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  • Day 5

    Phnom Penh, Cambodja

    November 18, 2017 in Cambodia ⋅ ⛅ 29 °C

    Às 8h30 estamos prontas para apanhar o tuktuk que reservamos de volta para o aeroporto.
    Os tuktuks aqui são motas, que apesar de dizer 125 parecem umas 50, com rodas de bicicletas e um atrelado. Neste caso leva 3 pessoas mais as malas, claro que não passa dos 20km o que faz que com demore quase meia hora para o aeroporto que é já ali.
    Depois de 40min de voo, chegamos ao caos no trânsito de Phnom Penh. Uma hora para chegar ao hotel, outra hora para chegar ao Choeung ek genocidal center, os Killing fields.
    Uma história de terror com tão poucos anos que matou um terço da população do Camboja em 1975.
    Esta história é relatada nesta visita com áudio, quando Pol Pot, à frente do Khmer Vermelho, pretendia despovoar os centros urbanos e triplicar a produção agrícola através de trabalhos forçados de toda a população.
    Os seus soldados eram camponeses a quem ele dizia que os citadinos eram uma ameaça para eles e as suas famílias. Qualquer indivíduo que poderia representar uma ameaça era morto num centro como este, todos os membros das famílias de alguém era morto também seguiriam o mesmo destino para não haver revoltas. Não eram usadas armas de fogo por ser demasiado caro, eram degolados, espancados com qualquer objeto. Todo este terror era mascarado com uma música nos altifalantes para não se ouvir os gritos e com produtos tóxicos que se sobreponha ao mau cheiro.
    Para mim a visita começa a ser dura quando chegamos ao local onde foram assassinados os bebés e a forma como foi executado, eram segurados por uma perna para esmagar o crânio contra uma árvore. Será possível o ser humano ser tão cruel? Se não fossem as crianças eram os prisioneiros, no meio desse terror eles só executavam ordens.
    Com o coração apertado, quase sem conseguir engolir a saliva de tanto horror a visita termina com um templo cheio de crânios encontrados em homenagem às vítimas.
    Mais uma hora de volta ao centro no meio do trânsito onde nem as motas conseguem passar.
    Bebemos uma cerveja com vista para o Rio Mekong, passamos pelo night Market que parece a feira de Carcavelos, fizemos uma massagem de corpo inteiro e voltamos para o hotel.
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