Colombia
Puebloviejo

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Travelers at this place
    • Day 22

      Le Marécage (la Ciénaga)

      August 8, 2023 in Colombia ⋅ ☁️ 29 °C

      Nous visitons aujourd'hui la ciénaga grande de Santa Marta, qui donne son nom à la petite ville qui le borde. Malgré des abords peu engageants (cinénaga = marais ou marécage), l'endroit est magnifique : une gigantesque étendue où se mêlent les eaux du fleuve Magdalena et de la mer caribéenne. Le tout à une profondeur de 80cm-1m maximum ! Résultat : des forêts de mangroves abritant moult oiseaux, du poisson à profusion, et des petits villages de pêcheurs sur pilotis.
      Villages répondant aux doux noms de Nueva Venicia et Buenavista. Composés de cabanes, fabriqués pour la majorité avec du bois et de la tôle, de quelques ilots artificiels, d'églises, de multiples salles de billards et d'écoles, reliées entre elles par des passerelles et des ponts en bois. Et même un terrain de foot !
      L'endroit est assez irréel. Atmosphère de bout du monde, suspendu dans le temps. Une quietude qui contraste tellement avec les autres villages de la côte. Pour cause, ici les gens ne marchent ni de conduisent, ils barquent. Pour se déplacer, aller faire les courses, checker son voisin ou se jeter un petit godet. Absolument tous les trajets se font en canoës. Chaque famille en possède plusieurs. Une pour la pêche, une pour le quotidien. Les plus grands font office de transports en communs. A 5 ans, les enfants savent déjà les manier.
      La veille, nous avons pu profiter de l'ambiance moins nature mais néanmoins très locale de la ville elle même : pas un touriste à l'horizon, plage très animée, concert chrétien sur la place, et gang de policiers logeant dans notre hôtel. Petite surprise lorsque notre conducteur de tuk tuk ( vélo avec remorque local ), lorsque suite a notre réflexion sur le nombre de trous sur la route, après une belle tirade sur les effets a long terme de la colonisation, nous lache lache une petite citation de Napoléon. Cultivé le senor !
      Ce soir, petite pause au bord de la piscine avant d'attaquer le parc Tayrona demain !
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    • Day 8

      Barranquilla hasta Tayrona

      February 20, 2023 in Colombia ⋅ ☀️ 27 °C

      3 ème journée à Barranquilla,
      On se lève en pleine forme, petit déj sur le pouce, taxi, 2h de bus (en compagnie d'une partie du groupe du mariage), et nous voilà en route pour Santa Marta, plus ancienne ville d'Amérique du Sud.
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      Petite remarque sur les transports entre villes : il y a des régiments de mini-bus (15 places) qui partent toutes les 15 minutes, environ, vers toutes les villes proches. Ici, il n'est pas vraiment possible de réserver via internet, il faut aller sur place, faire la queue longtemps, pour parfois s'entendre dire qui n'y a plus de place.
      Mais cela ne nous est encore pas arrivé !
      Le premier bus (Carthagène Barranquilla) était assez... basique, mais celui duquel on écrit ce message (vers Santa Marta) est tout confort, a du wifi, étiquetage des bagages etc)
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      Comme la journée se passera surtout dans les bus et Taxi, on vous propose un petit supplément de carnaval, avec d'autres vidéos et photos.
      Cette appli ne nous permet pas de publier plus 2 vidéos par publication, on a donc fait un petit résumé avec 3 vidéos que vous trouverez ici (et encore quelques photos) !
      (Ne faites pas attention au petit filigrane en bas à droite).
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      Arrivés à Santa Marta, pause déjeuner avec une amie de Maria et direction Tayrona pour passer la nuit avant la randonnée dans le parc prévue demain. Le bus est différent de ceux pris jusqu'à maintenant : c'est un bus de ville, il s'arrête donc pour chaque âme perdue sur le chemin grâce au rameuteur penché par la porte du bus criant la destination. Il nous dépose devant notre logement, royal. Et tout ça pour l'extravagante somme de 1,5€ (pour environ 1h de bus "porte à porte").
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      Nous entrons dans notre logement de la soirée, quel dépaysement ! Nous sommes au plein milieu de la jungle : fourmis, fleurs, végétation luxuriante, cabanes, (moustiques...), wow !
      Mauvaise surprise par contre, leur système de réservation n'a pris en compte qu'un seul lit (simple) pour deux. Aïe ! Nous serons donc célibataires pour la soirée.
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    • Day 4

      Cidade Perdida - First day

      November 29, 2017 in Colombia ⋅ ⛅ 29 °C

      O que leva alguem a pagar 250 euros para fazer um percurso de 4 dias pela selva colombiana, mais propriamente no norte, na Serra Nevada para chegar a um sítio chamado a Ciudad Perdida, depois de ter recebido um email com um testamento a explicar a dificuldade do percurso, o nível de preparação física necessária, sem rede, nem acesso de qualquer tipo de transporte? 

      Acordamos no primeiro dia as 7h, para tomar o último pequeno almoço no hostel. Vieram nos buscar para fazer o check-in do percurso, deixar as malas e trazer apenas uma mochila com o mínimo indispensável para os 4 dias. Repelente, o mais possível não será suficiente, Tiamina, comprimido usado como repelente também, protetor, Voltaren para os músculos, lençol... 

