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  • Paladar Lisboa motorhome

Destino surpresa!

Para celebrar os 50 anos, o Cédric resolveu ‘raptar’ a Patrícia e o Boni para fazerem uma viagem memorável… mas só ele é que conhece a rota e o destino final. Read more
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    🇫🇷 Cologne, França

    Saint-Robert

    Oct 18–19 in France ⋅ 🌙 13 °C

    Hoje foi um dia dedicado a fazer caminho. Andámos perto de 600 km, por vezes em auto-estrada mas a maior parte do percurso percorrendo vias nacionais e algumas municipais, o que é ótimo para ir conhecendo as localidades mais pequenas e os modos de vida das pessoas daqui, para comprarmos produtos locais e, claro, para o Boni passear em várias paragens.
    Numa dessas pequenas estradas ainda apanhámos um ‘susto’ e já estávamos a pensar que tínhamos que voltar para trás porque nos deparámos com uma passagem quase com a mesma altura que a Cali (3,15m)… mas afinal passámos bem!
    Ontem já tínhamos reservado mesa para jantarmos hoje num pequeno restaurante cheio de charme, onde em Julho ficámos à porta (estavam completos) quando visitámos pela primeira vez a lindíssima vila de Saint-Robert… foi um manjar divinal, com muitos sabores, diferentes texturas e cores, em pratos que se equilibravam na perfeição, com uma apresentação irrepreensível e um serviço eficiente e muito atencioso — verdadeiramente ‘gourmet’ mas simples e despretensioso. Temos que voltar!
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  • Estugarda e Herrenberg

    Oct 17–18 in Germany ⋅ ☁️ 13 °C

    Ontem ficámos a dormir junto à famosa “Torre TV” de Estugarda que ‘iluminava’ a Cali através das clarabóias. De manhã apanhámos o metro e fomos até ao centro, mais precisamente, fomos diretos ao edifício que nos fez visitar a cidade: a Biblioteca municipal, que é absolutamente incrível e a mais bonita em que alguma vez estivemos! Ficámos por lá algum tempo (apesar dos livros serem quase exclusivamente em alemão e nenhum de nós entender patavina dos textos). Como se pode subir ao terraço, foi daí que ficámos com uma panorâmica 360° e, além da arquitetura moderna, vimos uma cidade com inúmeros espaços verdes.
    Tempo ainda para uma caminhada até à praça central — não vimos os museus da Porsche e da Mercedes mas visitámos uma loja de bikes ;).
    Voltámos depois à Cali e seguimos viagem até Herrenberg, município que conseguiu preservar todo o centro medieval, várias ruas, a grande praça e a igreja no topo — parece que viajámos no tempo!
    Fizemos algumas comprinhas num supermercado biológico e voltámos para a Cali. Hoje queremos ainda passar a fronteira e regressar à França.
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  • Alemanha, urbana e campestre

    Oct 16–18 in Germany ⋅ ☁️ 12 °C

    Entre ontem e hoje passeámos por cinco dos dezasseis estados federados da Alemanha, percorrendo paisagens de grande contraste entre o rústico e o fortemente industrializado, o urbano e o rural, o antigo e o moderno.
    Fomos até Nienburg (cidade que fica entre a gigante Hamburgo e Hannover) para almoçar na casa de uma querida amiga que conhecemos no Vietname em 2020 e que não víamos desde que ela nos visitou no Torrão, no ano seguinte — ela cozinhou um Thai chicken curry para nós e depois ficámos à conversa; foi tão bom que mais parecia que estamos juntos muita vezes.
    Continuámos a viagem e, como o dia estava cinzento e chuvoso, fizemos poucas paragens (na verdade, percorremos quase 600 km). Acabámos por ficar a dormir junto a um palácio barroco, num parque de estacionamento com muitas árvores e canteiros que o Boni andou a explorar.
    A manhã hoje acordou ainda chuvosa mas isso não impediu que nós fossemos conduzindo até à primeira paragem: a pequena cidade de Tauberretersheim, que deve ser muito antiga, a ver pela velha ponte de pedra, e onde há uma padaria que fabrica um pão de trigo escuro que quase parece uma broa.
    Ao contrário de ontem, hoje sucederam-se, umas atrás das outras, paisagens rurais com pequenas aldeias e vilas rústicas com tantos carros como tratores e, entre elas, enormes campos de cereais e pomares de macieiras.
    Parámos algum tempo na cidade vinícola de Röttingen, repleta de relógios-de-sol, que tem várias torres com muralhas a toda a volta e muitas casas de enxaimel — contrastando com as antenas de TV e os cabos de eletricidade ‘espetados’ nos telhados. Ah, e foi aqui que descobrimos um sinal ‘feminista’ que nunca tínhamos visto antes :) Comprámos uma garrafa de vinho da região a um dos produtores e seguimos caminho… ora, temos um bom pão e bom vinho mas falta-nos um bom queijo! Toca de procurar uma quinta biológica nos arredores e lá fomos nós até Ochsental, uma localidade tão pequena que nem aparece nos mapas; demos facilmente com a casa do produtor mas não vimos vivalma; tocámos à porta, chamámos, mas nada. Demos com dois dos seus vizinhos mas não foram grande ajuda porque não falavam uma palavra de inglês… até que descobrimos uma cabana junto à estrada, repleta de produtos para quem se quiser aviar, e uma caixa para se deixar o dinheiro e indicações para se transferir o pagamento, se o cliente preferir.
    Feitas as compras (que foram, obviamente, mais do que o queijo que ali nos levou inicialmente), voltámos à estrada e ‘descemos’ ainda um pouco mais para sul.
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  • Até breve, Escandinávia!

