• Fabio Madruga
Apr – Jul 2017

1° Mochilão

Mochilão do Rio de Janeiro à Ciudad del Este. Baca selengkapnya
  • Paraty

    13 Mei 2017, Brazil ⋅ 🌙 21 °C

    O centro histórico de Paraty é Patrimônio da Humanidade e teve uma relevância grandiosa durante o período colonial e imperial. O centro histórico foi moldado pelos portugueses com maestria, nos deixando uma herança arquitetônica magnífica, sem falar das praias e da natureza exuberante.
    Juliana e eu nos esbaldamos pelo centro histórico, ela modelava a cada passo e foto, almoçamos com vista para o Rio Perequê e para a fabulosa Igreja de Nossa Senhora dos Remédios.
    Deixamos o tempo passar, apenas dialogando e observando o cotidiano do pacato entorno do hostel que estávamos.
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  • Ubatuba

    14 Mei 2017, Brazil ⋅ ☁️ 28 °C

    O domingo amanheceu nublado, Juliana resolveu ficar em Paraty, para conhecer o distrito de Trindade, com uma amiga que estava por chegar e eu precisava seguir; nos despedimos, com a certeza de que seria um até breve.
    Mais tarde, consegui uma carona com outra menina paulistana, Fran, que estava voltando para São Paulo, não obstante, sem pressa, passando e parando em algumas praias.
    Partimos de Paraty no fim da tarde e o tempo não parecia que ia nos abençoar, logo na primeira parada, no centro de Ubatuba, começou a chover demasiadamente e rapidamente as ruas se alagaram, a ponto de termos que buscar abrigo no primeiro lugar que surgisse. Por sorte, encontramos um motel de beira de estrada que estava vazio, havia apenas o proprietário, que nos recepcionou espantado, pois, estávamos ensopados!
    Conversamos e conseguimos a estadia na camaradagem; depois de um morno e longo banho, conversamos, ao som do velho e bom rock n' roll, tomando caipirinhas com dosagens extras de cachaça e comendo biscoitos, que Fran insistia em me dizer que eram salgadinhos, vai vendo bem...
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  • Bertioga

    15 Mei 2017, Brazil ⋅ ☁️ 23 °C

    Pela manhã, a chuva ainda persistia. Seguimos e paramos na Praia de Boiçucanga, já na cidade de São Sebastião, para almoçar e replanejar a rota.
    Quando nos aproximamos de Bertioga, a chuva nos deu uma trégua, tornando possível conhecer o Forte São João e o Parque dos Tupiniquins, atrativos que constavam em minha lista.
    Ambos trazem à tona uma sensação revoltante, pois, há uma romantização da colonização portuguesa e da catequização dos indígenas!
    Por causa do mau tempo e do cansaço, Fran me diz que vai seguir sem mais paradas e me convida para pernoitar em sua casa.
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  • São Paulo

    15 Mei 2017, Brazil ⋅ ☁️ 22 °C

    No caminho, ela me contou que haveria um encontro do 𝙘𝙤𝙪𝙘𝙝𝙨𝙪𝙧𝙛𝙞𝙣𝙜, em algum bar na Avenida Paulista e me perguntou se queria ir.
    Uma vez no bar, conheci mochileiros e anfitriões, foi algo inesperado e bacana, ficamos pouco tempo, por causa do cansaço da viagem, contudo, foi muito bem aproveitado e ainda recebi convites de estadia e de passeios.Baca selengkapnya

  • MASP

    16 Mei 2017, Brazil ⋅ ☁️ 18 °C

    Tive que acordar bem cedo, por causa do trabalho e da filhinha da Fran, por outro lado, Juliana já estava de volta à São Paulo e perguntou se eu estaria livre.
    Eu havia programado conhecer o MASP (Museu de Arte de São Paulo), pois, seria o único dia que seria gratuito e lhe convidei. Partimos pela movimentada e famosa Avenida Paulista, ao qual ela me disse que teria que voltar no domingo, desse modo, encontraria diversos atrativos. O MASP não possui o estilo que mais me agrada, dessa maneira, são muitos quadros e pinturas, entretanto a companhia era agradável demais.
    Á noite, me despedi de Fran e fui para a casa de Juliana, de lá ela me levou a um humilde e tumultuado bar na Consolação, assim, nos atualizamos, compartilhamos fotos e risadas, bebemos e celebramos à viagem e ao acaso!
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  • Museu Paulista

