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  • Day 3

    Kruger Safari

    December 28, 2018 in South Africa ⋅ ⛅ 25 °C

    Acordámos às 4h30 da manhã para um safari já previamente organizado. Uma lancheira de pequeno almoço que o nosso alojamento tinha nos preparado no dia anterior, uns calções e uma t-shirt apesar dos avisos da Filipa, que tinha gelado neste safari há 3 semanas atrás.

    No dia anterior, tinha sido o dia mais quente dos últimos 10 anos. Era impossível termos frio.
    Mas a realidade foi completamente diferente.
    Fomos os primeiros a entrar no parque, a nossa guia Jean levou nos logo ver os leões, passando por todos os animais que já tinhamos vistos no dia anterior mas com uma visão tão apurada, que nem sei como é que ela distinguia muitos dos animais, muito longe e camuflados.
    Felizmente ficamos sozinhos no nosso Jeep, com binóculos para todos. O único problema foi que em vez do sol aparecer, o frio, o vento e a chuva não nos largaram.
    A Jean tinha mantas para todos e capas da chuva, mas tínhamos que nos enrolar todos para estar minimamente confortável.

    Para além do que tínhamos visto no dia anterior, vimos leões, hipopótamos, búfalos, gnus, hienas, águias e uns quantos abutres nas árvores da morte. Árvores essas que diariamente morrem porque os elefantes para além de comerem a casca, arrancam os ramos para comer as folhas mais facilmente. Muitas árvores são também derrubadas nesse processo. Curiosamente, o animal dominante é o elefante e não o rei da selva.

    Dos 10mil rinoceronte que já viveram neste parque, neste momento só sobrevivem 3mil. São mortos 2 rinocerontes por dia através da caça furtiva, a maior parte das vezes durante a noite. Outra das curiosidades partilhadas pela Jean é o número de pessoas mortas por hipopótamos em África: 400 por ano.

    Chegamos ao Phumula Lodge, o nosso alojamento, por volta das 16h, gelados mas felizes, só faltou ver os leopardos.
    Fizemos um churrasco e depois de jantar para tentar definir quem ia buscar mais vinho, jogámos a um jogo. Este jogo deve ter 4 jogadores em simultâneo, mas apenas um é posto à prova de cada vez. O primeiro jogador tem que dançar, o segundo tem que dizer objetos representativos de uma cor (ex:banana =amarelo), o terceiro tem que dizer contas de matemática cujo o resultado não excede o número 10 e o quarto jogador, posto a prova, tem que imitar quem está a dançar, dizer as cores dos objetos que o segundo jogador está a dizer e fazer as contas que o terceiro jogador está a pedir.
    Claro que acabamos por ir todos juntos beber um copo ao bar, porque não chegamos a conclusão de quem seria a vencedor.
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