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  • Day 183

    Hiriketiya to Weligama

    January 20, 2023 in Sri Lanka ⋅ ⛅ 29 °C

    Hoje foi dia de mudarmos novamente de sitio. Poderíamos ter ficado em Hiriketiya mais uns dias, mas já temos os dias contados até ao nosso último dia neste país. De manhâ, acordámos às 7h para aproveitarmos ainda a manhã. Alugámos duas pranchas e fomos surfar juntos. O mar estava calmo, com uma onda pequena mas consistente, rodeados de vegetação e com os primeiros raios de sol a acariciar-nos gentilmente, nesta pequena baía teve lugar um dos pontos altos da viagem. Até apanhámos uma onda em conjunto, dando as mãos. Que pena não termos registo fotográfico desse momento.

    Chegou a hora de mudarmos de anfitriões, desta vez para Weligama, uma outra povoação do litoral, mas mais turistica. Pelo caminho parámos num templo onde se encontrava o buda maior da ilha. Uma estátua de buda sentado na posição de lótus e os olhos fechados, transmitia muita tranquilide não obstante as suas gigantescas dimensões.

    Chegando a Weligama apercebemo-nos logo da quantidade de brancos, passando em mota e caminhando, sobrepassando quase o número de locais, sobretudo russos.

    Agora que está a guerra de Rússia e Ucrânia, olhamos um pouco de lado para os russos, como se estes não tivessem direito a estar de férias e divertir-se. Claro que é um pouco preconceito, mas parecem-nos, no geral, todos um pouco malfeitores, como se fossem os "nazis" do nosso tempo. Dão a impressão de serem orgulhosos e superiores aos demais e têm um modo estranho de agir.

    Weligama é uma praia "aberta" sem grandes encantos, por onde passa a estrada e onde abunda o turismo para massas, escolas de surf, bares e lojas mas tudo sem ter atenção ao detalhe e à qualidade mas sim à quantidade. Dentro de água estará seguramente mais de uma centena de rookies. A vizinha Mirissa sempre está um pouco mais cuidada e rodeada de vegetação mas com a mesma quantidade de pessoas em busca de algo instagramável.

    Terminámos o dia na praia, eu fui surfar novamente, quase por obrigação para podermos ficar numas espreguiçadeiras, porque a praia quase não tem areia onde estender a toalha, enquanto a Irene ficou a ler o seu livro. Dentro de água quase parecia um batalha campal com a quantidade de aprendizes a cair, as pranchas a voar e a atropelarem-se uns aos outros. Pode-se dizer que não foi a melhor experiência de surf que tive.
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