São Tomé e Príncipe 2024

September - October 2024
A 14-day adventure by Be & Tiago Read more
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  • Day 1

    Porquê, porquê, porquê

    September 21 in São Tomé and Príncipe ⋅ ☁️ 26 °C

    Acordar às 7 da manhã, passar 3h no aeroporto de Lisboa - onde chegámos ao avião na última chamada - mais 6h30 de voo, com atraso devido à greve de controladores aéreos de Espanha, mais umas horas até levantar o carro (porque aqui é tudo leve leve) e chegar ao nosso destino no meio do nada, a ouvir mil vezes "porquê, porquê" e "é onde?", por mais paciência que tenhamos, ela não chega...

    Nunca vi o aeroporto de Lisboa tão caótico, para além de que no meio da nossa falta de planeamento, tínhamos esquecido que não era suposto levarmos mala de porão, agora só nós resta pagar uma fortuna pela mala em cada vôo. Tinha filas intermináveis para tudo, para além de que demoram sempre muito tempo para verificar os papéis do Benji.

    O Benji como sempre não dormiu nas 6h30 de vôo, foram horas a tentar acalmar a excitação para não incomodar muito os passageiros à nossa volta, mas com muito pouco sucesso.

    Foi uma sorte gigante termos trazido (por acaso) o boletim de vacinas do Benji, sem saber que era obrigatório...

    Claro que fomos logo enganados por um taxista para ir para o centro de São Tomé buscar o carro que tínhamos alugado. Uns 20 euros para fazer um pequeno percurso. Valeu a dica que em São Tomé não é preciso cinto, é tudo leve leve.

    Tinha reservado o carro com um contacto que me arranjaram. Não fizemos contrato, nem ela ficou com nenhuma informação nossa. É a base da confiança. No meio da escuridão das estradas pouco ou nada eliminadas viemos para o nosso refúgio, jantar ao som constante de uma cascata. O Benji nem conseguiu jantar.
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  • Day 2

    Dia de missa

    September 22 in São Tomé and Príncipe ⋅ ☁️ 24 °C

    Logo de manhã, demos boleia a uma senhora com 3 crianças para ir à missa.
    A maioria das pessoas estavam bem vestidas e todas as igrejas estavam cheias e de portas abertas. Dava para ouvir o som das pessoas a cantar enquanto passávamos de carro.

    Subimos para a cascata de São Nicolau, mas não tínhamos noção que fica a quase 800m de altitude. Principalmente ao subir o tempo está mais encoberto e até a chover.
    Perto da cascata, demos boleia a duas miúdas lindas, super tímidas, mas felizes porque teriam que andar mais de meia hora a chuva para ir para casa.

    Já a chegar à costa, o Benji pediu para ir à praia. As crianças curiosas à nossa volta queriam atenção. Queriam aprender a nadar, mas achei eu que seria muito mais fácil ajudar a boiar. Depois de lhes mostrar como se fazia, todos queriam experimentar. Uma a uma, da mais pequena de 6 anos a mais alta que era maior do que eu, tiveram a sensação de boiar. Os sorrisos de felicidade são impagáveis. "Que sensação incrível" dizia uma delas. "Agora vamos treinar todos os dias".

    Na areia, as crianças queriam estar à nossa volta, estavam sedentas de ver algo diferente. Quando propus fazer um castelo, ficaram maravilhadas, não sabiam como fazer. Mas todas ajudaram a fazer as 4 torres e as muralhas.

    Fomos almoçar ao Papa Figos, um arroz da terra, para depois regressar ao alojamento no meio da floresta. O Benji estava tão cansado, dormiu mais de 3h e tivemos que o acordar para jantar. Aqui são leve leve, para algumas coisas, mas para o horário de jantar nem por isso. As 18h30 estavam a bater à porta a dizer que o jantar estava pronto. Tivemos que acordar o Benji.
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  • Day 3

    Almada Negreiros

    September 23 in São Tomé and Príncipe ⋅ ☁️ 25 °C

    O alojamento não estava pago, não tínhamos dinheiro suficiente e não havia internet. Depois de algumas conversas com o patrão que estava fora, perceberam que tinham que ir à cidade para pagar a conta. Nós aproveitamos para visitar a quinta e dar mergulhos na piscina. A quinta estava carregada de cacau, banana, papaia, ananás e junto à piscina tinha um pequeno lago com peixes e tartarugas, para satisfazer a curiosidade das crianças.

