Não podíamos deixar de ir ao Corvo e descer à cratera.
A viagem de barco até lá foi um pouco atribulada, felizmente tínhamos trazida as gabardines, caso contrário estaríamos bem molhados.
Apanhámos a carrinha do senhor Carlos para cima e de lá, descemos para o caldeirão. Lá em cima a visibilidade era reduzida, mas à medida que íamos descendo ia ficando cada vez melhor.
O caminho não é muito fácil e por causa disso muita gente desiste, mas vale muito a pena.
Regressámos esfomeados para comer no único restaurante da ilha de 430 habitantes, onde todos já foram vacinados contra o covid.
A viagem de volta foi um pouco mais calma, passando pelas grutas das Flores com as cascatas a cair diretamente no mar e o nosso capitão com uma perícia de muitos anos de experiência a passar no meio das rochas.
Depois de um bom banho e uma hora de descanso, atravessamos outra vez a ilha para ir jantar ao Moreão. Uma tascazinha com um cheiro a fumo das lapas, que nem a empregada de fato treino, provavelmente dona do restaurante, aguentava.
Mas comemos possivelmente o melhor peixe grelhado de sempre. O marido na cozinha, a senhora a servir mesa, com uma simpatia típica desta ilha. A nossa conta em vez de ter o número da mesa dizia: "o casal ao lado do frigorífico".
No final no meio da conversa de pagamentos, ela rematou (num tom de brincadeira) com, se quiserem voltar, "give me the card e eu faço o resto".Read more
Traveler É incrível, não é? ❤️
Be Kyan Mesmo incrível, a natureza é mesmo brutal ❤️❤️
Traveler Muito bom