A 14-day adventure by Daniel Read more
  • 14footprints
  • 2countries
  • 14days
  • 70photos
  • 0videos
  • 17.6kkilometers
  • 16.6kkilometers
  • Day 1

    Guarulhos

    March 10, 2018 in Brazil ⋅ ⛅ 24 °C

    Depois de muito planejamento, ou nem tanto assim, pegamos nosso vôo para GRU as 10:55hs.
    Almoçamos no Red Lobster e enrolamos no aeroporto até o horário do nosso vôo para Johanesburgo, com saída apenas as 17:55hs.
    São 10h25min de viagem direto até o aeroporto de OR Tambo, nossa porta de entrada na África do Sul.
    Read more

  • Day 2

    Chegando no Kruger

    March 11, 2018 in South Africa ⋅ ☀️ 32 °C

    Pousamos em Johanesburg as 9:20 da manha (horário local - 04:20 no Brasil).
    Logo na saída do finger já tivemos que mostrar os passaportes em uma verificação de segurança. Em seguida passamos pelo imigração oficial rapidamente e fomos pegar as mochilas.
    Enquanto esperávamos as mochilas trocamos alguns dólares na cotação de 11,55 (11,19 considerando as taxas).
    No saguão do aeroporto compramos um chip de dados por zar279 com 2gb, para garantir o funcionamento do Maps, e uns snacks para a viagem.
    A retirada do carro alugado na Budget foi tranquila, mas vale destacar que não aceitaram minha habilitação internacional e pediram a CNH brasileira. E como não fui parado em nenhuma blitz, não usei essa habilitação internacional nenhuma vez.
    Foram 6 horas dirigindo (depois de 10,5 horas de voo). A estrada é muito tranquila, sendo grande parte duplicada. Quando existe apenas uma pista os carros mais lentos invadem um pouco o acostamento para deixar você passar. Ah, e dirigir na mão inglesa é relativamente tranquilo, principalmente em estrada.
    Chegamos no Paul Kruger gate as 16:20 e assinamos o termo de responsabilidade (tudo na África do Sul é "at your own risk"). Fomos em direção ao Skukuza Rest Camp, nossa casa pelas próximas três noites. No caminho, de uns 10km no máximo, já avistamos zebras, impalas (muitos impalas... Everywhere) e um rinoceronte solitário.
    O check in no Skukuza foi bem rápido e fomos para nossa cabana (nr122) estilo africano, que é bem confortável, com banheiro limpo com água quente funcionando bem, armário, ar condicionado bem barulhento, toda telada para evitar a entrada de insetos, e uma mini cozinha com geladeira do lado de fora para evitar que os animais tentem entrar, principalmente os baboons. Inclusive deixamos toda a comida do lado de fora, na geladeira ou na prateleira em cima dela, pois fica fechado com grade.
    Fomos conhecer o acampamento e a vista do rio Sabie, que é muito bonita. Na hora a Lessa já pediu uma foto sentada em uma mesa com essa vista, mas assim que ela sentou surgiu uma cobra sei lá de onde caindo bem em cima da mesa, apenas alguns centímetros do braço dela, que pulou da cadeira ao perceber a cobra. Depois de ver as fotos que tiramos dela e pesquisar na internet, descobrimos que o susto deveria ter sido maior ainda, pois tratava-se de uma Southern Vine Snake, um cobra raramente vista em locais cheios de pessoas e extremamente venenosa, capaz de matar um ser humano com seu veneno comparado ao da famosa Boomslang. Foi muita sorte ela não ter se assustado com a Lessa o suficiente para atacar.
    Depois do susto jantamos hamburguer com cerveja comprados na lanchonete do acampamento e fomos descansar depois de um dia bem puxado, já que as 04:15 da manhã do dia seguinte sairíamos para nosso primeiro game drive.
    Read more

