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BerlimđŸ‡©đŸ‡Ș
  • Diana Gomes

BerlimđŸ‡©đŸ‡Ș

Um mĂȘs especial numa cidade ainda mais especial En savoir plus
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  • DĂ©but du voyage
    12 juillet 2024
    Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Partida

    12 juillet 2024, Portugal ⋅ ☀ 24 °C

    antes de sair de casa fui visitar as capelinhas todas... a casa da minha irmâ, o meu avô, o supermercado da minha tia teresa, encontrei a tia aurora a sair de casa no carro e ainda fui à póvoa despedir-me dos meus tios que estavam a trabalhar na oficina. Depois os meus pais e a tia paula e o tio jota foram-me levar ao aeroporto. Cheguei lá, passei rapidamente na segurança e depois fui a casa banho. À saida uma senhora velhota que vinha de Espinho pediu me para olhar pela mala dela enquanto ela ia à casa de banho. Quando voltou ficou a conversar comigo até embarcar, sobre a nora que tirou história na Universidade de Braga e sobre o filho e o neto, e que vivem todos na Bélgica e ela os ia visitar. O meu voo atrasou quase uma hora mas depois finalmente podemos entrar no avião. quando entramos, pensava que era coisa de 10 minutos até descolarmos, mas não. Como já estavamos muito atrasados, em Berlim não tinham lugar disponível para aterrarmos à hora prevista de chegada e tivemos de esperar mais meia hora. O voo foi tranquilo, dormi e li o meu livro.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Chegada ao apartamento e jantar duvidoso

    12 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☁ 21 °C

    passado umas horas lá cheguei eu a Berlim. Na pista de aterragem conseguia ver a torre da TV lá ao fundo. Cheguei lá pelas 19:00. Corri para apanhar um metro, a linha S9 direção Spandau. Saí na saída do Treptower Park e depois foi caminhar 15 minutos até chegar ao apartamento: Defreggerstrasse, 1A. Estava carregada e muito cansada, e à saída do comboio estavam uns homens bebâdos a gritar. Comecei logo a achar aquilo shady e fiquei com medo do mês que me esperava ali. Finalmente cheguei ao apartamento e o amigo do Akis veio-me abrir a porta: era um polaco que fez erasmus na fcup, e morou perto da casa da musica. Instalei-me e de repente senti um medo ridículo a tomar conta de mim. Acho que tava a ter um ataque de ansiedade, porque sou uma "rapariga do campo que foi para a cidade grande" como diz o andré, sem conhecer ninguém nem a cidade. acalmei-me efui jantar fora, a um italiano ao lado de casa. A lasanha não tinha sal, mas era ok. Voltei a casa e fiz uma chamada com o André que me acalmou. Depois fui descansarEn savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Monumento soviético

    13 juillet 2024, Allemagne ⋅ ⛅ 16 °C

    De manhã decidi sair de casa cedo para começar a explorar a cidade, comecei com o monumento soviético no Treptower Park, que ficava bem em frente ao meu apartamento. Como esperado, não desapontou

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Primeira impressĂŁo do centro

    13 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☁ 17 °C

    Depois de uma visita ao monumento soviético perto de minha casa, decidi apanhar um s bahn para o mitte, no centro da cidade, e ver os monumentos mais famosos. Mas durante a viagem vi a paragem da Alexanderplatz e não resisti e tive de sair para ver uma das praças mais icónicas de Berlim. Apesar de ser icónica, não há nada de muito belo nela. Imenso barulho dos comboios, imensa gente de um lado para o outro, rodeados de prédios de lojas e shoppings. Tem o relógio que mostra as horas ao redor do mundo e esse é muito bonito. Mas apesar de tudo, a Alexanderplatz é caótica as fuck. Imensas barracas de comidas de lugares random, pessoas em diferentes grupos a darem discursos ou a cantarem, grupos pro Israel, grupos antidroga, de tudo. Mas depois do caos da Alexanderplatz entrei na U Bahn e fui para o Brandenburger Tor. Chegar e ver o portão de Brandemburgo foi uma sensação que nunca vou conseguir descrever. O reichstag é gigante, muito bonito, a cúpula transparente é tão interessante, as embaixadas, até o hotel Adlon de onde o Michael Jackson balançou o filho da janela, tudo incrível.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Unter den Linden e Ilha dos museus

