Colombia
Puebloviejo

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Travelers at this place
    • Day 8

      Barranquilla hasta Tayrona

      February 20, 2023 in Colombia ⋅ ☀️ 27 °C

      3 ème journée à Barranquilla,
      On se lève en pleine forme, petit déj sur le pouce, taxi, 2h de bus (en compagnie d'une partie du groupe du mariage), et nous voilà en route pour Santa Marta, plus ancienne ville d'Amérique du Sud.
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      Petite remarque sur les transports entre villes : il y a des régiments de mini-bus (15 places) qui partent toutes les 15 minutes, environ, vers toutes les villes proches. Ici, il n'est pas vraiment possible de réserver via internet, il faut aller sur place, faire la queue longtemps, pour parfois s'entendre dire qui n'y a plus de place.
      Mais cela ne nous est encore pas arrivé !
      Le premier bus (Carthagène Barranquilla) était assez... basique, mais celui duquel on écrit ce message (vers Santa Marta) est tout confort, a du wifi, étiquetage des bagages etc)
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      Comme la journée se passera surtout dans les bus et Taxi, on vous propose un petit supplément de carnaval, avec d'autres vidéos et photos.
      Cette appli ne nous permet pas de publier plus 2 vidéos par publication, on a donc fait un petit résumé avec 3 vidéos que vous trouverez ici (et encore quelques photos) !
      (Ne faites pas attention au petit filigrane en bas à droite).
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      Arrivés à Santa Marta, pause déjeuner avec une amie de Maria et direction Tayrona pour passer la nuit avant la randonnée dans le parc prévue demain. Le bus est différent de ceux pris jusqu'à maintenant : c'est un bus de ville, il s'arrête donc pour chaque âme perdue sur le chemin grâce au rameuteur penché par la porte du bus criant la destination. Il nous dépose devant notre logement, royal. Et tout ça pour l'extravagante somme de 1,5€ (pour environ 1h de bus "porte à porte").
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      Nous entrons dans notre logement de la soirée, quel dépaysement ! Nous sommes au plein milieu de la jungle : fourmis, fleurs, végétation luxuriante, cabanes, (moustiques...), wow !
      Mauvaise surprise par contre, leur système de réservation n'a pris en compte qu'un seul lit (simple) pour deux. Aïe ! Nous serons donc célibataires pour la soirée.
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    • Day 6

      Ciudad Perdida

      December 1, 2017 in Colombia ⋅ ⛅ 28 °C

      Fomos finalmente conhecer a Cidade Perdida. Afinal o acampamento ficava a 1km, mas nada é dado de graça, temos mais 1200 degraus para subir, degraus pequenos, íngremes e escorregadios. Claro que no regresso muita gente escorregou. 

      A Cidade Perdida tem vários patamares/níveis, em que quanto mais se sobe mais importante eram as pessoas que aí viviam. Hoje em dia, sobram apenas os círculos de perdras, dentro das quais construíam as casas de madeira e folhas de palmeiras. 

      A cidade Perdida, Teyuna, começou a ser construída no século  VIII e demorou 300 anos a ser construída.

      Foi construída por indígenas que vinham da América Central. Este povo que venera o sol (Sarancua), acreditava que essa localização era o centro do universo.

      Sarancua, depois de ter tido 3 mulheres  inférteis, uma branca, uma amarela e uma vermelha, encontrou uma preta com quem teve muitos filhos. As mulheres de Sarancua representam a terra, e preta é a cor da terra na cidade Perdida. 

      Viviam aqui 2 700 pessoas, um sítio rico em ouro que acreditavam ser sagrado e com os quais faziam muitos objetos e bijutaria. 

      No século XVI, quando os espanhóis chegaram a Colômbia, os indígenas trocaram peças de ouro por utensílios que os espanhóis trazia, que por falta de conhecimento achavam valiosos. 

      No entanto, a ganância do espanhol, trouxe os de volta para explorar o ouro, o que criou conflitos com os indígenas que acreditavam ser um recurso sagrado. Durante os conflitos muitos indígenas foram escravizados e outros fugiram, deixando a cidade abandonada. 

      Quando um indígena morria era enterrado por debaixo da sua própria casa com todo os seus pertences em ouro, pelo que mesmo depois de ser abandonada, esta cidade tinha muitos tesouros escondidos. 

      Em 1973, quando a cidade foi reencontrada, muita coisa foi roubada e vendida no mercado negro. Claro que onde há dinheiro, há conflitos e muitos deixaram a vida pela ganância, ao ponto da cidade passar a ser chamada de Green Hell. 

      Foi reabilitada e aberta ao público em 1976. Na altura não havia acampamentos fixos e os turistas traziam as próprias tendas para acamparem na Cidade Perdida. Devido ao caos provocado pelos turistas acabou por ser fechado ao público pelos indígenas, o que obrigou a 2 anos de negociações para ser reaberto. Na verdade, muitas empresas estrangeiras gostariam de explorar o ouro dessa área. Mas com o turismo, esta minoria ganha força para lutar contra a destruição do território. 

      No meio de tantos conflitos que este país teve, as F.A.R.C. também andaram por estas terras devido ao elevado número de plantações de coca na região e em 2003, chegaram a sequestrar 8 turistas de vários países durante 1001 dias. 

      Uma história negra e cheio de sangue para um sitio com tanta energia e uma vista imponente. 
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    Puebloviejo

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