  • Day 3

    Safari no Krueger

    March 12, 2018 in South Africa ⋅ ☀️ 28 °C

    Acordamos as 3:30 da manhã para o sunrise drive. Chegamos ao local no horário marcado, 4:15 da manhã, mas nosso guia foi chegar só as 5:10, justificando que o guia original teve problemas e ele foi o substituto.
    Embarcamos no caminhão em umas 20 pessoas. É um veículo alto, com teto, mas todo aberto nas laterais.
    Saímos ainda no escuro, uma lanterna forte de cada lado e a luz do caminhão. Logo ao passar pelo portão vimos nossa primeira girafa, sozinha, comendo as folhas do topo de uma árvore.
    Seguimos em frente e o vento gelado nos fez passar frio. Leve blusa mesmo se achar que o clima está bom pois no caminhão o vento vai cortar de frio.
    Foram três horas pelas estradas do Kruger, onde vimos elefantes, rinocerontes, hipopótamos, uma hiena atrasada correndo pra casa dormir (foi o que disse o guia...rs), antilopes, mais girafas, tartaruga, porco selvagem (warthog) e dezenas de impalas. Foi um bom primeiro game, apesar de não termos visto nenhum felino.
    Nessa época do ano, logo após as chuvas, os arbustos estão bem altos, o que dificulta avistar os animais dentro da savana.
    Voltamos e fizemos um café com ingredientes comprados no mercado do acampamento na noite anterior. Tem de tudo lá, inclusive boas cervejas artesanais.
    Dormimos até quase uma da tarde e saímos para reservar nosso Night drive e abastecer o carro dentro do acampamento.
    Caminhamos pelo acampamento e avistamos um crocodilo no rio Sabie.
    Após tomarmos um lanche comprado na loja do acampamento, fomos para o Safari noturno tentar encontrar os animais mais ativos de noite. A ausência de luz e a altura dos arbustos dificultaram muito o trabalho, e o resultado não foi o desejado. Mas encontramos uma coruja gigante (spotted eagle owl), alguns elefantes e rinocerontes, mas nada dos leões e leopardos.
    Em certo momento o guia desligou o caminhou e apagamos todas as luzes pra ouvir o som da savana africana. Muito legal.
    Amanhã tentaremos de novo por conta própria, pois faremos um self drive.
    Para fechar a noite bebemos um vinho sul africano bom e barato (cerca de 15 reais).
    Read more

  • Day 4

    Self Drive

    March 13, 2018 in South Africa ⋅ ☀️ 32 °C

    Acordamos um pouco tarde e tomamos nosso café na cabana.
    As 9:15hs saímos para nosso self drive, ou seja, sem guia em nosso carro alugado.
    Pegamos a Sabie Road rumo ao Lower Sabie Rest Camp. Logo no início já demos de cara com um Warthog (Pumba) bem agitado, e a Lessa percebeu a presença de um hipopótamo ali pertinho dele, imóvel. Achamos que ou ele estava dormindo ou morrendo, devido ao comportamento do Pumba.
    Seguimos caminho e avistamos uma família de elefantes bloqueando a estrada.
    Um pouco mais pra frente vemos alguns carros parados e avistamos nosso primeiro Búfalo, que tentou fazer amizade e veio pra cima do carro. Engatamos a ré no desespero e fugimos do bicho! Kkkk depois que ele pareceu mais calmo passamos ao seu lado e seguimos viagem.
    Já próximos ao Lower Sabie, quase duas horas de viagem, chegamos a um lago bem grande cheio de vida. Muitos crocodilos e alguns hipopótamos dominavam a água, enquanto na beira do lago diversos animais, incluindo várias espécies de pássaros, se refrescavam.
    Ao sairmos de lago, atravessando a rua encontramos um antílope enorme se alimentando. Tiramos mais fotos e entramos no acampamento.
    O Lower Sabie tem banheiros bons para uso e um pouco pra dentro chegamos em uma grande loja e um restaurante/café com uma bela vista para o rio Sabie, onde vimos diversos Búfalos na beira do rio.
    Saímos em direção a um ponte 1km mais ao sul, onde avistamos um hipopótamo fora da água descendo um barranco com o objetivo de chegar no rio. Foi desajeitado, mas chegou!
    Já era hora de voltar ao acampamento e pegamos uma estrada de terra do outro lado do Sabie e, com menos de 1km, o carro pegou algo, ou soltou algo, e o barulho de metal raspando com metal foi forte. Paramos imediatamente. Tentamos sair mas o som permaneceu. O que fazer quando um carro quebra numa estrada de terra pouco movimentada cheia de animais? Inclusive uma família de warthogs estava uns 100m pra frente.
    Decidimos virar o carro e voltar com o barulho mesmo até o Lower Sabie e, por sorte, logo após a manobra, o barulho parou. Mesmo assim achamos melhor sair da estrada de terra e voltar para o asfalto, onde teríamos ajuda rapidamente caso o carro quebrasse.
    Pegamos a mesma estrada de volta em uma velocidade um pouco maior (50km/h, o limite máximo permitido. Na ida estávamos a 30km/h para tentar achar os bichos).
    Nessa volta avistamos uma girafa solitária, diversos macacos, uma família de elefantes se banhando no rio e um milhão de impalas.
    Chegamos as 14hs para reservar o sunset drive e estava lotado, nos obrigando a fazer mais um self drive de tarde.
    Depois de almoçar no Cattle Baron, restaurante dentro do Skukuza muito bom, partimos para mais um self drive, mas dessa vez vimos no app Latest Sightings que alguém havia visto leopardos em cima de uma árvore perto do acampamento. Fomos direto pra lá e já tinham três carros fotografando, o que nos ajudou a localizar os animais, pois estavam bem escondidos bem no alto de um árvore, perto do clube de golfe, bairro onde os locais moram e parece que criam warthogs como se fossem cachorros.
    Na sequência fomos em direção a outra estrada mas não achamos nada novo, apenas os animais de sempre.
    Voltamos as 18hs e fizemos compras no mercado que fecha às 19hs. Em seguida fomos comprar comida para levar para a cabana e comer lá bebendo a cerveja comprada no mercado, mas descobrimos que o restaurante que vende para levar fecha as 19hs tb, e acabamos comendo no Cattle Baron de novo, única opção restante. É importante dizer que apesar de ser um restaurante que aparentemente é "fino", a comida é relativamente barata, pois o prato mais famoso da casa sai por menos de 50 reais.
    Voltamos para a cabana para fazer as malas, uma vez que no dia seguinte partiríamos cedo para JNB pegar nosso vôo para Cape Town.
    Read more