    13 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☁ 19 °C

    Depois caminhei a Unter den Linden até chegar à ilha dos museus. Avenida linda, a embaixada russa completamente doente de perfeita. Desviei a minha rota por um bocado, para entrar numa rua e ver uma igreja que parecia muito bonita, toda em tijolo vermelho. Entrei nela, e entendi que já não era bem uma igreja, mas sim uma galeria cheia de estátuas de mármore muito realistas. Passei pela biblioteca e achei a entrada lindíssima, e sentei me só lá a olhar a minha volta, até que veio uma scammer dizer que precisava de assinaturas para abrir uma escola para surdos e eu senti me forçada a dar lhe 5 euros. A partir daí sempre que gente shady me abordava eu começava a falar português e andava em frente como se não tivesse a entender nada. Nunca mais fui scammada em Berlim. Andei mais um pouco e vi pela primeira vez a Humboldt Universität, que ia ser a minha casa no próximo mês. Em frente dela havia imensas Stolpersteine, com os nomes de alunos e profs da faculdade mortos pelos nazis. Vi a Bebelplatz, onde os nazis realizaram a queimada dos livros, e entendi que enquanto sociedade, estamos cada vez mais próximos de uma provável nova "queimada de livros". Assustador. Vi na Bebelplatz também a nova catedral que ainda não acabaram de construir e é lindíssima. Vi o Humboldt Forum, que era o antigo palácio. Almocei sentada no chão no Lustgarten e um homem random veio me perguntar se queria sair com ele e dar lhe o número 😭 (men are the same everywhere). Disse lhe que não e continuei ali a olhar para alguns dos monumentos mais icónicos da cidade. Nada ia abalar a felicidade que senti naquele momento, sentada em frente à catedral a comer o meu pao com panado, apesar de estar levemente irritada por ter pago 4€ por uma garrafa de água pequena no BK. Depois caminhei mais pela ilha dos museus, provavelmente o sítio mais bonito que já vi. O neues museum ainda tem a marca das balas da batalha de Berlim mas suas colunas, e as estátuas em frente à galeria de arte nacional são belíssimas, e há até uma estátua da Diana, a deusa da caça. O pergamon ainda está em obras, mas deu para ver um bocado da sua façada. O Bodes é lindo, redondo e tem uma vista incrível da porta principalEn savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Mais mitte, Nikolaiviertel

    13 juillet 2024, Allemagne ⋅ ⛅ 21 °C

    Depois segui da ilha dos museus até chegar à Alexanderplatz de novo, visitei o jardim do karl Marx e do Engels em frente à câmara municipal, a Rotesrathaus, um monumento vermelho, muito bonita mesmo em frente à grandiosa torre da televisão. Entrei no Nikolaiviertel, um Quarteirão medieval muito bem preservado, cheio de restaurantes típicos alemães, o que é incomum em Berlim. A igreja de são Nicolau é a mais antiga de Berlim e as suas duas torres são um símbolo da paisagem de Berlim. Em frente à Rotesrathaus vi outra igreja bastante antiga, a Marienkirche. Os semáforos com o Ampelmännchen eram um lembrete constante de que estava em Berlim de leste.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Memorial dos judeus mortos no Holocausto