    Oct 14–15 in Denmark ⋅ ☁️ 15 °C

    Hoje visitámos Odense, que é a terceira maior cidade da Dinamarca e uma das mais antigas do país, conhecida pelo centro histórico de casas setecentistas com fachadas de vigamentos de madeira à vista. E, tal como a larga maioria das localidades escandinavas, prima por ter quase tantas bicicleta como pessoas!
    Odense também é famosa por ser a terra natal de Hans Christiansen Andersen e nós não podíamos deixar de visitar o museu e reviver um pouco os adoráveis contos da nossa infância… ‘A princesa e a ervilha’ com a sua cama de muitos colchões, ‘O patinho feio’ que é uma história autobiográfica, ‘O fato novo do imperador’ tão em atual nos dias de hoje, ‘O soldadinho de chumbo’, ‘A pequena sereia’ e tantos, tantos mais. O que não sabíamos era que ele também tinha escrito poesia, diários de viagem, o libreto de uma ópera, peças de teatro, romances… e que também desenhava bastante e fazia composições com recortes elaborados.
    Antes de entrar na Alemanha quisemos fazer uma paragem de despedida da Escandinávia: fizemos um pequeno desvio e fomos até um pequeno cais que tem uma vista fantástica sobre a cidade de Sønderborg onde nos setámos a ver escurecer — na verdade, o local até permite o parqueamento de auto-caravanas mas, infelizmente, estava cheio e por isso seguimos viagem.
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  • Ramhultafallet — Copenhaga

    Oct 13–14 in Denmark ⋅ ⛅ 12 °C

    O parque onde ficámos estava muito bem avaliado, apesar de para lá chegar ser necessário conduzir a Cali por 2 km de estrada sem alcatrão (mas bem compactada). Como já estava escuro e no meio da floresta não há muita luz, só hoje de manhã é que fomos ver e explorar as redondezas, nós e o Boni, claro!
    Afinal o parque também serve de estacionamento a um parque de merendas que alcançámos com uma curta caminhada — muito bem identificada e com acesso para deficientes (!!) — percorrendo uma trilha que segue um pequeno ribeiro, passando por grelhadores, bancos, mesas panorâmicas com vista para um enorme lago e um miradouro sobre uma cascata. Muito bonito!
    Seguimos viagem e decidimos regressar à Dinamarca pelo mesmo ferry que já tínhamos apanhado antes (e esquecer a travessia pela famosa ponte). Resolvemos ir conhecer um pouco de Copenhaga e, lá chegados, achámos um sítio onde é permitido estacionar (e dormir) e que, além de um relvado ótimo para o Boni, fica apenas a 4 km a pé do centro da cidade. E lá fomos nós.
    As primeiras impressões é que Copenhaga parece Amsterdão em ponto pequeno: muitas bicicletas, ciclovias e muitos canais. Passeámos pelos sítios mais icónicos como Nyhavn, o canal setecentista que é o ‘cartão postal’ de Copenhaga, vimos a grande âncora que é o Memorial aos marinheiros dinamarqueses mortos na II Guerra Mundial, a Frederikskirk, mais conhecida como a igreja de mármore ou o Palácio de Amalienborg que é a residência oficial de inverno da família real e onde vimos o render da guarda. Gostámos muito de conhecer um pouco das rotinas dos dinamarqueses e desta cidade, com as suas ruas largas e prédios baixos, onde se misturam edifícios antigos com arquitetura moderna.
    Temos tido sorte com o tempo, este foi mais um dia ameno e cheio de sol que hoje se despediu, deixando um céu em tons de rosa que nos acompanhou de volta à Cali.
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  • Tanum