  • Day 5

    Viagem para Cape Town

    March 14, 2018 in South Africa ⋅ ⛅ 28 °C

    Acordamos 6:15 para arrumar as últimas coisas e sair cedo do Skukuza, pois queríamos aproveitar para fazer nosso último mini self drive, uma vez que ainda faltava ver os leões.
    No caminho encontramos girafas, elefantes, zebras, macacos, warthogs (Pumbas), mas não foi dessa vez que vimos os leões. Motivo para voltar, quem sabe na sonhada viagem para a Tanzânia, quando estaremos perto do Serengeti.
    A viagem de volta, contando a partir do portão do Krueger, levou 5h20m, onde percorremos 448km.
    A saída do Krueger é um pouco lenta, pois passamos por cidades várias vezes, levando umas duas horas pra fazer pouco mais de 100km. Em compensação, os últimos 200km são tranquilos a 120km/h respeitando o limite de velocidade. Diversos carros passaram voando mas encontramos alguns um pouco mais a frente parados pela polícia.
    Nos últimos 60km o único posto de gasolina existente no caminho fica dentro do aeroporto, e mesmo assim não vá direto para devolver o carro, desista na última saída e você chegará no posto.
    Devolvemos o carro na Budget sem problemas, almoçamos no Steers na praça de alimentação do OR Tambo e fomos para a sala de embarque aguardar nosso vôo da empresa Kulula.
    O voo atrasou quase uma hora e chegamos em Cape Town as 20hs. Corremos para a Europcar para pegar o carro e nos deram um polo com a placa caindo. Voltamos ao atendimento e trocaram rapidamente por um Nissan Almera.
    O caminho para nosso hotel no bairro de Sea Point levou meia hora e, ao nos aproximarmos do bairro, um forte nevoeiro desceu sob a cidade e não conseguíamos enxergar quase nada. Chegamos no hotel Sea Point Inn e deu um problema na reserva feita via booking.com. Fomos transferidos para o hotel ao lado chamado Amalfi, que, apesar de mais velho, parece mais espaçoso, com um quarto grande com cozinha e uma bela varanda.
    Descemos para comer numa hamburgueria ao lado do hotel (Craft Burguer) que nos serviu um ótimo hambúrguer e uma ótima cerveja artesanal. Vale a visita!
    Read more

  • Day 6

    Cape Town 01

    March 15, 2018 in South Africa ⋅ ⛅ 17 °C

    Depois de levarmos algumas roupas para lavar e comprarmos café da manhã no Spar, fomos caminhar no calçadão em sentido ao centro.
    Ninguém fica na areia, exceto os moradores de rua, mas muitos se exercitam no calçadão.
    Depois de uns 3km de caminhada chegamos ao VA Waterfront, que parece uma cópia do Fishermans Wharf de San Francisco (ou seria o contrario?).
    Pensamos em pegar um táxi para a Table Mountain mas devido ao preço pegamos um para o hotel por R100 e usamos nosso carro alugado.
    Depois de um caminho bem sinuoso chegamos ao cable car da Table Mountain e estava fechado por causa dos fortes ventos. Como a caminhada é longa e já era tarde, fomos para o Signal Hill ali do lado e apreciamos a vista da Cidade do Cabo lá de cima.
    Na volta compramos nossa janta no Spar e bebemos uma garrafa de vinho sul africano na varanda do apartamento.
    Read more