    13 juillet 2024, Allemagne ⋅ ⛅ 23 °C

    Depois tive a ideia de ir ao memorial dos judeus mortos no holocausto. Ideia um bocado parva porque o monumento ficava ao lado do portão de Brandemburgo onde já tinha estado de manhã. Atravessei novamente a Unter den Linden sempre rodeada de turistas ingleses bêbados a gritar "Its coming home", porque no dia a seguir era a final do europeu. Mas lá consegui chegar, perto de Tiergarten. Vi também o memorial aos gays e aos povos Sinti e Roma mortos durante o maior genocídio de sempre. Mas o memorial aos judeus, como descrever. Gigante é a primeira palavra que me ocorre, gigante e escuro e frio. Nesse dia de manhã estava nublado, mas de tarde o tempo abriu e estava um sol mortífero. Mas mesmo assim, ao caminhar por entre os blocos enormes sentia tanto frio, não sei explicar. É assustador. Os blocos começam muito baixos, no chão mesmo. E então o chão ia se afundando e os blocos tornando-se cada vez mais altos, e eu tornava me cada vez mais claustrofóbica. Parecia que não ia conseguir sair dali. Um labirinto de blocos cinzentos e escuros, terrível. Talvez o objetivo deste monumento seja mostrar a quantidade de judeus mortos no holocausto, com a altura e a quantidade de blocos, ou que aquilo que começou de maneira quase inofensiva cresceu e tornou se num monstro que tirou a vida a 6 milhões de judeus. Li sobre a polémica aquando da construção do monumento, em que ia ser utilizada uma tinta anti grafitti nos blocos, produzida por uma empresa que durante a segunda guerra mundial andava a produzir Zyklon B, o químico usado nas câmaras de gás. Vi pessoas em cima dos blocos a comer gelados, a alongar, a descansar e senti que nenhum entendeu o significado dos mesmos. Também estava cansada, mas andei mais 5 minutos até ao Tiergarten e sentei me na relva, porque tenho noção. Há um bloco num canto gigante, que dentro tem um centro de informação bastante interessante. E depois caminhei uns minutos e cheguei ao parque de estacionamento. Para quem vê e não sabe, um parque de estacionamento normal, mas foi ali que Hitler se matou em abril de 1945. Depois da guerra os soviéticos tentaram destruir o bunker mas não conseguiram, então eventualmente encheram no com cimento só. No lugar há só uma pequena placa com muita informação e muitos detalhes sobre o Führerbunker. O bunker ocupava a parte central de Berlim inteira. Thats crazy. Mas pronto, só há uma placa porque as pessoas não queriam colocar um monumento la, para evitar que aquele lugar se tornasse um lugar de peregrinação para os nazis, uma "Fátima" para fachos. No lugar só estava eu e mais uns turistas ingleses que pararam e leram a placa e ficaram estupefactos, pois não imaginavam estar no sítio onde o Hitler se matou. Fiquei lá algum tempo, ainda atordoada com toda a informação que obtive através da placa, e depois fui apanhar um metro.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Fim do dia a ver o Spree

    13 juillet 2024, Allemagne ⋅ ⛅ 23 °C

    Depois daquela visita pesada ao memorial do holocausto decidi ir até outra parte da cidade e ver o East Side Gallery, a maior extensão e perfeitamente preservada do muro. Andei pela rua paralela ao muro, atolada de turistas, e felizmente consegui tirar uma foto à foto do beijo socialista quando uns turistas estavam a revesar a sua vez para tirar foto em frente a ele. É uma galeria de arte a céu aberto, com o trabalho de imensos artistas a cobrirem os mais de 3 km do muro. Descobri que a Rita Lee estava em Berlim quando o muro caiu e fiquei pasmada, parece que ela viveu 30 vidas. Depois sentei-me numas escadas a ouvir uma moça a cantar, enquanto via o sol a desaparecer no horizonte do Spree. Tinha os pés todos inchados e cheios de dores por ter caminhado tanto. Decidi ir para casa. Para isso, atravessei a Oberbaumbrucke, que a minha irmã me tinha dito ser super perigosa. De dia foi bastante tranquilo, apesar de sim, ela estar cheia de sem abrigos. É uma ponte bonita, e a parte central dela é feita de metal, em contraste com os seus tijolinhos vermelhos, porque foi destruída nos bombardeamentos da segunda guerra mundial. Agora que penso, há muitos monumentos com tijolinhos vermelhos em Berlim, vibe meio flup, deve ser por isso que gosto tanto da cidade. Enquanto ia para o autocarro passei pela embaixada de Angola e decidi tirar foto, não sei porque. Fui para casa, tomei um banho e fiz o jantar, massa com frango e molho de tomate. Liguei aos meus pais e dormi, porque estava exausta.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Sachsenhausen