    18 Mei 2017, Brazil ⋅ ☁️ 18 °C

    Após o café da manhã, visitei o Museu Paulista e o Parque da Independência; marcos históricos da formação do Brasil. Infelizmente o museu encontrava-se em reforma, restou-me passear pelo enorme parque e seus diversos monumentos – é até interessante, mas, poderia ser mais informativo e dinâmico.
    A área próxima ao Rio Ipiranga está abandonada, existem muitos desabrigados. Uma pena, pois em um passado não muito distante, foi o local do famoso grito de independência de Dom Pedro I.
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  • Centro Histórico de São Paulo

    19 Mei 2017, Brazil ⋅ 🌧 15 °C

    No dia seguinte, Juliana aproveitou sua folga para me intimar a conhecer o centro histórico e alguns bairros próximos; gastamos as solas de nossos desbotados chinelos, ao passo que me surpreendia com tamanha diversidade, contudo, o que mais me cativou foi a sua paixão em me mostrar a sua cidade, afinal, eu sempre dizia que o Rio de Janeiro era melhor, ela mergulhava e nadava em minhas provocações.
    No fim do dia, rolou um show cover do Pink Floyd, minha banda preferida, um dia de sorte, hein!
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  • Paranapiacaba

    20 Mei 2017, Brazil ⋅ 🌫 16 °C

    Ainda em êxtase pela noite anterior, despertei cedo para visitar a Vila de Paranapiacaba, que está na lista indicativa da Unesco (é o primeiro passo para tornar-se um Patrimônio da Humanidade).
    Paranapiacaba é uma vila, de origem inglesa, que servia de moradia aos funcionários da antiga empresa São Paulo Railway (1867-1946), cujos trens percorriam a rota entre Santo André e o porto de Santos e encontra-se muito bem preservada; por aqui ainda vivem alguns familiares dos antigos funcionários e há algumas poucas lojinhas de souvenirs. A maioria das casas da vila são de madeira, com telhas francesas e outras de alvenaria que costumavam ser habitadas pelos engenheiros. Percorri o museu ferroviário, onde existe uma réplica do 𝘽𝙞𝙜 𝘽𝙚𝙣, passei pelo centro de informações e pela Igreja do Bom Jesus do Alto da Serra. Estava estupefato, parecia estar em um cenário de um filme épico, fotografando e tomando notas, quando notei que havia um senhorzinho, em uma janela, que me observava e me chamou, se apresentou e disse ser de uma família de operários da ferrovia e me convidou para conhecer a sua casa e o seu trabalho. Aproveitei e matei toda a minha curiosidade o bombardeando de perguntas e dúvidas, ao mesmo tempo que ele me mostrava fotos e cartas, para ilustrar as suas respostas e acrescentar comentários e fatos curiosos.
    No fim da tarde, a neblina tomou conta de toda a vila e retornei no último ônibus para o centro de Santo André, para dali voltar à São Paulo.
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  • Beco do Batman

    21 Mei 2017, Brazil ⋅ 🌧 17 °C

    Finalmente chegou o domingo, dia de explorar a Avenida Paulista e o tão comentado Beco do Batman; acionei Marco, uma das pessoas do encontro do 𝙘𝙤𝙪𝙘𝙝𝙨𝙪𝙧𝙛𝙞𝙣𝙜, que me havia falado que quando quisesse me acompanharia.
    Juliana queria descansar, arrumar a casa e preparar algo para a gente comer mais tarde. Após ovos e meu toddyinho gelado, parti para encontrá-lo; Marco é fotógrafo e exibia com orgulho sua novíssima Canon T6i, idêntica a minha. Ele conhecia bem as histórias e algumas divertidas curiosidades, também estava muito interessado em minhas ideias de viagem, a fim de confrontar o receio que nutria por mochilão.
    A Avenida Paulista não é nada demais, a rua fecha para o tráfego, enquanto famílias, turistas, locais e marginais tomam conta do espaço, com estes últimos, já fico logo esperto. Há várias atividades culturais e camelôs vendendo de tudo um pouco; agora, o beco, este sim é bastante interessante, recheado de belos e coloridos grafites: alguns com sentido, outros sem noção alguma, pelo menos para mim, entretanto, é tudo arte e nem sempre a arte é simples de se interpretar e cada um interpreta à sua maneira.
    A alcunha de Batman provém de um dos mais antigos grafites que existe aqui, o "batsinal" e não porque aqui se parece com a cidade de Gotham. No fim da tarde, retornei à casa de Juliana e ela já havia preparado umas iguarias que estão na receita de sua família e comprou algumas "brejas" para acompanhar!
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  • Embu das Artes