  • Day 7

    Cape Town 02

    March 16, 2018 in South Africa ⋅ ⛅ 15 °C

    Ao acordar verificamos o site do cable car e ainda estava fechado. Precisávamos tomar uma decisão, fazer a trilha para subir ou ir ao Cabo da Boa Esperança, pois não teríamos tempo para os dois passeios.
    Decidimos manter o roteiro original e fomos para o cabo.
    Leva uma hora e meia para chegar de carro dirigindo por uma montanha, só pra variar, já que Cape é cercada por montanhas.
    Lá existem dois locais muito visitados, o Cabo da Boa Esperança é a ponto mais ao sul do sudoeste africano, pois o ponto mais ao sul da África é Cape Agulhas, que divide o oceano Índico e o Atlântico.
    Lá (Cabo da Boa Esperança) não tem estrutura, apenas uma placa para fotos e uma trilha que pode sair em Cape Point. Fizemos apenas parte dessa trilha, voltamos e pegamos o carro para visitar Cape Point, que é onde existe uma estrutura boa, com banheiros, lanchonete e restaurante.
    É possível ir até o primeiro farol construído para alertar os marinheiros, mas com uma eficácia não muito boa, e até o segundo do farol, esse na ponta do cabo mesmo para minimizar as chances de acidentes.
    Na volta fomos para Boulders Beach, onde vc pode nadar com os pinguins em uma praia que faz parte do parque nacional Table Mountain (R75 para entrar).
    Além disso, há um caminho sob uma plataforma onde vc passa ao lado da colônia de pinguins.
    Voltamos para a cidade e jantamos no VA Waterfront (Oceans Basket) antes de voltar para o hotel.
    Read more

  • Day 8

    Cape Town to Gansbaai

    March 17, 2018 in South Africa ⋅ ☀️ 21 °C

    Acordamos as 7 da manhã e tomamos nosso café no quarto com o que compramos no mercado.
    Olhamos o site da Table Mountain e descobrimos que o bondinho estava aberto (milagrosamente o vento parou).
    Colocamos tudo na mala, fizemos o check-out e saímos correndo em direção à Table Mountain. Chegando lá a fila para subir era gigantesca! Deixei a Lessa comprando os ingressos e fui estacionar a quase 1km do local.
    Depois de 1:45hs subimos e foi possível caminhar pela Table Mountain! O lugar tem vistas incríveis, e me lembrei do Monte Roraima por um momento.
    Depois de quase duas horas caminhando pela Table Mountain fomos embora pois ainda precisaríamos dirigir até Gansbaai!
    A descida foi tranquila, com apenas 15min de fila.
    A viagem até Gansbaai levou duas horas.
    Chegamos no nosso hotel e fomos recebidos pela proprietária Anmarie, uma senhora bem solícita que nos ajudou com a reserva do mergulho com os tubarões e nos indicou restaurante para aquela noite. Além disso, a vista da mini casa que ela nos alugou é sensacional. O nome é Pik 'n Wintje, ou algo assim.
    Compramos um vinho para tomar na sacada apreciando a vista do mar mas o vento estava muito forte e ficamos bebendo do lado de dentro mesmo.
    Ao final da garrafa fomos para o restaurante Great White ali do lado e jantamos um peixe muito bom.
    Voltamos cedo pra casa pois o dia seguinte era de muita adrenalina e precisávamos acordar cedo.
    Read more

