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  • Day 2

    Crocodile Bridge Gate

    December 27, 2018 in South Africa ⋅ 🌙 31 °C

    Depois dum almoço na tasca mais concorrida da Paiva Couceiro, fomos deixar o meu pai no aeroporto. Passámos no Vasco da Gama para comprar as últimas coisas (não resistimos e comprámos uns óculos de sol também).

    Às 16h, chegámos ao aeroporto para despachar as malas, mas tivemos logo uma surpresa. Não tínhamos direito a mala de porão. Quem compra discount, não tem todas as regalias.
    A nossa sorte é que podemos levar as mochilas como bagagem de mão, tivemos que deixar fora alguns cremes, comprar uns fraquinho para tentar salvar alguns... Eu a reclamar porque não podia levar a minha máscara toda para o cabelo!

    A viagem demorou quase 11h e pouco dormi. Chegámos às 8h da manhã a Maputo, sem vistos, porque depois de uma hora de espera no consulado desisti e mais ninguém quis ir. Foi o melhor que fizemos, porque o visto no aeroporto é metade do preço do que no consulado. É verdade que esperamos duas horas mas pagamos 50€ para duas entradas em Moçambique. No consulado eram 110€.

    Fomos buscar o carro alugado e ao meio dia estávamos a atravessar a fronteira para África do Sul, rumo ao Kruger.

    Um caos, num ambiente pesado, provavelmente de contrabando e prostituição ou pelo menos era o que parecia. Muitas mulheres debaixo de guarda-sóis com maços de notas na mão.
    Mal chegámos a fronteira mandaram-nos parar, um tipo de calções e chinelos queria os documentos do veículo. Felizmente já sabíamos que isso podia acontecer e tínhamos a recomendação de não dar os documentos a ninguém.
    Mandou-nos estacionar com tanta convicção, e já irritado porque estávamos a negar, que quase que íamos cedendo. Mas o Mirco estava convicto que não devíamos encostar e ficar na fila para atravessar a fronteira. Seguimos devagar no meio do engarrafamento cheio de polícias a revistar carros.

    Acabámos por passar pelos pingos da chuva, sem mostrar nem documentos, nem bagagem.
    Já na África do Sul, parámos na primeira bomba para comprar qualquer coisa. Estacionámos o carro à frente de uma cabana de madeira de porta aberta com uma senhora quase nua, com uns seios enormes e descaídos, de maço de notas na mão.

    Estavam mais de 40 graus, quase não dava para estar na rua. A paragem foi rápida e fomos diretos para o Kruger. Só pagamos a entrada do parque para andar livremente com o nosso carro.

    Este parque de quase 20mil km2, do qual só vamos conseguir ver 5% alberga todo o tipo de animais.
    Vimos milhares de impalas, zebras, girafas, elefantes, cágados, rinoceronte (bem ao longe), aves de rapina e provavelmente muita coisa nos passou ao lado, camuflado na vegetação.
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