• Porquê, porquê, porquê

    21 septembre 2024, Sao Tomé et Principe ⋅ ☁️ 26 °C

    Acordar às 7 da manhã, passar 3h no aeroporto de Lisboa - onde chegámos ao avião na última chamada - mais 6h30 de voo, com atraso devido à greve de controladores aéreos de Espanha, mais umas horas até levantar o carro (porque aqui é tudo leve leve) e chegar ao nosso destino no meio do nada, a ouvir mil vezes "porquê, porquê" e "é onde?", por mais paciência que tenhamos, ela não chega...

    Nunca vi o aeroporto de Lisboa tão caótico, para além de que no meio da nossa falta de planeamento, tínhamos esquecido que não era suposto levarmos mala de porão, agora só nós resta pagar uma fortuna pela mala em cada vôo. Tinha filas intermináveis para tudo, para além de que demoram sempre muito tempo para verificar os papéis do Benji.

    O Benji como sempre não dormiu nas 6h30 de vôo, foram horas a tentar acalmar a excitação para não incomodar muito os passageiros à nossa volta, mas com muito pouco sucesso.

    Foi uma sorte gigante termos trazido (por acaso) o boletim de vacinas do Benji, sem saber que era obrigatório...

    Claro que fomos logo enganados por um taxista para ir para o centro de São Tomé buscar o carro que tínhamos alugado. Uns 20 euros para fazer um pequeno percurso. Valeu a dica que em São Tomé não é preciso cinto, é tudo leve leve.

    Tinha reservado o carro com um contacto que me arranjaram. Não fizemos contrato, nem ela ficou com nenhuma informação nossa. É a base da confiança. No meio da escuridão das estradas pouco ou nada eliminadas viemos para o nosso refúgio, jantar ao som constante de uma cascata. O Benji nem conseguiu jantar.
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