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  • Day 2

    Marrakech

    June 13, 2022 in Morocco ⋅ ⛅ 26 °C

    Alugámos um carro numa locadora local. Vieram nos trazer o carro ao hotel. Provavelmente não têm escritório. Mas até agora correu tudo bem, preenchemos os papéis, tirámos fotos do carro, temos que pagar os 156€ em dinheiro mas não apresentámos cartão de crédito... Só teremos que pagar 1500€ se acontecer alguma coisa ao carro.

    Começámos a nossa viagem e as duas únicas coisas que precisávamos do carro não funcionam: o Bluetooth e o ar condicionado. A primeira paragem é Marrakech.

    À saída da autoestrada mesmo antes da portagem somos mandados parar pela polícia. O Valentim nem estava a ver, tive que lhe dizer para encostar e encostou já depois da polícia... Seguimos o conselho do Ricky, nunca falar em francês com a polícia. Ele pediu os documentos e disse "three hundred dihram, radar". O Valentim bem calmo só respondia "no fast".
    Depois de algumas iterações, o polícia diz "ok, half, 150 dihram". Ao que o Valentim pergunta se é para pagar na portagem... 🤣🤣🤣

    Depois de algumas insistências ele viu que não chegava a lado nenhum e mandou-nos seguir.

    Estacionámos num parque muito perto da praça Djem Al Fna. Tivemos que deixar o carro e as chaves com o arrumador. Não posso dizer que fiquei confortável.

    Passeámos pelos ruas estreitas da medina, cheias de artesanato, e com o cheiro intenso a couro e especiarias. As motas passam pelo meio das pessoas. Parámos para almoçar no Cafe Árabe uma salada de legumes e uma Tagine deliciosas.

    Na colta, comprámos uma coluna ao Tassin. Pediu ao Valentim para da próxima vez trazer uma portuguesa para casar com ele. Fez um "desconto" de 35 dihram.

    Já a sair da garagem dei-me conta que não tinha o telemóvel, só podia ter sido roubada na garagem porque tinha certeza que estava comigo.... Voltamos de marcha atrás para dentro da garagem. Estava eu feita louca à procura do telefone, com três tipos a minha volta que de repente achavam que eu não tinha pago o parque... Finalmente encontrei o telefone caído no carro. Disse-lhes que tinha pago a um senhor mais velho e seguimos viagem.

    A estrada que serpenteia a montanha para subir o Atlas era considerada a estrada mais perigosa de Marrocos. Uma estrada bem estreita com derrocadas a toda a hora, muitos camiões e o precipício ao lado. Mas a estrada está a ser toda refeita, "cortam" a montanha a meio para deixar passar uma estrada mais larga, não tão bonita mas muito mais segura.

    Não deixa de ser um caminho giro, com a terra vermelha e alguma vegetação. As suas aldeias remotas nos tons de vermelho e sempre com a torre da mesquita muito bem conservada no meio.
    Parámos a beira da estrada para comprar meio kg de cerejas por 1€, com um senhor que era uma simpatia, até me ajudou a lavar as cerejas.

    Depois daquelas horas todas de viagem não posso negar que quando cheguei ao Ecolodge L'ile as 20h já não queria sair daqui. Felizmente serviam jantar no jardim, uma sopa de abóbora picante e uma Tagine de frango com limão.
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