Santos

Debora chegou no fim da noite, cansada, apenas dormiu, destarte, que acordei mais cedo do que costume para lhe preparar um café da manhã e lhe dar as boas-vindas de volta ao seu próprio lar. Ela, eufórica, me contava os detalhes, as glórias e os perrengues, encantada com sua primeira viagem sozinha, ao mesmo tempo que me questionava sobre os meus dias. Ela saiu antes de mim, pediu apenas fechar a porta, algumas horas depois, ainda pela manhã rumei em direção à Rodovia Régis Bittencourt, a BR 116 e consegui uma carona em poucas horas. Cheguei em Santos no início da tarde, caminhando até o canal 7 para encontrar meu 11° anfitrião deste mochilão. Ele se chama Gino, ítalo-brasileiro, com uma alma viajante, muita experiência em viagens, que em poucos minutos dialogando, já estava estupefato! Gino é de longe o mais experiente de todos que me hospedaram, carismático e sarcástico, aventureiro e louco por locais que poucos visitam. Enquanto ele retornava ao trabalho, fui andar pela orla de Santos. A orla é atraente, há pista de corrida, ciclovia, diversas estátuas e monumentos, toda arborizada e florida, porém, a praia é feia, feia demais e na parte que há o desague dos canais é fede absurdamente, uma lástima. Gino prepara uma macarronada e me pergunta sobre meus planos em Santos, ao mesmo tempo que me convida para jantar no dia seguinte, com um amigo dele – outro viajante, ainda mais experiente... Estou feito!Read more