Santos

Saí bem cedo pra explorar o centro histórico, que já imaginara ser recheado de atrativos, pois, aqui está localizado o maior porto da América Latina, além de ser vizinha da primeira vila (e também cidade) brasileira: São Vicente. Mal iniciei o percurso e senti algo que não havia sentido neste mochilão: medo de ser assaltado – o centro histórico é largado, muitos casarões e pátios foram invadidos e algumas ruas devem ser evitadas, só não sabia quais... Com muita cautela, prossegui pelas ruas e praças, descortinando prédios históricos, museus, monumentos, igrejas seculares e as fachadas dos antigos cortiços, praticamente não havia outros turistas, talvez por isso eu chamasse tanto à atenção. Aproveitei também para passar pelo estádio da Vila Belmiro, pois é impossível visitar Santos e não associar ao futebol. Pra terminar, o dia, em grande estilo, um jantar em um restaurante chique, que pela porta eu não passaria nas atuais condições, Gino me alertou que seria tudo por sua conta, de outro modo, teria que despertar o monge que há em mim e jejuar; o jantar transcorreu sublime, eu era um espectador, felizardo por estar ali e saborear o conhecimento e experiência de ambos entre um gole de vinho e outro.Les mer