    14 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☀ 21 °C

    Bem, domingo de manhã decidi levantar me bem cedo e ir até Oranienburg, para visitar o campo de concentração de Sachsenhausen. Comprei o almoço na estação e fui. Depois do comboio tive ainda de apanhar um autocarro para ir para lá. E depois caminhei 20 minutos sozinha, no meio de casinhas super queridas, super alemãs, ruas silenciosas e cheias de sol. E depois cheguei. Ao início nem estava a entender que era ali, porque a entrada é estranha, um portão meio aberto, entrei e comecei a ver mais pessoas. Tinha um pequeno museu sobre o campo, e depois segui por um corredor no meio da floresta. Até que cheguei às portas do campo. As portas dele havia um memorial aos mortos lá na floresta, cheio de lápides que comemoravam aqueles que lá foram mortos. Havia também uma casa cheia de vitrais, um monumento contra o fascismo. E depois a porta de ferro com as famosas palavras: "Arbeit macht Frei'. Entrar lá foi estranho, um arrepio subiu-me a espinha e um desconforto acumulou-se na minha coluna. Parecia que nem dava para respirar direito lá. Visitei tudo. As barracas que metade estavam perfeitamente preservadas e outra metade tinha exposições que explicavam a vida no campo. A prisão dentro do campo. A forca. A enfermaria onde se realizavam experiências médicas sem o consentimento dos pacientes. As câmaras de gás. Sachsenhausen funcionou desde 1936 até 1945 como campo nazi, principalmente como campo de treino para os membros das SS, que iam lá para aprender o que fazer quando fossem enviados para outros campos. Depois da guerra foi até 1950 um campo soviético, um acampamento especial. De 1936 a 45 morreram lá 50 mil pessoas, incluindo um dos filhos de Estaline. A operação Bernhard foi feita lá, em que os nazis obrigaram os judeus a produzir milhares e milhares de dólares e libras esterlinas. Diz se que na altura chegaram a produzir 4 vezes o valor dos cofres ingleses. Mas isto não estava mencionado em lado nenhum do campo. Contudo os horrores sofridos por polacos, judeus, homossexuais, opositores do regime e ciganos estava. Foi uma experiência importante, eu sinto. É importante relembrar os horrores que aconteceram para evitar que se repitam. Estive lá dentro quase 4 horas e depois voltei para apanhar o autocarro.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Fim de tarde com chuva

    14 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☁ 22 °C

    Depois da visita ao campo de manhã voltei a Berlim, e o dia que tinha estado incrível e com muito sol mudou do nada e começou a chover torrencialmente. Cheguei à Potsdamerplatz e tive de ficar dentro da estação à espera que espalhasse. Espalhou e fui ver os pedaços do muro que ficam do lado de fora da estação. Foi aí que me apercebi de um autocarro do euro parado em frente ao Ritz e uma multidão de pessoas à espera que a equipa inglesa saísse. Esperei para vê-los a sair e infelizmente não vi o bellingham 😞 vi a cabeça do Kane e do phoden tho. Vi o semáforo antigo plantado no meio da praça e todos aqueles prédios todos high tech type of shit. Fui ao Sony Center e tenho a dizer que não é nada de especial. Na rua deram umas cenas de plástico para bater no estádio na final, mas não as usei obviamente. Os meus pés continuavam exaustos da caminhada do dia anterior, da caminhada no campo, e das minhas chinelas que me fizeram uma bolha no peito do pé. Decidi ir a topographie des Terrors. Aí outro pedaço grande do muro, mas mal conservado e cheio de buracos que permitiam ver a estrutura de ferro de dentro. Era a final do europeu: Espanha contra Inglaterra, mas estava tão cansada e com medo de turistas ingleses bêbados que normalmente partem tudo, e decidi ir para casa descansar. Fiz uma massa com camarão e fui dormir descansada.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Zona do Tiergarten

    15 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☀ 25 °C

    Primeiro dia de faculdade. Fui ao Lidl de manhã e depois vim para casa, tomei banho e saí. Fui ver a zona mais ocidental de Berlim. Passei pelo Bellevue Palace onde mora o presidente da Alemanha. Era uma zona muito bonita, com canais bonitos e pontes fofas. Vi a Siegessäulle, a coluna da vitória. Visitei o Tiergarten e vi uma parte do Zoo de Berlim. Caminhei entre o zoo e o rio, e vi cabras e macacos. É uma zona bastante tranquila. Depois fui para a parte final do tiergarten, mais perto do portão de Brandemburgo para comer mais perto da universidade e assim não correr o risco de chegar atrasada no primeiro dia. Contudo, estava sozinha a comer numa zona mais isolada do parque, enquanto lia um livro da Angela Davis, quando um homem apareceu atrás de mim e começou a falar com um alemão horrível que não se percebia nada e a perguntar me de onde eu era. Comecei a entrar em pânico e comecei a gritar que ele não precisava de saber e para ele sair dali ou eu ia começar aos berros. Ele continuava a aproximar -se, enquanto se abaixava de forma mesmo estranha, mas eu continuei a gritar até ele bazar. Ele saiu e eu calcei-me muito depressa e corri para fora daquele parque. Acabei de comer sentada num banco, ao sol, na Unter den Linden. Depois preparei me e comecei a caminhar até a faculdade, cheia de dores de barriga, bué nervosa porque achava que não ia fazer amigos lá.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Primeira vez na Humboldt

