Satelita
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  • Dzień 22

    Torrinha

    19 grudnia 2021, Brazylia ⋅ 🌧 22 °C

    Fomos ao poço do Diabo, mais uma das incríveis cascatas da Chapada.
    Sem saber muito bem ao que íamos seguimos caminho para a Gruta da Torrinha.

    Afinal era uma gruta, com vários km de cumprimento com estalactites e estalagmites com milhares de anos. A visita era de mais de duas horas, com um caminho debaixo da terra trilhado pelos antigos exploradores. Foi relativamente fácil.

    A visita foi feita com o Marco e o aprendiz Filipe. Já quase a meio da visita a mais de 30 minutos a pé da saída, o Marco pediu para apagar as luzes para fazer um minuto de silêncio.

    É um silêncio absoluto e escuridão absoluta. Não há um animal a mexer ou fazer barulho. Só conseguia ouvir o Filipe a mexer no capacete, devia estar aborrecido, e a minha barriga aos solavancos. A verdade é que me começou a dar uma cólica bem forte. Comecei a suar.
    Ainda tentei pensar noutra coisa, mas já não dava. O Marco sugeriu que o Filipe voltasse comigo e ele terminava a visita com o Valentim.

    Começámos o caminho de regresso mas a cólica ficava cada vez pior.
    O Filipe só dizia: "vai ter que aguentar, não pode fazer aqui não". Tentei...

    O resto do caminho foi terrível, suava, a cólica não passava e já não dava para repetir o mesmo número, mas cheguei à casa de banho são e salva.

    Seguimos para o Morro do Pai Inácio. Dizem que tem o melhor pôr do sol da Chapada. Infelizmente as nuvens esconderam o sol mas deu para conhecer a história que deu origem ao nome do Morro.

    Reza a lenda que existia um escravo, de nome Inácio, que se apaixonou pela sua dona. Quando o dono descobriu que eles se tinham envolvido mandou matar o Inácio. Ele conseguiu fugir para o Morro, mas ficou encurralado e teve que saltar... O amor matou o Inácio.

    A verdade é que o Inácio conhecia bem o Morro e saltou para uma das fendas existentes. Sobreviveu e foi visto pelos locais a fugir do Morro. O seu nome ficou.
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