    Oct 12–13 in Sweden ⋅ 🌙 6 °C

    Ontem fomos conduzindo a Cali até escurecer e acabámos por ficar numa pequena cidade chamada Fredrikstad que tem uma fortaleza do século XVII com baluartes pentagonais (tal como o Forte de Sta. Luzia em Elvas, da mesma época). Hoje ainda cedo passeámos dentro das muralhas e o Cédric lançou o drone para ficarmos com as imagens aéreas. O Boni aproveitou para passear um pouco pelo parque… até que se deparou com outro gato que o veio cumprimentar mas que, apesar de bastante amistoso, parece que o assustou.
    De regresso à Suécia, a nossa próxima paragem fica nos arredores de Tanum, o que fez as delícias da Patrícia — é que num pequeno trecho de 25 Km, declarado Património Mundial da Unesco, existem mais de 3.000 petróglifos da Idade do Bronze, mas que são bastante diferentes dos que vimos há uns dias em Alta, na Noruega. Em comum têm, sobretudo, a tinta com que pintam a maioria dos desenhos escavados nas pedras e que, e que, embora facilite muito a sua visualização, serve para os proteger dos liquens e da erosão (por estarem ou junto ao mar, na Noruega ou, como aqui, atravessados por pequenas nascentes… e ainda não chegaram as neves e o degelo).
    Seguimos viagem e até pensámos parar em Gotemburgo mas, pela mesma razão que ontem nos fez sair de Oslo, continuámos para Sul e parámos num parque bem no interior de uma densa área de floresta.
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  • Oslo

    Oct 11–12 in Norway ⋅ ☁️ 15 °C

    Fomos de metro até ao centro da cidade numa viagem que durou pouco mais de 20 minutos. Caminhámos até ao primeiro destino do dia: uma padaria artesanal onde comprámos um pão de trigo integral tão bom que é, de longe, o melhor desta viagem. Não resistimos à provocação do delicioso cheiro e trouxemos também dois dos típicos bolos noruegueses de canela… tão bons que até lambemos os dedos!
    Dali seguimos até à praça que dá para a baía com o magnífico edifício da ópera, que dá para subir até
    ao enorme terraço-miradouro, com vista para a parte antiga da cidade, para o cais e ancoradouros de barcos pesqueiros e de cruzeiros que partem para as visitas aos fiordes (e de saunas nada privadas!).
    O centro de Oslo é quase plano, com ruas e praças muito amplas e edifícios baixos onde se misturam a construção antiga e a moderna, arquitetonicamente bem arrojada. Por todo o lado vêem-se ‘expressões artísticas’ como esculturas nos muitos jardins e nos passeios ou instalações nos edifícios.
    Decidimos visitar o Museu Nacional que reúne uma enorme coleção, do antigo Egipto à atualidade, com uma particularidade interessante: conseguimos acompanhar a evolução da História da Arte que já conhecemos a par dos movimentos, das escolas e dos artistas escandinavos de que sabemos pouco. E desses, é claro que vimos ‘O grito’ de Munch mas, também, obras de outros artistas noruegueses e samis,
    Outra curiosidade é que, tanto nas ruas da cidade como dentro do museu, vimos muitas crianças e muita gente jovem — incluindo na zona universitária onde temos a Cali estacionada e onde decorriam umas provas de atletismo cheias de participantes e de público.
    Também se vêem turistas… mas nada comparado com o centro de Lisboa. Cansados do bulício (e dos mais de 10km a pé) no regresso de metro, concluímos que nós gostamos mais de estar no meio da Natureza e em pequenas localidades e, por isso, decidimos arrancar e ir dormir numa zona mais rural, a sul.
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  • Sveg — Oslo

    Oct 10–11 in Norway ⋅ ☁️ 14 °C

    Pois é, regressámos à Noruega :) Parece que o nosso destino seriam algumas localidades na costa oeste da Suécia mas, como o temporal se dissipou, adiámos essas visitas e aproveitámos para conhecer um pouco do Sul da Noruega, incluindo a capital.
    Ontem ficámos a dormir na pequena localidade de Sveg que serviu bem para descansar mas que de assinalável tem ‘apenas’ o “maior urso de madeira da Suécia” onde, é claro, parámos para tirar umas fotos. O urso é o símbolo desta província de Härjedalen que é a região mais alta e também a menos povoada da Suécia e que, ao contrário de todas as outras, não tem uma única cidade. Mas tem paisagens lindíssimas, com centenas de lagos (alguns com prancha para mergulhos!!) e de florestas com as cores do Outono… e dezenas de renas selvagens que não têm medo dos automóveis!
    Entrámos na Noruega a meio de uma estrada municipal — se não fossemos com atenção à sinalização vertical podíamos nem ter dado por isso. Ao princípio a paisagem mantêm-se inalterada mas, aos poucos, vai ficando um pouco mais montanhosa e ainda com mais lagos. Apontámos a Oslo onde o Cédric descobriu um oásis: um pequeno parque de estacionamento, junto a uma zona de universidades, onde as auto-caravanas podem ficar sem limite de tempo e sem pagar, e com transportes para o centro mesmo ao lado :)
    Chegámos com o sol a pôr-se, encandeando-nos com uma luz intensa de cores magníficas. Hoje ficamos por aqui, a pesquisar e a relaxar. E amanhã vamos conhecer Oslo.
    Talvez até fiquemos dois dias…
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  • Parque Natural Skuleskogen - Sveg