    15 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☁ 28 °C

    Entretanto cheguei à faculdade e comecei a falar com uma rapariga checa, a Denisa. Fiquei aliviada por não ser a única em pânico por não conhecer ninguém. Eles deram nos tote bags da faculdade, manuais e imensos panfletos com horários, atividades, etc. Fomos ver uma palestra de recepção do diretor da universidade e no fim houve um lanche, bastante bom. Foi aí que conheci a Derin, a primeira amiga em Berlim hahahah. Também conheci um random americano cujo nome não me lembro, mas lembro-me que ele era estranho, e começou a dizer que ia levar bebidas alcoólicas no barco, que tinha bué cerveja e se nós quiséssemos beber era só ir ter com ele. Ya, ele tinha uma mochila cheia de cerveja quente de estar ao sol. Cerveja já é nojento normal, imagine se cerveja que esteve horas dentro de uma mochila ao sol. Mas pronto, apanhamos um metro e depois caminhamos até ao barco. Fui com a Denisa e Derin, mas com a Denisa nunca mais falei na minha vida 💀 a vista era gira, tínhamos snacks de graça e o tempo estava bom. O trajeto do barco é que foi horrível. Basicamente passamos a Oberbaumbrucke e depois o molecule man e voltamos para trás. Eu achava que íamos dar grande volta, até a ilha dos museus, mas estava enganada. Foi uma decepção, mas still, agradável. No fim do dia fui para casa e liguei ao André e a minha família inteira.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    DDR Museum

    16 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☀ 27 °C

    O dia começou com aulas, das 9:30 às 13. O professor era o berliner mais berliner de sempre, apesar de originalmente ser de Hamburgo. Dennis Scheller, um génio. Engraçado, bom professor e crazy no bom sentido. As aulas eram praticamente só conversar sobre temas que eu gosto, então eram normalmente boas. Conheci a minha turma. As aulas foram ok, depois juntamos um grupinho para ir almoçar no Mensa, a cantina dele, que btw é totalmente vegetariana. Foi aí que conheci a Aleksandra, a Alice, a Ariane, a Rommy, o Will e o Dragos. Tirando a aleks e o Will todos eles eram da outra turma, do A2, e nós do B1. As nossas turmas ficavam sempre juntas nas atividades e nessa tarde tivemos a primeira: visita ao Kulturelbrauerei, onde vimos o museu da DDR. Foi interessante com o guia, mas ele só falava alemão, então foi meio crazy. No fim fomos todos, mais a Marketa e a Georgiana beber uma cerveja ao Biergarten mais antigo de Berlim: o Prater em Prenzlauer Berg. Foi engraçado, conhecemo-nos melhor e começamos a criar amizades. Ao fim do dia voltei para casa e falei com a família. Na volta, no metro vi um random homem descalço a tocar o Hallelujah numa flauta, poético. Até casa decidi ir pela zona do treptower Park ao lado do rio e foi muito bonito, vi velhos a dançar aleatóriamente.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    SiegessÀule

    17 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☁ 24 °C

    Depois das aulas fomos eu, a aleksandra, a Alice, a aysel e a Marketa juntas passear. Primeiro vimos o reichstag e depois caminhamos pelo Tiergarten até chegar a Siegessäule. O nosso prof disse que a vista lá era boa e só custava 3€, comparando com os 23€ da torre da TV. Lá havia um random museu com monumentos atoa, como a torre Eiffel e o coliseu. Depois subimos tantos degraus que quando cheguei ao topo não sentia as pernas. Mas a vista foi bonita. No primeiro piso da torre dá para sair e ver uma parede lindíssima cheia de detalhes coloridos. No topo, na estrutura de ferro dourada havia um coração que dizia D+A, e eu postei no insta porque achei fofo (Diana+André). Mas recebi bué mensagens de amigos que achavam que eu tinha vandalizado o monumento 😭 crazy funny. Na volta para casa passei na icónica KaDeWe.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Devaneio de fim de almoço