    O Google é sempre nosso amigo, a caminho da casa museu Almada Negreiros, mandou-nos por uma estrada de terra batida. O caminho está incrível, passando por pequenas aldeias cheias de crianças curiosas e animais soltos. Depois de quase 20 minutos chegamos a uma subida acentuada, cheia de lama e pedrinhas. Depois de várias tentativas, com e sem tração no jipe, fazendo a delícia de quem ali morava, ainda ouvimos como dica: "mete a oitava!!". Acabamos por desistir e só quando perguntamos é que nos disseram que com lama não se conseguia subir. Tivemos que voltar para trás e dar uma volta muito maior.

    Almoçamos um delicioso menu de degustação na casa museu de Almada Negreiros, nascido em São Tomé e arrancado de cá aos dois anos para ir viver para Cascais. Uma casa típica de madeira, alta para resistir as chuvas e com uma varanda toda a volta.

    Antes de seguir para o nosso próximo alojamento passamos no museu café, no Monte Café. Com a independência do Brasil, os portugueses precisavam de continuar a produzir café e cacau. Convenceram angolanos, moçambicanos e cabo-verdianos a virem para São Tomé trabalhar no café com um contrato de trabalho, 20 escudos por dia. Só no local é que eles percebiam que desse valor era descontado o alojamento, a comida e a saúde. No final, ainda ficavam a dever e não tinham forma de regressar, criando as suas famílias por cá. Infelizmente com as alterações climáticas o país é mais quente, menos húmido, menos propício para o café.

    Já no alojamento com uma vista incrível sobre o mar, tivemos que pôr o Benji a dormir. Mais uma vez tivemos que o acordar para jantar. Ao lado da cama dele andava uma aranha enorme. Só tive a reação de o tirar e enfiar na nossa cama a fingir que era uma brincadeira.
    Perguntámos se deveríamos nos preocupar, mas pelos vistos elas não picam, ainda assim olho bem para onde meto os pés...
    Jantámos no restaurante do alojamento, mas ninguém nos avisou que era mais um menu degustação e que o Benji também ia comer um menu igual ao nosso. Duas entradas, uma sopa, um prato com um peixe enorme para cada e fruta para terminar. Acho que a meio da sopa já não tinha vontade de comer mais, tudo o resto foi forçado. Ainda assim, foi o melhor peixe que comemos até agora.
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  • Day 4

    Doce, Doce

    September 24 in São Tomé and Príncipe ⋅ ☁️ 23 °C

    Acordamos todos muito cedo, porque o dia começa cedo e a partir das 6 horas da manhã ouve-se vozes longínquas das aldeias próximas e barcos de pescadores que começam a trabalhar.

    Depois de um bom pequeno almoço com vista sobre o monte e o oceano, fomos à lagoa azul. Uma pequena baía com mais pedras do que areia mas com muita vida debaixo de água que deve ser de um azul incrível quando há sol... Tivemos a fazer snorkeling, acho que vi mais ouriços do mar do que peixes mas se calhar não estávamos do lado certo da baía.

    Depois do mergulho seguimos caminho, queríamos descer a única estrada que havia do lado oeste da ilha e que termina numa ponte que caiu e nunca foi arranjada.

    Um caminho lindíssimo junto ao mar, passando por praias de areia preta. É uma estrada para se fazer devagar contornando os buracos e cumprimentando as pessoas à beira da estrada, cada uma com a sua missão para contribuir para as comunidades visivelmente muito pobres.

    Ao longo das estradas as crianças vêm a correr ao lado do carro a toda a velocidade a gritar: "doce, doce". Até o Benji já respondia que fazia mal aos dentes.

    Na regresso, fizemos uma visita à roça Diogo Vaz, gerida por franceses, tendo ganho o ano passado, o prémio de melhor chocolate do mundo. Aprendemos como funciona todo o processo, bastante manual, desde a escolha das frutas, à escolha dos grãos, ao processo de fermentação, secagem e armazenamento.

