• La ferme de L’Encantada

    Oct 21–22 in France ⋅ ⛅ 12 °C

    Hoje foi dia do Cédric retomar os treinos de bike e, por isso, entrámos na região dos ‘Altos Pirinéus’ e levámos a Cali até um parque de estacionamento perto do ‘ponto de partida’ de uma etapa que se previa dura.
    A Patrícia e o Boni ficaram entretidos no ‘bem bom’ enquanto o Cédric pedalou, montanha acima, até ao Col du Tourmalet, (um cume com 2.115 m). Pelo caminho foi desfrutando das magníficas paisagens da cordilheira com a estrada serpenteante e vistas únicas para uma cascata, um teleférico e as pistas ainda sem neve. Foi sempre tirando muitas fotos e, pelo meio, ainda parou para deixar atravessar um rebanho (?) de lamas que por ali pastavam despreocupadas.
    Depois de regressar à Cali, tempo para uma banhoca e uma refeição leve, para ligarmos a slow cooker que, assim, vai cozinhando o jantar pelo caminho, e para voltarmos à estrada.
    Desta vez o destino foi uma quinta no meio das montanhas onde se produzem uns queijos de cabra fantásticos (os Tomme des Pyrenées), cheia de animais felizes e onde o dono é conhecido pela grande hospitalidade… e assim foi, mal entrámos com a Cali no portão, veio cumprimentar-nos rodeado de cães e disse logo que, se quiséssemos, hoje podíamos estacionar e ficar ali a dormir, perto dos cavalos… o Boni é que nunca tinha visto nada assim e ficou muito curioso (e um pouco amendrontado).
    A quinta chama-se ‘Ferme de l’Encantada’ e quando lhe perguntámos o porquê do nome ele explicou-nos que são um casal romântico e que se inspiraram numa música de amor que ouviram em Espanha. Conversa puxa conversa, o senhor faz bicicleta todo-o-terreno e, depois de ficar a saber que o Cédric hoje tinha feito uma etapa dura, recomendou-lhe um tratamento caseiro infalível: ao pequeno-almoço comer uma espécie de queijo fresco com mel que o irá recompor de tal forma que vai logo querer subir outra montanha e, nesse caso, ele recomenda o Col d’ Aubisque (1.709 m)…
    Vamos ver, vai depender da recuperação física mas também do tempo porque achamos que amanhã vai chover.
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