São Tomé e Príncipe 2024

september - oktober 2024
En 14-dags äventyr från Be & Tiago Läs mer

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    1 oktober 2024, Sao Tomé och Principe ⋅ ☁️ 26 °C

    Da praia do eco lodge ao ilhéu da rolas foi quase meia hora num pequeno barco, com alguma ondulação. A chegada ao ilhéu é feita junto à única comunidade que lá vive. Algumas crianças tentam apanhar umas ondas com pranchas improvisadas.

    Há uns anos atrás o grupo Pestana construiu um resort no ilhéu oferecendo dinheiro as pessoas para saírem do ilhéu. Queria criar uma ilha turística paradisíaca, excluindo todos os locais. Mas por muitas razões o turismo não venceu, o Pestana fechou, mas mesmo antes de fechar, a comunidade que tinha recebido dinheiro para sair, já tinha regressado.

    Moram cerca de 200 pessoas. Existe uma primária, mas a partir daí as crianças têm que apanhar o barco todos os dias para ir para a escola.

    Subimos para o marco do equador e visitámos o jardim botânico onde mostram as diferentes plantas e árvores usadas tanto na culinária, como na medicina. Havendo muito pouco acesso a medicina como a conhecemos, curam a maioria das doenças com plantas medicinais. Nada é desperdiçado. Por exemplo, a palmeira dá vinho de palma, óleo de palma, espuma para almofadas para bebés, vassouras, acendalhas, cicatrizante umbilical para bebés e por aí vai...

    Antes do almoço, fizemos uma caminhada para a praia Bateria, mais uma praia paradisíaca. A comida era muita e deu para nós, o guia, o capitão e o Sidney que foi à comunidade buscar vinho de palma para podermos desfrutar durante a refeição. Infelizmente o meu telefone ficou sem bateria ao chegar à praia, por isso não há muitos registos digitais.

    De regresso ao lodge, o Benji dormiu umas 3h e teve que ser acordado para jantar.
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  • Destilaria de Gin

    2 oktober 2024, Sao Tomé och Principe ⋅ ☁️ 25 °C

    Chegamos ao ponto mais longínquo da nossa viagem e temos que começar a pensar num regresso tranquilo. Sem grandes plano, uns espanhóis disseram nos que tinham acabado de cancelar um noite na roça Sao Joao de Angolares. Telefonamos para lá e acabamos por ficar com o quarto que tinham cancelado.
    Mas antes de ir embora faltava-nos fazer um tour pelo ecolodge e perceber um pouco como era feito o gin, água ardente, licores, sabonetes, café e tudo o que tinham neste sítio maravilhoso.

    O gin é feito de vinho de palm, retirado diretamente da palmeira após o corte da flor de palm. Este fermenta durante umas horas dando origem ao vinho de palma que vai ficando mais forte quanto mais horas fermentar. Este vinho é depois destilado duas vezes com várias especiarias para darem origem ao gin.

    Depois da visita, era tempo de retroceder caminho. Demos boleia a um casal polaco e paramos no bungalows do Tomás para devolver a chave que tínhamos levado sem querer.

    O nosso destino de almoço e dormida foi a roça de São João dos Angolares. Com menu de degustação do chefe João Carlos Silva, uma vista fantástica e uma cozinha sem paredes, deu para saborear o único vinho que bebemos em São Tomé. Mas a intervenção do chefe com uma postura algo arrogante tinha sido completamente desnecessária.
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  • O preço de ser turista

    3 oktober 2024, Sao Tomé och Principe ⋅ ☁️ 26 °C

    Queremos acreditar que não nos vêem como turistas que têm dinheiro. Na semana passada na roça Água Izé no meio de frascos de vinho de palma fomos convidados para almoçar com o poeta do vinho.

    Ao longo da semana, o Carlos, o nosso guia, falou várias vezes connosco para ver se confirmávamos a nossa ida, porque supostamente ele fazia de intermediário. Acabamos por confirmar no dia anterior, apesar de não estarmos muito convencidos.

    A caminho da roça, vi o poeta na estrada com um cesto na cabeça a ir na direção contrária... Quando lá chegámos, o Carlos disse que o poeta tinha ido trabalhar mas para não nos preocuparmos porque eles iam arranjar alguma coisa. Fomos para a casa de um deles, o convívio até foi agradável, eram dois miúdos simpáticos com uma boa conversa. Cozinharam arroz, uma omelete de micócó e fritaram banana pão.

    Demos 8 euros para comprarem 4 cervejas (obviamente que esse não será o preço para eles). No final, o Valentim quis lhes dar mais 200 dobras (8€) para cobrir os custos, sobrando mais algum. Ao que obviamente disseram que isso não cobraria os custos. Claramente num país onde o salário mínimo é 100€, esse arroz com ovo e banana não custou 2€. No meio da pressão acabámos por dar mais 200 dobras. Pagando quase o valor de uma refeição num restaurante. Sinto-me enganada, principalmente porque não é claro desde o início, nem o preço é justo.

