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  • Day 1

    Bogotá, Colômbia

    November 26, 2017 in Colombia ⋅ ⛅ 15 °C

    Uma viagem nunca se faz sem sobressaltos, depois de quase 30 horas a viajar de regresso do Camboja com as pernas cheias de picadas que trago desde Koh Rong, possivelmente de uma aranha, em que meia volta só me apetece arrancar as calças de coçar e até fazer sangue ou aliviar, chegámos a Lisboa e faltavam duas malas, a minha e a da Filipa. Tinha tudo nessa mala para seguir viagem para Bogotá. Aliás tinha menos de 24 horas em Lisboa em que a única preocupação seria lavar a roupa suja secar com máquina de secar e colocar novamente na mochila, tudo o resto já lá estava.
    Nem sequer conseguiram localizar as malas para dizer onde estavam e quando as receberiamos. Que raiva, em vez de descansar tenho que comprar o mínimo indispensável para continuar a viagem claro que muita coisa ficará em falta. Comprei uma mochila, alguma roupa interior, frascos para colocar os produtos de higiene. Fica a falta bikini, secador, protector, repelente, pente, material de snorkeling entre outros mas principalmente uma garrafa de água Grayl para destruir os micróbios da água, necessária para a cidade Perdida que me deu tanto trabalho a obter e principalmente que custa uma fortuna.
    Na escala de 5 horas em Madrid, deu para ver o filme da Angelina Jolie (First they killed my father) que relata através dos olhos de uma miúda de 7 anos, a subida ao poder do Khmer Vermelho, o assassinato de um quarto da população e a devastação das zonas urbanas.
    A chegada ao aeroporto de Bogotá foi animada com música e gritos de amigos e apoiantes da selecção feminina de futsal que viajava conosco.
    Ainda demoramos 25min para chegar ao nosso hotel que fica no centro histórico, La Candelaria.
    Parece uma cidade bastante limpa, mas quase fantasma, as 21h de domingo já não havia ninguém na rua, não sei se por ser tarde ou perigoso. A verdade é que no hostel disseram logo que ia ser difícil arranjar alguma coisa para jantar.
    Toro Joro aqui no bairro, foi o nosso destino, até consegui um burrito vegetariano. O menu era apresentado num ecrã com um toro de brinco no nariz a dançar, para contrastar a máquina registadora é só uma máquina de calcular e nem vendida cerveja, só havia refrigerantes de máquina.
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