    Oct 9–10 in Sweden ⋅ ☁️ 8 °C

    Hoje o dia começou com uma caminhada num parque natural, um dos muitos que abundam por estas paragens porque os escandinavos têm uma verdadeira paixão pela Natureza. O Cédric saiu pelas 7h mas, pouco depois, já havia mais carros no parque de estacionamento. O Boni e a Patrícia (que tem uma lesão num pé a quem os 23km fariam mossa) também caminharam pela floresta, mas só um pouquinho…
    O dia começou lindo e ensolarado mas, pela hora de almoço chovia copiosamente. Fomos dirigindo a Cali um pouco mais para Sudoeste enquanto o nosso jantar se ia cozinhando sozinho na ‘slow cook’
    O tempo melhorou, depois piorou novamente (até apanhámos granizo) mas, por fim, o sol apareceu de novo a espreitar através das nuvens escuras e brindou-nos com mais um fim de tarde lindíssimo. Temos apanhado uns pôr-do-sol fantásticos, deve ser porque o sol aqui brilha de um ângulo diferente, muito rasante à linha do horizonte…
    Escolhemos um vinho italiano para acompanhar o queijo de leite de rena e o estufado de alce (produtos de proveniência Sami) e está na hora: o jantar está na mesa!!
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  • Storforsen

    Oct 7–8 in Sweden ⋅ 🌧 10 °C

    Hoje choveu muito durante todo o dia… foi pena não conhecermos um pouco mais da Noruega (definitivamente vamos ter que voltar!) mas ainda bem que mudámos de rumo e estamos a atravessar a Suécia num eixo Oeste-Sudeste porque, se por aqui chove assim, então perto do Mar da Noruega deve estar um pavor para conduzir uma auto-caravana!
    Eis-nos portanto de volta ao Mar Báltico e às terras do Golfo de Bótnia, a caminho do Sul, mas não sem antes nos despedirmos dos territórios de Sápmi* de que tanto gostamos e que se estendem pela Suomi*, Suécia e Noruega.
    Visitámos uma loja Sami* de produtores e produtos indígenas e amanhã o jantar promete (hoje foi só um lanchinho).
    * As pessoas desta região gostam de ser tratadas como sendo o povo Sami e gostam que se refiram ao seu território como Sápmi, que são as palavras endónimas, rejeitando os termos mais conhecidos de ‘lapões’ e Lapónia que eles consideram
    desatualizados e pejorativos. Aliás, o mesmo acontece com o país e as pessoas Suomi, a que nós, vulgarmente, chamamos Finlândia e Finlandeses.
    Já a acabar o dia, passámos (e parámos, claro) junto a uma cascata gigante: tem um desnível total de 82 metros de altura (60 dos quais são uma queda de água única) precedidos por 5km de um dos mais alucinantes rápidos da Europa.
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  • Abisko

    Oct 6–7 in Sweden ⋅ ⛅ 4 °C

    O dia acordou radioso e quase sem vento. Até parecia que o mau tempo já tinha passado mas o Cédric consultou, mais um vez, as previsões meteorológicas apenas para confirmar que, infelizmente, o temporal se estava a colar à costa atlântica, exatamente para onde nós teríamos gostado de ir — as ilhas Lofoten que, desta maneira, vão ter que ficar para uma próxima visita à Noruega.
    Aliás, tal como o resto do país porque, para fugir à intempérie, decidimos que o melhor era rumar para Leste e voltar à Suécia (vantagens de andar com a casa às costas e poder fazer planos a cada dia e, calhando, poder até alterá-los a meio do dia).
    Em caminho, ainda na Noruega, visitámos a pequena cidade de Narvik que nos encantou, espraiada montanha abaixo até à beira do enorme espelho de água rodeado, a toda a volta, por montanhas. Ao princípio, nem nos apercebemos que não é um lago, mas sim um fiorde, que se prolonga terra adentro, e que é o mar que chega ali, passando entre os relevos maciços da paisagem.
    A segunda paragem foi em Abisko, já na Suécia, onde o Cédric aproveitou para rever o local onde, 11 anos antes, iniciou uma caminhada inesquecível, a trilha de Kungsleden, e para me mostrar o local de partida.
    Seguimos até um parque, não muito longe dali, onde hoje vamos ficar. A lua cheia iluminou o céu que, entretanto, ficou quase sem nuvens e, apesar de tão brilhante, não impediu que víssemos a dança das ‘luzes do no norte’ num espetáculo ímpar, brilhando no céu e refletidas no lago e na neve das montanhas bem à nossa frente (apesar destas serem território da Noruega, porque estamos junto a outra fronteira).
    Foram talvez as últimas Auroras Boreais (deste ano) porque amanhã já vamos para sul do Círculo Polar Ártico…
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  • Senja

