• Boipeba

    January 21, 2022 in Brazil ⋅ ☀️ 30 °C

    Deu para aproveitar a praia da Tiririca de manhã. Com maré baixa tem várias piscinas naturais, com água transparente e peixes coloridos.

    A Alice queria ir almoçar ao árabe, mas achei mais consciente irmos primeiro ver os bilhetes de autocarro. A ideia era ela seguir para Salvador, o filho fazia um pequeno percurso até Camamu e seguia para outro lugar com amigos e nós íamos sair em Valença, para apanhar um barco para a ilha de Boipeba.

    Quando chegámos à rodoviária, o autocarro saía passado 15 min, por isso não tivemos tempo para almoçar.
    O que a Alice não estava a contar, e nós muito menos, é que o autocarro parava em todas as vilas e aldeias, fazendo desvios da rota. Quando nos apercebemos que não íamos chegar a tempo do último barco em Valença que saía as 17h tivemos que ver alternativas.

    Várias pessoas do autocarro deram sugestões, e acabámos por sair mais cedo, no cais da Graciosa. Eram 16h30, estava um barco a sair mas infelizmente estava cheio. O próximo, e último, era às 18h. Connosco vinha uma argentina, vendedora de colares que ainda tentou de tudo para entrar nesse barco, a dizer que era muito magrinha e cabia em qualquer cantinho.

    Acabámos por apanhar o barco na melhor hora, com um por do sol incrível. Aliás como estávamos em movimento vimos o sol a pôr-se várias vezes. O percurso de barco é de 40 minutos descendo o rio com pântanos dos dois lados até chegar à ilha de Boipeba.

    Já na ilha o caminho para chegar à pousada era pelo meio da mata. Umas casinhas de madeira no meio da vegetação, bem mais alta do que as casas, tornando o lugar bem misterioso.
    Para ir até a vila jantar o Ronaldo, paulista sono da pousada, teve que nos acompanhar de lanterna na mão. A fome era tanta que antes de jantar fomos comer uma tapioca e um pastel na praça principal.
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