    Já passava das 15h quando paramos para almoçar no Mucumbi. Um lodge bem luxuoso com uma vista incrível sobre o mar, com todos as condições, desde alojamento, restauração, 4x4 e muito mais. Já não tínhamos internet há mais de um dia e quando ligamos ao wifi do restaurante, descobrimos que o nosso voo para Príncipe para o dia seguinte, tinha sido cancelado. Tivemos que reorganizar tudo para seguir um dia mais tarde.

    O regresso ao nosso alojamento Monte Mar ainda foi longo, pela estrada cheia de buracos. Chegamos a tempo do pôr do sol na praia do Tamarindo, para dar uns últimos mergulhos.
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  • Day 5

    Roça Agostinho Neto

    September 25 in São Tomé and Príncipe ⋅ ☁️ 26 °C

    Começámos bem o dia, o Benji empoleirou-se no autoclismo e provocou uma inundação na casa de banho e no quarto. Vamos ter que pagar 40 euros pelo arranjo.

    O nosso primeiro destino foi a roça Augustinho Neto, onde fomos acompanhados pelo Léo, um guia local, que nos contou a história da roça em troca do que quisermos dar no final, para ajudar a comunidade extremamente pobre que ali vive.

    Uma roça abandonada depois da independência, num elevado estado de degradação. Continha até um enorme hospital com uma vista incrível, que servia tanto para os negros como para os brancos - com ligeiras diferenças...Está em ruínas, mas ainda assim os quartos do primeiro andar foram transformados em casas de famílias inteiras.

    Todas essas histórias remetem-nos para o século passado. Onde os portugueses usavam e abusavam. A ostentação era tal que até tinham hipopótamos, gorilas e cobras em jaulas no jardim.

    Antes de ir comer a famosa santola a Neves (petisqueira Santola), ainda fomos dar um mergulho à Lagoa azul para aproveitar que o tempo estava mais descoberto.

    Acabámos por comprar um cartão de dados para descobrir que cancelaram o nosso voo para Príncipe outra vez e que o próximo voo seria só passado 3 dias. Depois de muitas voltas, reviravoltas e cancelamentos, decidimos não ir a Príncipe e remarcar/reorganizar todos os alojamentos e carros.

    É por isso que não gosto muito de ter tudo planeado, mas com uma criança temos que ter algum planeamento.
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  • Day 6

    Club Santana

    September 26 in São Tomé and Príncipe ⋅ ☁️ 26 °C

    Hoje o Benji encontrou os pensos rápidos, gastou quase todos nas pernas e andava a coxear enquanto fazíamos as malas.

    Passámos no supermercado Super Ckdo, com todos os produtos do pingo doce, mas mais caro, e seguimos para o Club Santana. O objetivo era marcar o mergulho e comer por lá. É um resort enorme com uma praia lindíssima no meio das árvores, onde os pobres ficam de um lado e os ricos do outro - faz lembrar um pouco a África do Sul.

    Quando entrámos, pediram para nos dirigirmos à recepção. Talvez não estivesse ninguém no Dive Center. Queríamos dar um mergulho na praia para satisfazer a impaciência do Benji antes de ir almoçar. Com tantas regras que estes resort têm, ainda por cima completamente vazio num dia de semana, queriam que tirássemos o carro do estacionamento deles, para colocar do outro lado da praia, dar o mergulho e voltar para almoçar. Com algumas perguntas, o Valentim queria provar o quão ridículo era o que estavam a pedir.

    Entretanto, foram autorizados por um senhor que fumava o seu cigarro na rua a deixar-nos dar um mergulho. Mas tínhamos um segurança para nos acompanhar, aliás um foi comigo até ao Dive Center, podia me perder nos 100m em linha reta e outro ficou na praia ao pé do Valentim e do Benji.

    Tivemos azar, não vamos conseguir mergulhar nos próximos dois dias e por isso teremos que agendar depois de regressar do sul da ilha.