    18 juillet 2024, Allemagne ⋅ ⛅ 26 °C

    Neste dia, depois da faculdade decidi explorar mais um pouco da cidade sozinha. Comecei por sair da faculdade e ir para a Bebelplatz, em frente a esta. Vi novamente o quadrado de vidro no chão que revelava montes de prateleiras vazias que representavam o conhecimento queimado pelos nazis naquela praça em 1933. Andei mais um pouco e vi a Neue Wache, um edifício muito bonito, tipo um templo, em que dentro há apenas uma estátua de uma mãe com um filho morto nos braços, e sob a estátua há um buraco enorme no teto que faz com que está esteja exposta as condições atmosféricas. Se nevar ela leva com neve, se estiver sol ela leva com sol. É um memorial para as vítimas da guerra e da ditadura.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Kaiser Wilhelm memorial church

    18 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☁ 27 °C

    Depois visitei a Kaiser Wilhelm memorial church, que foi quase inteiramente destruída na 2 guerra mundial. A igreja é lindíssima e está cheia de pinturas muito bonitas. Ao lado dela foi construída a igreja nova, bastante mais feia e quadrada, mas por dentro é feita de vitrais azuis, bastante peaceful. Na escadaria de entrada tem um raio de ferro dourado que atravessa o chão, e nas escadas estão escritos os nomes e lugares de onde vinham as pessoas que foram mortas naquele local, no ataque terrorista em 2016, em que um homem num camião entrou pelo mercado de natal adentro e matou 11 pessoas. Esta igreja devia ser um ponto de paragem obrigatório para todos aqueles que visitam Berlim. É linda e é uma lembrança daquilo que a guerra destroiEn savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Museu judaico

    18 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☁ 27 °C

    Ainda no dia 17, visitei sozinha o museu judaico de Berlim. Super interessante, e em algumas salas até agoniante. Lá ouvi os primeiros portugueses desde que cheguei a Berlim. Também foi lá que entrei em pânico porque os meus dados deixaram de funcionar e eu não sabia o caminho para casa. Liguei ao meu pai, que ligou à MEO e tudo se resolveu. O museu é bastante diferente do típico museu. Obviamente ele tem as salas dedicadas a contar a história, a mostrar objetos que pertenciam a judeus mortos no holocausto e tudo isso. Mas tem salas muito assustadoras. Ha uma sala super apertada, que faz imenso eco, completamente escura em que a única entrada de luz é uma fresta perto do teto. É estranho estar ali. Há também uma sala cheia de caras de ferro no chão, e é suposto atravessa-las e calca-las para chegar ao outro lado. Mas cada passo que se dá naqueles rostos de metal, eles produzem um barulho horrível, que quase parecem gritos. Saí mais cedo do que o previsto do museu porque aquele ambiente me estava a deixar enjoada. Decidi caminhar um pouco até chegar a uma zona cheia de prédios em que me sentei num banco a descansarEn savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Checkpoint 3

    18 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☁ 27 °C

    Depois decidi ir ver o checkpoint Charlie, um dos monumentos mais emblemáticos de Berlim. Tbh, its not all that. É mais uma atração para turistas tirarem fotos naquela casota do que outra coisa. Além disso, a zona toda à volta daquela área está cheia de lojas de souvenirs a venderem "pedaços do muro de Berlim" , sure, scammers. É um ponto interessante, mas não o acho obrigatório na visita a Berlim, há lugares que explicam melhor a guerra fria e a divisão da cidade. No fim do dia decidi ir ao Markethalle Neun, um mercado que todas as quintas feiras tem um mercado de comida tradicional de todo o mundo. Comi uns dumplings turcos com iogurte e molho de pimenta, 10/10.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Campo de refugiados em Mareinfeld

    19 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☁ 29 °C

    Depois das aulas, almoçamos juntos e fomos para o Erinnerungsstätte Notaufnahmelager Marienfelde, um campo de refugiados, que acolhia os refugiados que fugiam de Berlim de leste. Foi uma visita muito detalhada e sinceramente, chata. Como nós não éramos experts em alemão, a senhora que estava a fazer a visita decidiu falar em câmara lenta para nós. Horrível. Mas a experiência foi interessante e conhecemos uma parte importante da história da cidade. Mas no fim, para piorar a mulher obrigou nos a responder a um questionário em escrito e depois cada um tinha de dizer o que mais gostou na exposição. O spyros foi inteligente e disse que tinha de ir a casa de banho e só vazou para o piquenique no tempelhof.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Piquenique no Tempelhofer Feld