  • Day 9

    Gansbaai to Mossel Bay

    March 18, 2018 in South Africa ⋅ ☀️ 20 °C

    Acordamos as seis e começamos a arrumar as coisas para o check-out. As sete já estávamos na White Shark Diving Company para nosso quase mergulho com tubarões. A gaiola fica amarrada na lateral do barco e entramos sem equipamentos de mergulho, apenas a máscara. Quando o tubarão se aproxima ouvimos os gritos de Down, Down, Down! Seguido por Left, Right or Front.
    O catamarã é muito rápido, e chegamos ao ponto de mergulho em 15 minutos. O problema é que fica bem cheio. Contamos sete embarcações no local.
    Após meia hora de espera uma raia manta gigante apareceu para cheirar a isca jogada para atrair os tubarões, o que gerou mais ansiedade pelos tubarões. Dez minutos depois essa raia voltou, mas com companhia, uma sombra estava nadando ao lado dela é
    e, quando se aproximaram, avistamos nosso primeiro tubarão branco.
    Aí começou a agitação, o primeiro grupo de oito pessoas entra na gaiola. Nas embarcações ao nosso redor a cena se repete pois o tubarão passou perto da isca deles também.
    O tubarão se aproximou da nossa jaula umas duas vezes durante quase 45 minutos de espera em que os oito ficaram na água gelada.
    Hora de trocar o grupo e permanecemos fora da água, para o terceiro grupo.
    Aparece mais um tubarão, mas no barco ao lado. Os dois barcos que nos cercavam estavam com um tubarão e nada no nosso.
    Quando percebo o movimento de subida das gaiolas dos barcos ao lado eu vou para perto da nossa para entrar. Percebi que tinha ficado literalmente por último.
    Os barcos vizinhos começaram a ir embora no momento em que entrei na água, extremamente gelada!
    Com a diminuição da quantidade de barcos os tubarões vieram para a nossa isca. Em 15 segundos na água vi o primeiro tubarão branco passar a centímetros de mim. Como fomos um dos últimos barcos a sair três tubarões ficaram nos rodeando. Era difícil até pra pegar ar (não usamos nem snorkel). Toda vez que um tubarão passava e eu subia pra pegar ar ouvia os gritos de DOWN! DOWN! DOWN! e voltava para água para ver mais um tubarão passando. No final o maior deles, chamado de Nemo pela tripulação pois tem uma nadadeira menor que a outra, ficou rodeando a gaiola várias vezes quase tocando a mesma. Não sabíamos se filmávamos, só assistíamos, ou se lembrávamos de deixar braços e pernas dentro da gaiola!
    Como o Nemo rodeava a jaula dava um certo desconforto pois era difícil virar para ver o que estava acontecendo atrás da gente, mas ele sempre ficou bem tranquilo e não demonstrou nenhum sinal de agressividade.
    Hora de sair da água, tremendo de frio. A empresa fornece uma toalha salvadora e quando chegamos em terra tem um chuveiro para tomarmos uma ducha e seguirmos viagem.
    Antes disso foi servida uma lasanha para o grupo, que era razoável.
    Vídeo de dentro da gaiola: https://youtu.be/lLsq00l2VgQ
    Resumindo, o passeio foi muito bom porque demos sorte de ver os animais, principalmente no final, quando eles se concentraram ao redor do nosso barco. No dia anterior nenhum tubarão branco chegou perto das embarcações, o que deve ser um pouco frustante, apesar de você ver outros animais no mar, inclusive outras espécies de tubarões.
    Hora de pegar a estrada, mais três horas dirigindo até chegar em Mossel Bay, onde nos hospedamos no Santos Express, um trem parado a beira mar com as cabines transformadas em quartos, todos com vista fantástica do mar. Localização (com a vista) e preço (100 reais a diária) são as vantagens, mas falta espaço para as coisas e o banheiro é compartilhado no início de cada vagão.
    Jantamos no restaurante do próprio hotel e fomos dormir ao som das ondas quebrando bem do nosso lado.
    Read more

  • Day 10

    Mossel Bay - Wilderness - Plett

    March 19, 2018 in South Africa ⋅ ⛅ 19 °C

    Acordamos na nossa cabine e tomamos um café bem simples incluso na diária.
    Desistimos de ir para as Cango Caves pois é muito longe e pegamos a Garden Route sentido Plettemberg Bay, nosso destino do dia.
    Quando chegamos em Wilderness resolvemos ir até a entrada do parque nacional, e descobrimos a existência de uma trilha de 3,6km que chega numa cachoeira bem legal.
    Resolvemos encarar a caminhada que, considerando a volta, daria quase 8km.
    A trilha foi tranquila apesar das subidas e descidas constantes. No caminho encontramos muitos pássaros e insetos. A cachoeira é bonita, mas as nossas são bem melhores.
    Depois da trilha pegamos o carro e fomos para Plettemberg Bay.
    Descemos a rua do hotel para chegar na praia, que lembra muito as brasileiras pela quantidade de areia e pela extensão, uma praia bem grande.
    Voltamos e a cidade já estava bem parada, já que o comércio de Plettemberg Bay, numa segunda feira, fecha às 17:00hs.
    Subimos para tomar um banho e descemos para jantar no Med Bistro, restaurante do nosso hotel (Bayview Hotel). Foi a refeição mais cara da viagem até o momento mas valeu a pena, pois ainda é barato quando comparamos com o Brasil.
    Agora vamos dormir porque amanhã tem o Bungy Jump na Bloukrams Bridge, o maior bung jump de ponte do mundo.
    Read more