Satellite
  • Day 7

    Nusa Lembongan and Ceningan

    November 7, 2018 in Indonesia ⋅ 🌫 28 °C

    Às 7h da manhã já estávamos na recepção a fazer o checkout, ainda tivemos que esperar que verificassem o quarto. Pelos vistos, tinha desaparecido uma chávena de café e uma toalha. Ninguém tinha bebido café e muito menos tínhamos levado alguma toalha. A Filipa acabou por ter que ir ao quarto para encontrar a toalha perdida. Com isso tudo perdemos quase 20minutos.

    Tínhamos pedido ao nosso taxista para nos levar ao terminal dos barcos públicos. Apesar disso, ele continuava a dizer que tinha um amigo que nos ia ajudar com todos os transportes, de Bali para Nusa Lembongan, depois para Gili T e a volta para Bali. O problema foi que ele queria 1,4 milhões de rupias, por pessoa, pelas 3 viagens.
    Chegámos a acordo que íamos comprar apenas o bilhete de ida para Nusa Lembongan. Ele ficou todo nervoso a mandar mensagem provavelmente ao amigo porque tinha acabado de perder o seu negócio. A nossa ida ia custar 350k rupias.

    Acompanhou-nos até á bilheteira e claro recebeu uma notinha. Quando percebemos que não estávamos no terminal dos barcos públicos, viramos costas. Ninguém nos sabia dizer onde era o terminal, afinal toda a gente tinha um amigo que arranjava bilhetes. Quem acabou por nos ajudar foram dois australianos, mas no final da conversa também tinham um amigo que nos podia arranjar bilhetes.

    A frase mais ouvida é "I have a friend".

    Nestas viagens, o que mais cansa é o facto de toda gente tentar ganhar dinheiro contigo, de uma forma pouco honesta, toda gente tem um amigo que te pode ajudar no que precisares.

    Acabamos por ir de transporte público, por 200k.

    Chovia torrencialmente quando chegámos a Lembongan, depois de fugir de todos os táxis que nos queriam levar, entrámos num loja de mergulho para nos abrigar da chuva. Estávamos já tão desconfiávamos que quando nos disseram que iam ligar ao hotel para nos virem buscar, perguntámos logo quanto era. Afinal fazia parte do serviço do hotel era grátis.

    Viemos parar ao topo da ilha, no meio do nada no The Omah, umas casas típicas com um jardim muito cuidado que pertencia a dois irmão. Eram os donos e faziam tudo, desde limpeza, á comida, a motorista. Foram provavelmente os melhores anfitriões que tivemos e vamos ter nestas férias.

    Aqui se não andares de scooter ficas muito limitada. Um dos irmãos deixou-nos na Yellow bridge, para atravessarmos para Nusa Cennigan. Apenas 50 metros separam estas duas ilhas e quando está maré baixa, dá para atravessar a pé.
    Almoçamos na Ceningan, junto à praia. Comi Gado Gado, um dos meus pratos preferidos aqui com um molho de amendoim e lima.

    Como não tínhamos mota, acabamos por ir a pé para a outra ponta da ilha, ver a Blue Lagoon, com o sol de chapa. É uma baia incrível no meio das rochas, onde o mar muda de cor, para dor de azul pastel. Fomos ainda para uma praia quase deserta junto ao Mahana Point, onde uma onda perfeita quebra entre o mar alto e as águas calmas que separam as duas Nusas, Ceningan e Lembonga. Ao final do dia, os surfistas vão chegando para se atirar das rochas e surfar nesse paraíso. Tenho pena não ter nível de surf para estar aí e muito menos com essas rochas.

    A volta para a Yellow Bridge foi de táxi moto, eu e a Marta numa mota e a Filipa noutra.
    Jantamos aí perto, no pior restaurante desde o início das férias e ainda pagámos mais de 7€ para fazer menos de 2km para o hotel.
    Read more