Quando acordámos já o Cloves tinha feito suco de caju no quintal, comprado pão e ovo e colhido uma papaia da árvore para o nosso pequeno almoço.
Itaunas era uma aldeia junto ao mar, mas devido às tempestades de areia, começou a ficar submersa. Tiveram que abandonar as suas casas e voltar a construir a aldeia do outro lado do rio.
Os mais ricos foram-se embora, os mais pobres construíram a aldeia com o que conseguiram, roubando portas e janelas à aldeia abandonada.
Agora a antiga aldeia é apenas uma duna gigante que temos que atravessar para ir até a praia.
Fizemos a Trilha de Tamandaré para chegar até a praia, ou seja contornamos a duna, uma melhor opção para quem chega no pico do calor.
Seguimos diretos para Barraca da Tartaruga, recomendada pelo Cloves. Ele inclusive tinha lá a prancha de surf dele que me emprestava se quisesse, mas infelizmente não havia ondas.
Quando regressámos ao final da tarde, o Cloves estava à nossa espera de bicicleta do outro lado da duna.
Apenas queria nos dizer a password do wifi que se tinha esquecido e relembrar que estávamos convidados para caranguejo na casa do amigo dele.
Fomos tomar dar um mergulho no rio, tomar banho e quando demos conta já era tarde e o caranguejo já tinha acabado.
Ao jantar comemos a especialidade da Thais, batata frita mergulhada no feijão como se fosse ketchup.
Fomos dançar ao Forró na Padaria. A meio do concerto, sem contexto começaram a gritar: Fora Bolsonaro!
Toda gente começou a gritar excepto 2 casais que não sabiam muito bem para onde haviam de olhar. Quase como se tivessem vergonha.Read more