Chiang Mai

Saímos bem cedo de Chiang Rai para chegarmos à outra cidade Chiang, famosa por ser capital dos nómadas digitais. Um taxi Grab leva-nos ao hotel. Chegamos a tempo para uma das festividades mais importantes da Tailândia, o Songkran, ou ano novo budista. Nesta festividade o momento mais aguardado é quando os locais atiram água sobre as outras pessoas para lavar os pecados e começar o ano mais limpos e purificados. O que começa como um nobre propósito acaba numa verdadeira batalha campal, onde todos estão armados até ao dentes. As fontes de água são aproveitadas para encher recipientes de todos os tamanhos e formas, pistolas, canhões e todo o tipo de armamento possível de encharcar ao máximo o próximo. Os claros vencedores são as famílias e amigos que vão em jeeps de caixa aberta, circulando pela cidade, com contentores de cem litros em cima.
A nossa passagem por esta cidade fica marcada pelo reencontro com o nosso amigo Scott, a festa por toda a cidade, o calor infernal, aliviado brevemente pelos cubos de água despejados sobre as nossas cabeças e a sempre presente poluição, que tornava os dias um pouco mais cinzentos.
A cidade tem várias zonas que não pudemos explorar e por isso ficámos com uma visão limitada daquilo que tem para oferecer. Também terá que ficar para uma próxima o curso de Vipassana que se realizava num dos templos, no topo de uma montanha.
Fomos ainda informar-nos sobre as tatuagens milenares realizadas por monges budistas, feitas com a técnica de bamboo, conhecidas como Sak Yant, que têm para além do efeito visual uma função de proteção ou fortalecer um objectivo específico, através de mantras. Ficou acordado fazermos uma ao voltar de Pai, o nosso seguinte destino.Read more