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  • Day 6

    New Year in JBay

    December 31, 2018 in South Africa ⋅ ☀️ 26 °C

    Esta manhã foi dia de preguiça, levantar tarde e ir às compras. Aqui existem lojas outlet enormes de todas as marcas de surf. Claro que não tenho paciência para estas lojas enormes, nem queria gastar muito dinheiro. Mas nada como ir dar uma vista de olhos.

    Hoje era dia de surf, aliás queria que fosse o primeiro de muitos. Mas estava imenso vento e segundo a nossa anfitriã, em JBay, o tempo que estiver ás 11h da manhã será o tempo para o resto do dia.

    Portanto vamos ver as praias todos conhecidas, sem ondas, Supertubes, Tubes, Point.
    Os únicos que tiveram sorte foram os kitesurfs em Kabejoule.

    Depois do almoço no restaurante Berawa com cerveja artesanal - afinal a cerveja artesanal é muito popular aqui, até têm uma revista sazonal sobre cerveja.
    Decidimos dar uma volta no bairros dos blacks, uma vez que no dia anterior só tínhamos ficado à entrada.
    A ideia era seguir de carro. Mal entramos no bairro, começamos a ver a pobreza, estradas por alcatroar. Uma criança fez o sinal de não com a mão, será que não éramos bem vindos? Será que era um aviso ou apenas uma brincadeira?

    A verdade é que não andamos muito tempo, antes de achar melhor regressar para a zona de conforto.
    JBay está dividido em dois, do lado direito estão os blacks e a pobreza, do lado esquerdo cada casa é uma mansão. Vivia em qualquer uma delas.

    Jantamos no The Greek, onde o dono o George, tinha-nos prometido no dia anterior que nós arranjaria mesa. Falava um pouco português, porque era de Joanesburgo, onde existe uma grande população de portugueses, mais de 2 milhões fugiram de Moçambique e Angola depois do 25 de Abril.

    Comprámos mais uma garrafa de vinho no restaurante e fomos para a praia, já que as várias pessoas a quem perguntamos o que iam fazer (brancos e blacks) disseram que iam comprar bebidas e descontrair na praia.

    Foi o que toda gente fez, do lado esquerdo os brancos do direito os blacks, parecia um concurso de foguetes. Cada pessoa compra foguetes e lança quando quer. Durante quase uma hora. No final alguns fazem lutas de foguetes a atirarem-se uns aos outros, a coisa pode correr mal, apesar de só termos visto uma camisa queimada. E tudo isso sem música, porque os brancos não ouvem música.
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