    Ao almoço, o nosso dramático tinha uma impressão no olho que já não podia, veio o caminho todo para casa com a mão no olho. Depois de uma sesta longa, continuava a choramingar por causa do olho e não largava por nada. Com esses dramas nunca sabemos o quanto é verdade. Mas forçámos a largar o olho porque quanto mais pressão pior. Bebeu água, comeu puré de fruta e banana. Cantei umas músicas de embalar. Com isso tudo ele foi lacrimejando e passado algum tempo já estava todo sorridente a brincar com o balão.

    Jantamos na Casa Cantagalo, a 10 minutos da nossa Guest House Domus.
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  • Day 7

    FACA

    September 27 in São Tomé and Príncipe ⋅ ☁️ 26 °C

    Foi mais um dia cheio e muito rico a todos os níveis, sem expectativas, deixando as coisas fluírem e levarem-nos em vez de sermos nós ao comando.

    A roça Água Izé foi a primeira que nos aproximou mais da população local. Na entrada da roça, fomos abordados pelo Carlos, um miúdo de 19 anos que tenta ganhar algum dinheiro com estas visitas. Se nos abstrairmos da profunda degradação do local, até parece que no passado teria sido um sítio bonito de se viver. Pequenas casas individuais de cada lado da rua principal, albergavam os trabalhadores, os solteiros de um lado e os casados do outro.

    Esta é uma das maiores e mais importantes plantações de cacau. Pertencia a João Almeida, um são-tomense descendente de uma família mestiça, abastada de São Salvador da Baía, que em 1855 introduz a cultura de cacau em São Tomé e Príncipe.

    No topo da roça, consegue-se imaginar um lindo hospital, que tal como nas outras roças, as pequenas salas que não ruíram são hoje casas de locais. Na realidade, os hospitais eram construídos no topo por causa das doenças contagiosas, para estarem mais afastados e principalmente para melhorar a circulação do ar. Enquanto visitávamos o hospital, o Benji ficou a jogar à bola com os miúdos. Esses mesmos miúdos que queriam andar connosco de mão dadas. Uma vez que a maioria tinha 7 anos e já sabiam ler, oferecemos um livro do Benji que fez a alegria das crianças.

    Uma das fábricas de óleo de palma, cacau e sabão está hoje em dia transformada num centro cultural, com uma exposição permanente, mas que também traz artistas de diferentes culturas para partilhar a sua arte e deixar alguma presença. A FACA (Fábrica de Arte e Cidadania Ativa) é um espaço onde se pode aprender a tocar guitarra, piano e também se pode ler numa pequena biblioteca. Um estudante de música vai explicando cada canto da exposição e as conquistas da FACA, tocando de vez enquanto um pouco de guitarra e até cantando para nos mostrar o trabalho dele.

    Com o coração cheio, fomos beber vinho de palma com a comunidade. Temos que fechar os olhos aos copos que são apenas passados num balde de água. O mesmo para todos. Uma senhora com alguma idade, vende o vinho de palma à porta de casa, onde se juntam algumas pessoas para beber e ficar à conversa. Tinham nos dito que o vinho demorava 4 a 6h para fazer e que teria 2 graus de álcool. Mas depois de 2 frascos (frasco de grão que servia de copo) já sentia muita leveza... O Benji ficou a brincar dentro de casa com os netos da senhora e nós na conversa lá fora. A mítica frase do dia foi:
    "Quem morre é burro, porque no caixão está muito calor!"
    Antes de irmos embora, fomos convidados a voltar para almoçar na casa de um deles. Quem sabe!

    Antes de almoçarmos, passámos pela boca do inferno. Existe um mito que só o dono da roça conseguia entrar e sair. Todos os outros morriam. Aliás, o dono da roça no seu cavalo branco entrava na boca do inferno e saía em Portugal.

    Depois da sesta, fomos a pé no meio do mato para mais uma praia deserta, não podemos passar o dia sem dar um mergulho na praia, se não o Benji fica impossível.