    Oct 5–6 in Norway ⋅ ☁️ 9 °C

    O final do dia presenteou-nos com um magnífico pôr-do-sol, em tons de rosa e laranja, refletidos no céu nublado que hoje, infelizmente, não nos vai deixar ver as Auroras Boreais :(
    Atravessámos toda a ilha e viemos ficar a Sudeste, num porto de abrigo que, esperamos, nos proteja das rajadas de vento, que hoje foram ainda mais fortes que as de ontem (~70 km/h) — como a nossa Cali é um veículo muito alto, os ventos fortes dificultam a condução e, por isso, resolvemos não arriscar e percorrer uma distância mais curta.
    Mas o trajeto nem por isso foi menos espetacular, ou não fosse esta ilha de Senja conhecida como “a Noruega em miniatura" já que consegue ter uma diversidade de paisagens tal, que reflecte a natureza de todo o país.
    Circulámos pelas estradas cénicas que contornam os fiordes, passámos pelas montanhas interiores salpicadas de cascatas, e pelas outras junto à linha da costa — incluído a cordilheira dos imponentes “dentes do diabo” — atravessámos velhos túneis escavados a picareta e fomos parando, às vezes cá em baixo, nas praias de areia branca, e outras vezes lá em cima, nos miradouros panorâmicos.
    Até uma instalação artística encontrámos! A obra chama-se “Music on display” e, segundo o autor, consiste em proporcionar música em espaços públicos e no meio da Natureza, sem ter que aplaudir o artista/performer — neste caso, a intervenção era através de um piano automático que podíamos por a tocar sozinho enquanto apreciávamos a paisagem.
    Sabemos que amanhã o tempo melhora mas ainda não sabemos o rumo que vamos tomar.
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  • Sommarøy e Senja

    Oct 4–5 in Norway ⋅ 🌬 12 °C

    Foi outro dia cheio de sol, apesar dele não subir mais no horizonte do que o equivalente ao que vemos às 10h em Portugal. Mas a meio da manhã o vento foi ficando cada vez mais forte e as previsões não eram famosas…
    Resolvemos não voltar a Tromsø e continuar a seguir para Oeste, para visitar a pequena ilha de Sommarøy, famosa pelas praias de areia branca com águas turquesa e muitas montanhas, o que nos fez lembrar as paisagens da Córsega. Como lá chegámos perto da hora de almoço, fizemos um brunch num barracão de pesca onde uma senhora local, muito simpática, só serve comida caseira: provámos uma tarde de rábano divinal e uma sopa de legumes que estava de chorar por mais… aliás, acabámos por trazer 2 doses para o nosso jantar!
    Estava-se bem ali e fomos ficando. Depois, demos uma voltinha pela ilha que é tão bonita como esperávamos e que, apesar de algum turismo (maioritariamente interno), se mantém sem grandes alterações e muito fiel às tradições antigas de pesca. Só não pudemos apanhar umas banhocas de sol porque o vento, por esta altura, já era muito desagradável.
    Decidimos rumar a Sul e apanhar o ferry para ir conhecer a segunda maior ilha da Noruega, Senja.
    Enquanto esperávamos, as rajadas de vento eram tão fortes (~50 km/h) que tememos que o serviço fosse cancelado. De tal forma, que o barco quando chegou precisou de fazer três tentativas para atracar no pequeno cais. Mas lá fomos e afinal a viagem até foi tranquila, ufa!
    Chegámos à ilha de Senja já o sol se estava a esconder atrás das montanhas mas, ainda assim, deu para ver a beleza natural destas paisagens que se mantém ao longo das estradas que acompanham o contorno dos fiordes, sempre junto ao mar, e nas habitações típicas que se repetem nas pequenas localidades.
    Esta noite ficamos num parque com vista para a enseada e para as montanhas de um fiorde e, claro, para as ‘luzes do norte’ (nos últimos vídeos, um é uma coletânea de fotos e o outro é um ‘time-lapse’ onde podemos ver como elas se ‘mexem’).
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  • Os ‘Alpes de Lyngen’ e Tomsø

    Oct 3–4 in Norway ⋅ ☁️ 9 °C

    Hoje de manhã pudemos realmente apreciar a paisagem a partir do miradouro de Utsiktspunkt onde ficámos esta noite, com a pequena ilha de Skorpa logo em frente (e mais 3 outras ali bem perto), viveiros de peixe, barcos… e as montanhas a separar o céu e o mar deste fiorde de nome impronunciável. Uma imensidão de beleza com uma escala que não cabe nem em fotos ou vídeos, tal como a luz, as cores, os sons ou os cheiros.
    Preparámo-nos para ter que ficar parados durante dois ou três dias se o vento ou a chuva chegarem em força, como ameaçam as previsões: vazámos águas sujas, atestámos de água potável, carregámos as baterias, fizemos algumas compras e apontámos para Tomsø, a nona maior cidade da Noruega.
    Pelo caminho, fomos parando muitas vezes para apreciar a paisagem da cordilheira a que chamam ‘Alpes de Lyngen’, que é uma Reserva Natural, área protegida com mais de 140 glaciares e lagos azul turquesa, cascatas, floresta, fauna e flora selvagem.
    Chegámos a Tromsø ao entardecer e tratámos de lavar toda a roupa. Enquanto esperávamos que as máquinas fizessem o serviço, demos uma voltinha pela cidade, comprámos um queijo típico chamado Brunost (boa dica de uma amiga), vimos uma Aurora Boreal numa pequena aberta entre as nuvens, fomos recolher a roupa e guiámos a Cali para um parque tranquilo, nos arredores.
    Amanhã voltamos para conhecer melhor.
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  • A região de Alta e os petroglifos

    Oct 2–3 in Norway ⋅ ☁️ 5 °C

    Afinal esta viagem não tem um destino surpresa, tem muiiittttoooossss!