    Ao sair da roça, o Valentim atropelou um cacho de banana que estava à venda. Gerando uma confusão à nossa volta. Na realidade, a senhora só queria dinheiro para compensar a perda. Pensei logo que iria pedir mais uma fortuna. No final ela só pediu 20 dobras, provavelmente muito mais caro do que se vendesse. Isso também me faz refletir sobre o absurdo que os outros miúdos receberam... No meio da confusão, onde o Valentim só pedia desculpa, acabaram por se juntar o Carlos, o Nelson da FACA que tínhamos conhecido na semana anterior e o Eloísio, o nosso cozinheiro que acabou por pagar as 20 dobras.

    Para terminar as férias, nada melhor que uma casa literalmente em cima do mar, com um parque infantil, comida incrível e tartarugas a virem desovar durante a noite no Tortue Ecolodge.
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  • Ele sobe, diz o Jardel

    4 oktober 2024, Sao Tomé och Principe ⋅ ☁️ 24 °C

    Já estava tudo marcado, íamos mergulhar à vez. O Valentim as 9h e eu as 11h. Mas sabíamos que teríamos um desafio, sair da praia com o nosso jipe que patinou na descida... Estivemos a pedir dicas a quem sabe e mesmo assim não estávamos muito confiantes.

    Metemos a tração 4L, idealmente em 3a e começamos a subir. Sabíamos também que o mais perigoso era o jipe ficar atravessado porque nesse caso pode virar.

    Em vários momentos ele patinava, mas voltando atrás conseguíamos subir mais um pouco. Nos últimos 50m da subida o jipe desistiu. Por mais que insistimos ele chegava aquele ponto e começava a patinar ao ponto de pensarmos que ele podia ficar atravessado e com uma descida íngreme de um lado não dava para arriscar.

    O Jardel, o braço direito do dono do lodge, veio nos ajudar. "Ele sobe", dizia ele. Pensávamos que o problema era a nossa falta de conhecimento. Mas a verdade é que após umas 10 tentativas, ele desistiu também e acabou por nos puxar com outro jipe.

    Já chegamos ao Atlantic Dive um pouco atrasados. Levámos logo com as regras do resort e toda a segurança que até parece que vamos cometer algum crime, para descobrir que as condições para mergulhar não eram favoráveis. Fizemos apenas um passeio de barco ao ilhéu de Santana.

    O Benji acordou da sesta já era de noite e fomos brincar no parque infantil. O Valentim foi se sentar num banco quando avistou no meio do escuro, uma tartaruga a sair das ondas. Lá foi ela a subir à procura de um cantinho para fazer o buraco e meter os seus ovos. Infelizmente, depois de começar a cavar, não gostou do sítio e voltou para as ondas.
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  • Tortue Ecolodge

    5 oktober 2024, Sao Tomé och Principe ⋅ ☁️ 27 °C

    Às 5 da manhã, o cão ladrou e o Valentim achou que poderia ser uma tartaruga a desovar, porque supostamente eles foram treinados para isso. Acabamos por acordar todos com o Valentim a andar para frente e para trás a querer perceber o que se passava e tirar fotos se possível.

    O Benji não voltou a adormecer, ou seja, vai ser um dia bem longo para todos. Durante a manhã, andamos a passear pela praia e percebemos que se ficassemos quietos milhares de caranguejos escondidos nos seus buraquinhos na areia começavam a passear pela praia. Mal sentiam um pequeno movimento, voltavam a uma velocidade incrível para o seu buraquinho. Era como uma orquestra, bastava levantar a mão a praia inteira escondida.

    Almoçamos no lodge mas como tivemos que fazer o check out do quarto tivemos que pôr o Benji a dormir numa cama de rede. Se dormiu meia hora já foi muito bom.

    Na hora de sair, começou novamente a chover, o dono do lodge tinha saído, mas como supostamente tinham tentado arranjar a estrada de terra batida, decidimos seguir caminho. Obviamente o nosso jipe ficou preso na subida e tivemos que ficar à espera que o outro jipe voltasse para nos puxar novamente.

    Antes de ir para o aeroporto fomos gastar as últimas dobras no chocolate Diogo Vaz, que supostamente ganhou um prêmio do melhor do mundo.

    As horas seguintes até levantar voo com uma hora de atraso foi a tentar manter o Benji calmo no meio da excitação de querer levantar voo. Só adormeceu no avião depois da descolagem completamente ko, já passavam das 22h30. Entre "quer ir para o céu", "quer voar" e "porquê não anda" já ninguém o podia ouvir.
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