• Alby - Moissac - Fleurence (dia18, p.2)

    7–8 giu 2024, Francia ⋅ ☁️ 25 °C

    Quando entrámos em Alby ficámos pouco impressionados. Apesar de recomendada a visita, ao princípio não vimos nada de extraordinário… eis senão quando, literalmente ao virar de uma esquina, nos deparamos com um paredão com 78 metros de altura (!!).
    É um castelo cátaro do século XII, construído como uma fortaleza defensiva (que impõe respeito pela altura e pela volumetria) e que inclui uma catedral e um palácio, tudo em tijolo vermelho (exceto um pórtico gótico, igualmente bem preservado).
    Ah, mas lá dentro… o interior é de cortar a respiração! Ver os frescos das paredes e tectos abobadados, altíssimos, em ouro sobre azul, e depois os do altar-mor que são requintadas pinturas do Juizo Final; e admirar a filigrana de pedra, principalmente a de gótico tardio no coro...
    No palácio encontra-se o museu Toulouse-Lautrec, um fidalgo daquelas bandas que se tornou muito conhecido pelos seus ousados desenhos e pinturas, na época do impressionismo. Mas, verdadeiramente impressionante, é o jardim e aquela vista sobre o rio Tarn e sobre a cidade, com a ponte velha ao fundo, também em tijolo.
    Devíamos ter parado por aqui porque depois de ver Conques de manhã e Alby à tarde, dificilmente ficaríamos seduzidos por qualquer outro lugar… talvez por isso não achámos a cidade de Moissac muito interessante :(
    Para dormir, escolhemos um parque de auto-caravanas em Fleurence, sítio fantástico junto a um lago, todo relvado e muito arborizado (ficámos quase por baixo de uma cerejeira carregadinha). Infelizmente, o dono da única casa ali ao lado devia estar com alguma ‘malapata’ com os caravanistas e esteve a bombar música desde que chegámos… até às 10h da manhã do dia seguinte, pouco antes de arrancarmos. Ninguém dormiu 😫
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