    O dia amanheceu pleno de sol e o caminho pela E6 continuou lindíssimo, com mais paisagens de fiordes tão deslumbrantes como as que vimos ontem.
    Claro que estando por estas bandas, era impensável não ir visitar o Museu de Alta e ver, ao vivo e a cores, as centenas de desenhos da Idade do Bronze, gravados nas pedras à beira-mar (são uma antiga mas profunda paixão da Patrícia e serviram de inspiração para um vasto corpo de trabalho que ela fez em 2019)…
    O museu conta-nos a história desses homens e mulheres que desenhavam nas pedras, dos povos Sami e da sua cultura, das invenções e dos cientistas que mapearam as ‘luzes do norte’, entre outras coisas.
    Como sabemos que o tempo vai mudar e vamos apanhar chuva e ventos fortes durante um ou dois dias, resolvemos não ir ao Cabo Norte e, em vez de continuarmos a seguir para Nordeste, arrepiar caminho e ir conhecer algumas localidades na costa Oeste.
    A noite trouxe com ela umas nuvens altas que quase esconderam as Auroras Boreais mas, mesmo assim, ainda deu bem para as ver dançar no céu refletido na baía que vemos do parque onde hoje vamos ficar. Hoje de manhã, quando arrancámos, estavam 3°C mas, com a chuva, as temperaturas devem subir um pouco… de qualquer forma, a tarde de maçã que fizemos vai saber bem, assim quentinha!
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  • O marco dos 3 países e os fiordes

    Oct 1–2 in Norway ⋅ ⛅ 8 °C

    O Cédric iniciou a caminhada pouco passava das 6:30h (e de 1º C) ainda o sol não tinha acordado, apesar do dia já clarear. Logo ao princípio, o caminho tinha muita geada e gelo que se foram dissipando com o passar dos quilómetros, mas as pedras soltas e escorregadias persistiram durante todo o trajeto que implicou, também, atravessar (sem se encharcar) alguns ribeiros de águas límpidas. O percurso linear fez-se atravessando paisagens de uma natureza deslumbrante, até chegar a um marco, que é o ponto onde se juntam as fronteiras da Suécia, da Noruega e da Finlândia, e que fica dentro de um lago chamado Golddajávri. Passaram 8 horas quando regressou e se juntou à Patrícia para continuarem viagem.
    Para onde é que vamos? Ora, continuamos para Norte, claro!
    A estrada por onde seguimos é, provavelmente, a mais panorâmica, mais cinematográfica e a mais
    deslumbrante que alguma vez percorremos! Na primeira parte do trajeto a estrada acompanha o ondular das montanhas imponentes, cobertas de florestas com árvores de folhas amarelas, castanhas e vermelhas, interrompidas por quedas de água em cascatas com muitos metros de altura (várias!) e com os rios que correm lá em baixo. E de repente as montanhas terminam abruptamente no mar e a estrada segue pelos fiordes, serpenteando ao longo da costa, com as montanhas cheias de florestas e neve de um lado, o mar e o pôr-do-sol do outro…
    Hoje vamos dormir no pontão de uma pequena localidade piscatória (Sørkjosen) e estacionámos a Cali bem de frente para o mar para ver as Auroras Boreais mas elas pregaram-nos a partida de aparecerem a sul, por cima das montanhas que as esconderam…
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  • O lago Gálggojávri

    Sep 30–Oct 1 in Norway ⋅ 🌙 2 °C

    Ontem adormecemos com a clarabóia aberta, a ver dissiparem-se as últimas ‘luzes do norte’ da noite.
    Hoje de manhã, depois da rotina matinal, voltámos à estrada - até parece que ainda não estávamos suficientemente a Norte, porque foi exatamente essa a direção que tomámos.
    À medida que íamos andando, a paisagem começou a alterar-se gradualmente, passando de planícies com florestas de árvores altas para colinas e montanhas salpicadas de neves perpétuas, com uma vegetação bastante mais esparsa e rastejante, muita típica da tundra ártica.
    O dia esteve novamente lindo, cheio de sol mas aqui, a temperatura máxima que apanhámos foram os 10°C que nos aqueceram numa pausa à beira de um dos milhares de lagos da região — e onde o Boni adorou ficar a brincar, principalmente com um bando de pardais destemidos.
    Depois de almoço atravessámos a fronteira e entrámos na Noruega. Resolvemos não avançar muito mais porque estamos próximos do ponto de partida de uma caminhada que o Cédric quer fazer amanhã. Achámos um parque lindíssimo junto a este lago e por aqui ficámos a relaxar... até ao pôr-do-sol e ao nascer das Auroras Boreais, que hoje ainda foram mais espetaculares por estarmos tão a Norte e por não haver a claridade de nenhuma localidade próxima.
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  • Kiruna e as ‘luzes do norte’