    19 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☁ 24 °C

    Depois da penosa atividade obrigatória em Marienfelde bazamos a correr para apanhar o comboio para o Tempelhofer Feld, um aeroporto abandonado. Era gigante e a vibe era incrível. Só pessoas a andarem de bicicleta, de patins, a correrem, com cães, com amigos, piqueniques, churrascos, incrível. Ficamos lá até de noite e depois jantei no mac a caminho de casa.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Tour do centro de Berlim

    20–24 juil. 2024, Allemagne ⋅ ☁ 28 °C

    Era sábado de manhã, levantei-me e preparei-me porque me tinha inscrito numa tour da história do centro de Berlim. Fui com a Alice e a Ariane. O ponto de encontro era o portão de Brandemburgo, mas decidi sair primeiro na Alexanderplatz para ir almoçar uma curry wurst no curry 61. Estava muito boa, e foi a primeira que comi em Berlim. Depois fui para o portão, e quando saí do metro tava um rapaz a cantar a cherry wine do hozier, sentei-me a ouvi-lo. Depois fomos na tour, bastante interessante, e passei por imensos sítios que já tinha visitado. Fiquei a saber onde ficava o edifício onde se deu a conferência de Berlim, onde se fez a partilha de África. Vimos outra vez o estacionamento onde era o bunker do Hitler, o monumento dos judeus, o checkpoint Charlie. Depois comemos um gelado numa gelataria atrás do portão.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Insel der Jugend

    20 juillet 2024, Allemagne ⋅ ⛅ 31 °C

    Durante a tarde, estava cansada e decidi ir com a Alice ao Treptower Park e ficamos lá sossegadas a ler. Depois visitamos a Insel der Jugend, muito bonita, e tem um Biergarten fofo.

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Haus der Wansee Konferenz

    21 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☀ 29 °C

    Era domingo de manhã, e decidi tentar entrar no Berghain💀 fui sozinha até lá, esperei 20 minutos na fila no meu outfit muito berliner, toda de preto, botas da tropa, um eyeliner todo cagado. O porteiro olhou para mim de cima a baixo e apontou para o outro lado a dizer "sorry, not today". A minha felicidade e esperança desapareceram. Toda a zona à volta do Berghain era bem shady, só pessoal a injetar se nos passeios, pessoal com outfits loucos, muita leather, etc. Decidi então voltar para casa, trocar de roupa e ir para o Wansee. Fui visitar a casa onde o partido nazi decretou a "solução final para a questão judaica". É arrepiante andar numa casa em que sabes o Hitler já esteve. O museu dentro da casa é muito bem conseguido, interessante e informativo. As vistas da janela da casa eram lindas. Comi sentada no jardim, em frente ao lago, enquanto lia Angela Davis. Este museu só é possível existir com todos aqueles documentos, porque os nazis não os conseguiram queimar para esconder. Ver os papéis originais com as contagens de judeus por país, Portugal incluído, é uma sensação estranha. Passei lá a manhã toda e depois apanhei um autocarro para visitar outra zona.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Pfaueninsel

    21 juillet 2024, Allemagne ⋅ ⛅ 31 °C

    Depois da casa da conferência de Wansee, decidi visitar a ilha dos pavões: Pfaueninsel. Um lugar protegido pela UNESCO. Tive de apanhar um barco para conseguir chegar lá. Estava imenso calor. Dei a volta a ilha. Vi pavões brancos, vi raposas, roseirais e monumentos espalhados pela ilha. Foi uma tarde calma, e relaxada. Aproveitei para ler, para descansar enquanto apanhava sol. A ilha não tinha muitos turistas, só alguns casais com filhos pequenos a passear. Foi um dia diferente, em que aleatoriamente decidi visitar uma ilha que ninguém ouviu falar. Foi engraçado.En savoir plus

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  • Diana GomesBerlimđŸ‡©đŸ‡ȘVoyageur

    Dia chuvoso

    22 juillet 2024, Allemagne ⋅ ☁ 21 °C

    Neste dia estava a chover, muito mau tempo, e eu estava cansada porque andava a deitar me tarde e a acordar cedo para a faculdade. Decidi ir almoçar Burgermeister, uma cadeia de hambúrgueres berlinense, que abriu a primeira vez numas casas de banho públicas. Era bom, mas um bocado overpriced. Depois ainda dei uma voltinha na Alexanderplatz e fui à DM comprar uns batons. Em casa tomei grande banho, e descansei durante a tarde, tive a ver videos. Ao fim do dia fiz o jantar e chamada com a família.En savoir plus

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