      Depois de 2h30 num jipe em que metade do percurso já é a subir a serra num caminho de terra batida cheio de buracos, almoçámos numa pequena aldeia. 

      Está muito calor e um nível de humidade elevado, a primeira meia hora de percurso é relativamente fácil, mas depois atravessar um rio descalços, começámos a subir, o suor misturado com protetor e a respiração ofegante que se intensifica devido à altitude, vai nos acompanhar ao longo dos 4 dias. A subida é íngreme, o piso irregular, a cadência de marcha puchado. Na segunda paragem, depois de duas horas, deram nos melancia (provavelmente a melhor que já comi) e era tudo o que o meu corpo pedia. O coração já saía pela boca mas pensava: este é o primeiro dia, os próximos serão mais fáceis senão ninguém aguentará. No meio dessa subida perigosa ainda conseguimos ver algumas motas passar rios, lama, pedras, etc.
      Só quando começamos a descer, com o percurso devastado pelas chuvas, é que as motas já não passam. É o único meio de transporte para além das mulas que carregam mercadorias. A descida é igualmente íngreme, cheia de lama, com passagens difíceis e probabilidade de escorregar e cair muito elevada. Aliás logo no início da descida uma rapariga do nosso grupo caiu.  

      Chegámos ao primeiro acampamento perto das 16h30 para mergulhar numa cascata lindíssima no meio da selva, tomar banho de água fria e jantar. Às 20h muitos já estavam a deitar-se, para recuperar do dia e estar fresco para o dia seguinte. Tínhamos acabado de saber que acordariamos as 5h da manhã para estarmos prontos as 5h30 e arrancar as 6h.

      O acampamento era constituído por 16 beliches colados uns aos outros, com uma rede de mosquitos a proteger cada cama, uns bancos corridos com mesas junto à cozinha e umas casas de banho muito simples, mas nada más para o meio da selva. 

      Neste acampamento dormiam dois grupos de 15 pessoas. No nosso grupo tínhamos um guia, Ciser, dois ajudantes, Sandra e Daniel e um cozinheiro, o La Vaquita.
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    • Day 6

      Ciudad Perdida

      December 1, 2017 in Colombia ⋅ ⛅ 28 °C

      Fomos finalmente conhecer a Cidade Perdida. Afinal o acampamento ficava a 1km, mas nada é dado de graça, temos mais 1200 degraus para subir, degraus pequenos, íngremes e escorregadios. Claro que no regresso muita gente escorregou. 

      A Cidade Perdida tem vários patamares/níveis, em que quanto mais se sobe mais importante eram as pessoas que aí viviam. Hoje em dia, sobram apenas os círculos de perdras, dentro das quais construíam as casas de madeira e folhas de palmeiras. 

      A cidade Perdida, Teyuna, começou a ser construída no século  VIII e demorou 300 anos a ser construída.

      Foi construída por indígenas que vinham da América Central. Este povo que venera o sol (Sarancua), acreditava que essa localização era o centro do universo.

      Sarancua, depois de ter tido 3 mulheres  inférteis, uma branca, uma amarela e uma vermelha, encontrou uma preta com quem teve muitos filhos. As mulheres de Sarancua representam a terra, e preta é a cor da terra na cidade Perdida. 

      Viviam aqui 2 700 pessoas, um sítio rico em ouro que acreditavam ser sagrado e com os quais faziam muitos objetos e bijutaria. 

      No século XVI, quando os espanhóis chegaram a Colômbia, os indígenas trocaram peças de ouro por utensílios que os espanhóis trazia, que por falta de conhecimento achavam valiosos. 

      No entanto, a ganância do espanhol, trouxe os de volta para explorar o ouro, o que criou conflitos com os indígenas que acreditavam ser um recurso sagrado. Durante os conflitos muitos indígenas foram escravizados e outros fugiram, deixando a cidade abandonada. 

      Quando um indígena morria era enterrado por debaixo da sua própria casa com todo os seus pertences em ouro, pelo que mesmo depois de ser abandonada, esta cidade tinha muitos tesouros escondidos. 

      Em 1973, quando a cidade foi reencontrada, muita coisa foi roubada e vendida no mercado negro. Claro que onde há dinheiro, há conflitos e muitos deixaram a vida pela ganância, ao ponto da cidade passar a ser chamada de Green Hell. 

      Foi reabilitada e aberta ao público em 1976. Na altura não havia acampamentos fixos e os turistas traziam as próprias tendas para acamparem na Cidade Perdida. Devido ao caos provocado pelos turistas acabou por ser fechado ao público pelos indígenas, o que obrigou a 2 anos de negociações para ser reaberto. Na verdade, muitas empresas estrangeiras gostariam de explorar o ouro dessa área. Mas com o turismo, esta minoria ganha força para lutar contra a destruição do território. 

      No meio de tantos conflitos que este país teve, as F.A.R.C. também andaram por estas terras devido ao elevado número de plantações de coca na região e em 2003, chegaram a sequestrar 8 turistas de vários países durante 1001 dias. 

      Uma história negra e cheio de sangue para um sitio com tanta energia e uma vista imponente. 
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    You might also know this place by the following names:

    Puebloviejo

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