    Sep 29–30 in Sweden ⋅ 🌙 8 °C

    Depois do Hotel do Gelo viemos até Kiruna, uma cidade que cresceu em torno de duas minas gigantes de ferro e que, atualmente, tem alguma dimensão - precisávamos de abastecer a Cali e o nosso frigorífico. Pelas ruas encontrámos um trono de granito que serviu para coroar o Cédric como ‘rei dos destinos surpresa’.
    Começava a escurecer e, ao consultar as aplicações com as previsões sobre Auroras Boreais, descobrimos que esta noite havia uma forte probabilidade de as ver… dirigimos a Cali para os arredores, até ficarmos longe da claridade da cidade e, pouco tempo depois, começou a dança das luzes. É um fenómeno fantástico e não há nem fotografias nem vídeos que captem a beleza e a experiência de as ver!
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  • Jukkasjärvi - o hotel de gelo

    September 29 in Sweden ⋅ ☀️ 11 °C

    Quando saímos de Rovaniemi tínhamos a possibilidade de ir para sul e conhecer mais da Finlândia… mas não, por incrível que pareça, continuámos a seguir para Norte/Noroeste.
    Saímos da Finlândia mas não da Lapónia. A paisagem é lindíssima, de uma Natureza ainda mais selvagem (vimos renas selvagens, uma corça, um esquilo, entre outros) e florestas com as cores vibrantes do outono e chuvas de folhas amarelas com que, tantas vezes, as árvores nos saudaram! Lindo.
    Voltámos à Suécia, mas agora acima do círculo polar ártico e a direção foi esta pequena localidade conhecida pelo… gelo! 🥶 Em concreto, pelas pistas de gelo selvagens e pelo hotel de gelo que fomos visitar. A sorte é que na receção emprestam aos visitantes umas capas para o frio porque a temperatura, em todo o hotel, oscila entre os -5°C e os -10°C!!
    O hotel é surpreendente e de uma originalidade fantástica: todos os anos convidam artistas de vários países para trabalharem numa das suites (e cada qual escolhe o tema), ou no bar do hotel (em 2025 dedicado à era espacial), usando as águas geladas do rio Torne, que nós já conhecíamos porque é o que serve de fronteira entre a Finlândia e a Suécia.
    Valeu a pena a visita!
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  • Rovaniemi, a residência do Pai Natal

    Sep 28–29 in Finland ⋅ ☁️ 9 °C

    Pelo título da pegada já se vê onde é que acabámos o dia… será este o destino surpresa que o Cédric escolheu?
    Ontem acabámos por não conseguir ver Auroras Boreais — apesar do céu limpo, segundo as previsões, parece que estávamos numa latitude que ficava mesmo abaixo da zona onde podiam ser visíveis,… mas pode ser que logo à noite consigamos ver alguma.
    O dia amanheceu invernoso no local onde estávamos na Suécia e quando nos metemos a caminho, o GPS do carro voltava a indicar Norte/Nordeste… o que queria dizer que íamos a caminho da Finlândia!
    Deixámos a Suécia com as suas casinhas monocromáticas ‘tipo jogo do Monopólio’, os cavalos e os carrões clássicos, as paragens de autocarro em forma de guarita, os sinas de trânsito que alertam para passagens de alces ou de ‘snow-mobiles’ e os imensos lagos e cursos de água.
    Entrámos na Finlândia que é, afinal, muito parecida no que toca às paisagens: florestas a perder de vista, lagos e rios. Dirigimos a Cali para Norte e ficámos a 166 km da Rússia… mas não é para lá que vamos, certamente! O nosso destino hoje é a capital da Lapónia, que é também a residência ‘oficial’ do Pai Natal e onde há um parque temático engraçado onde nós nos divertimos como se fôssemos crianças (estava praticamente vazio mas daqui a 2 meses vai estar um caos de gente). Este foi também o sítio onde, literalmente, caminhámos por cima da linha do círculo polar ártico!
    Voltámos à Cali para fugir ao frio (10°C e algum vento) e para jantar… vamos esperar para ver se é hoje que conseguimos ver as ‘luzes do norte’.
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  • Umeå

    Sep 27–28 in Sweden ⋅ ⛅ 9 °C

    Estamos perto de uma cidade grande, chamada Umeå, mas o sítio onde vamos pernoitar fica nos arredores, num ancoradouro junto a uma pequena zona residencial, com vista para um braço de mar da costa leste, a 25 km da Finlândia… isto se fôssemos a nado 😂
    Quando aqui chegámos quase que não deu para apreciar o local — porque, aqui, os dias são bem mais pequenos e o frio acentua-se rapidamente assim que o sol se põe (pelas 18:45h)… mas amanhã, quando o Boni nos acordar (como é seu costume, todos os dias) nós afastamos os ‘black out’ das janelas e vamos ver esta paisagem lindíssima.
    Aliás, o caminho hoje foi quase sempre um intercalar entre as paisagens marítimas e as enormes extensões de floresta, a perder de vista. Pontuando, umas e outras, e sem grandes desvios da estrada que seguíamos, lá apareciam algumas localidades e uma ou outra cidade maior — a primeira foto de hoje é de um edifício notável (Ting1 ) projetado pelo arquiteto sueco Gert Wingårdh para a cidade de Örnsköldsvik.
    Ainda tínhamos esperança de ver uma Aurora Boreal esta noite mas as previsões dizem que é pouco provável… mas vamos espreitando, quem sabe!
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  • Trångfors