    Fomos petiscar a Vilma, na capital, pela primeira vez. Apesar de ser cedo, o Benji estava tão cansado que pediu para se deitar no banco do restaurante e ficou a dormir enquanto jantámos.
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  • Day 8

    Chove chuva

    September 28 in São Tomé and Príncipe ⋅ ☁️ 25 °C

    Chuvas torrenciais incansáveis caiem sobre o nosso caminho. Ficamos com pouco espaço de manobra para sair do carro e visitar alguma coisa ou alguma praia.

    Vamos descendo ao longo da costa, dando boleia a quem tiver sorte de nos encontrar. Sempre é menos uns km que fazem debaixo de chuva. Muitos deles apenas com folhas de palmeiras para se proteger.

    Numa das boleias que demos, até nos desviámos do nosso caminho para deixar uns trabalhadores na fábrica de óleo de palma, a AgriPalma. São muitos km de palmeiras onde trabalham mais de 1000 pessoas.

    Fomos almoçar à frente da imponente cascata pesqueira, mas tememos várias vezes ficar atolados tal era o estado dos caminhos.

    Hoje ficámos a dormir numas casinhas de madeira na praia grande. Um espanhol reformado alugou o terreno às forças armadas por 25 anos, investindo o seu dinheiro neste lugar misterioso, principalmente debaixo de chuva.
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  • Day 9

    Mão Branca

    September 29 in São Tomé and Príncipe ⋅ ☁️ 25 °C

    Eram 6h da manhã, quando o Tomás, o espanhol dono do lodge, bateu-nos à porta com tanta força que acordei completamente sobressaltada a querer chamar-lhe todos os nomes.

    Era para um bem maior, uma tartaruga de 160km da espécie mão branca deve ter vindo desovar. Infelizmente, quando chegou a luz do dia, ela desorientou-se e como vê muito mal fora de água não consegue voltar. Tiveram que chamar ajuda. Ajuda essa que patrulha constantemente as praias onde as tartarugas vão desovar para proteger os ovos escondidos debaixo da areia, dos cães ou outros predadores.

    A ajuda chegou cedo, começaram por tentar empurrar a tartaruga para a direção do mar. Infelizmente ela muito atrapalhada não quis seguir o caminho. A única forma de ajudá-la é vira-la ao contrário e puxá-la até a praia, para depois virá-la outra vez e deixá-la seguir o seu caminho. Foi uma grande emoção vê-la nadar tranquilamente nas ondas depois de toda aquela aflição.

    Fomos almoçar no restaurante da praia Cabana. Na realidade era apenas uma pequena explanada onde a comida era confeccionada num alojamento mais acima. Mais uma praia incrível. Aliás o ranking está a subir à medida que a estrada vai se tornando mais esburacada. Os km de solavancos a 10km/h já são um pouco sofridos.

    Fomos pôr o Benji a fazer a sesta no paraíso. O Gombela, pequenos bungalows de madeira com vista sobre o oceano e pequenas praias de água turquesa, cheias de recantos. Tinha pequenos banquinhos de madeira e miradouros em cada direção.

    Antes de jantar, fomos dar um mergulho a praia piscina à melhor praia das férias - a piscina.

    Ao jantar aprendemos que o picante pode ser também conhecido como o "fura cuecas"...
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  • Day 10

    Praia Piscina

    September 30 in São Tomé and Príncipe ⋅ ☁️ 27 °C

    Acredito que esta será a minha praia de eleição em São Tomé. Duas piscinas de água turquesa formadas pelas rochas vulcânicas juntam-se a uma pequena praia com sombras naturais das árvores e das palmeiras.

    Chegámos cedo e por algum tempo eramos os únicos na praia, aliás como tem sido em quase todas as praias. Mas obviamente esta por ser tão incrível, chamou algumas pessoas e quando fomos embora estavam umas 10 pessoas.

    Claro que estamos em época baixa e provavelmente noutras alturas a experiência poderá ser diferente.
    Fomos almoçar ao nosso próximo alojamento e provavelmente o mais longínquo, antes de começar a voltar para trás.

    Foram mais uns quilómetros de solavancos e chegámos a outros bungalows também de madeira com um vista maravilhosa sobre a praia Vanhá. Esta quinta produz gin e tem uma horta de onde vêm os frescos que comemos no restaurante. Como em todos os sítios fomos muito bem recebidos pela Cláudia.
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