    Sep 26–27 in Sweden ⋅ 🌙 12 °C

    O dia está quase a acabar e o sol pôs-se por cima do pequeno lago onde hoje estacionámos e onde vamos fazer o jantar de aniversário do Cédric - 50 anos!
    Por falar em lagos, a Suécia tem-nos aos magotes, e são de todos tamanhos e feitios (desde uns com dezenas de quilómetros de comprimento e largura, a outros com apenas alguns metros), sempre com casinhas à beira de água… bom, casinhas, umas isoladas, outras em aldeias e cidades e até um castelo imponente.
    Até agora, o país (tal como a Dinamarca), é praticamente plano e sem grandes relevos, tem imensa floresta e parques naturais, e tudo parece muito amplo e impecavelmente limpo e organizado - e depois há coisas ‘estranhas’ como o preço do gasóleo ser bem mais barato que em Portugal (-25 cêntimos), ou o pão e outros alimentos que comprámos serem ao mesmo preço ou pouco mais caros!
    A última imagem de hoje é a de um bando de patos a voar para Este… tal como a costa sueca que amanhã vamos percorrer.
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  • Strömsnäsbruk

    Sep 25–26 in Sweden ⋅ ⛅ 13 °C

    O dia acabou em pleno, num parque fabuloso junto a um lago… mas já lá vamos.
    Arrancámos a meio da manhã e percorremos as estradas em direção a Este, deixando a península continental (Jutlândia) para passar, primeiro, para a ilha de Fiónia e depois entrar na ilha maior (Zelândia) percorrendo a ponte, chamada de “Big Belt”, que é uma enormidade com quase 7km, e um vão de 1 600 metros… ah, e tem uma portagem que é igualmente generosa!
    Continuámos caminho mas, para deixar a Dinamarca e entrar na Suécia, tivemos que tomar a (difícil) decisão de não fazer a passagem da ponte maravilha (Øresund) e atravessá-la só no regresso, ou numa outra viagem porque, ao que parece, estamos a seguir para norte…
    E assim, apanhámos um ferry que em 20 minutos nos fez chegar ao outro lado; (para ‘encolher’ o comprimento da Cali até pusemos a bike lá dentro eheheh).
    Seguimos viagem um pouco mais para norte e escolhemos o tal parque fabuloso onde ficar. Fizemos umas compras rápidas, estacionámos a Cali em frente ao espelho de água e passeámos o Boni pela trela (que adorou andar a explorar as redondezas). Quando começámos a cozinhar o jantar, uma senhora que mora numa casa perto ia a passar no parque e, como também tem um gato preto, meteu conversa connosco e, vai daí, conversa puxa conversa, ficou a jantar connosco - foi muito bom partilhar histórias e trocar impressões sobre culturas tão diferentes como as nossas.
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  • Ribe

    September 24 in Denmark ⋅ ⛅ 15 °C

    Não demorou muito a chegarmos à Dinamarca. As primeiras impressões é que é tudo muito amplo, imaculadamente limpo, casas baixas, tudo muito verde, cheio de ciclovias e onde toda a gente circula devagar e cumpre as regras…
    Apontámos à histórica cidade de Ribe, a mais antiga do país — fundada por vikings no século VIII — que é hoje uma pacata localidade que mantém a arquitetura ancestral, incluindo a tradição de pintarem as portas. Apesar de algumas casas já estarem muito ‘tortas’ ainda acolhem a gente que lá mora (não vimos nenhuma ao abandono). Ninguém prende as bicicletas aos postes e até as encomendas são deixadas no chão, à porta, e ninguém rouba!
    Ficámos num ótimo parque de auto-caravanas às portas da cidade e amanhã logo se vê :)
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  • Hagenburg

    Sep 24–25 in Germany ⋅ ☀️ 17 °C

    Ontem, quando finalmente estacionámos, já tinha escurecido e nem nos apercebemos que o local era um parque muito bonito, com um lago, trilhos, ciclovias, zonas de desporto e uma espécie de quinta biológica, com galinhas, cavalos e pássaros. Hoje amanheceu um dia cheio de sol quando nos pusemos a caminho do destino surpresa… das duas uma: ou ficávamos por ali ou íamos para norte, para a Dinamarca 🇩🇰 Vingou a última mas tínhamos ainda que percorrer alguns quilómetros, incluindo passar junto a Hamburgo e ao enorme porto, o que não assusta porque na Alemanha é tudo auto-estradas (grátis) e túneis e 4-5 faixas.Read more