    22 Mei 2017, Brazil ⋅ ☁️ 19 °C

    Juliana saiu cedo para trabalhar e eu acompanhei até onde os nossos caminhos divergiam, logo após um apertado e longo abraço, já me encontrava na estrada, rumo à Embu das Artes, uma pequena cidade da região metropolitana de São Paulo. Minha anfitriã se chamava Débora, também fazia parte do grupo do encontro do 𝙘𝙤𝙪𝙘𝙝𝙨𝙪𝙧𝙛𝙞𝙣𝙜, e estava bastante ansiosa e nervosa, pois hospedaria um desconhecido pela primeira vez.
    Tiramos a noite para conversar sobre viagem e curiosidades, estive bem à vontade, ela ainda acabou por me emprestar o seu cartão de transporte e de refeição, que ela não utilizava.
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  • Embu das Artes

    23 Mei 2017, Brazil ⋅ ☁️ 17 °C

    Quando acordei, Debora já tinha saído para trabalhar e me deixado um bilhete, com diversas pequenas faces felizes e sorridentes, repassando as poucas regras, sugerindo passeios e desejando um ótimo dia.
    Comecei o meu dia no convidativo e bucólico Parque do Lago, onde há diversos patos e gansos ariscos – é um bom local para uma caminhada em meio à natureza tão escassa na cidade. Continuei pelo centro histórico, pequeno e recheado de casas coloridas, acho até que a Suvinil ganhou um bom dinheiro aqui.
    Retornei à casa da Debora e fritei uns pastéis ao modo carioca e proseamos mais sobre viagens e sobre o desconhecido destino.
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  • Templo Zulai

    24 Mei 2017, Brazil ⋅ ☁️ 23 °C

    Descobri, por acaso, que o maior templo budista da América Latina, o Templo Zulai, distava apenas 10 quilômetros. Rumei para lá e passei a tarde toda no templo, que foi inaugurado em 2003.
    Estava tentando compreender um pouco sobre o budismo e em busca do nirvana – depois que o Kurt se foi, sabia que seria difícil.
    Este templo é da ordem budista "𝙁𝙤 𝙂𝙪𝙖𝙣𝙜 𝙎𝙝𝙖𝙣 (Montanha Iluminada de Buddha)" e tem sua sede em Taiwan – existem apenas dois templos desta ordem no Brasil (o outro encontra-se na cidade de Olinda, em Pernambuco).
    O templo é imenso, existem centenas de miniestátuas do Buda, em distintas posições e estão por todo o lado, também existem estátuas maiores, naquela famosa posição, com a mão direita acenando e descobri que o significado é o gesto da coragem (𝘼𝙗𝙝𝙖𝙮𝙖). Uma surpresa que além de valorizar a viagem, a torna única e inesquecível.
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  • Basílica de N. S. do Rosário de Fátima

    25 Mei 2017, Brazil ⋅ 🌙 21 °C

    Se ontem visitei um templo budista, hoje estou a caminho de um templo católico, a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, também na cidade de Cotia – até que para um ateu isto é algo bem notável.
    O santuário foi inaugurado em 1999, construído em estilo neogótico, contendo belos vitrais, paredes e teto decorados e bastantes coloridos, em fortes tons azulados, avermelhados e dourados.
    Tive a sorte de ser o único visitante naquele momento e tão breve saquei minha câmera, um padre se aproximou e se voluntariou a contextualizar os desenhos, as cores e os símbolos – o que acrescentou muito à minha experiência, creio ter saído de lá iluminado.
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  • Embu das Artes

    28 Mei 2017, Brazil ⋅ ☁️ 19 °C

    Mais um domingo e mais uma rua fechada para atividades culturais... Debora me levou para conhecer a popular feira de Embu das Artes, que tomava todo o centro histórico – centenas de artistas e pessoas transitavam pelas pequenas e estreitas ruas, que mais parecia um estranho mosaico vivo.
    Soninha, que estava no encontro do 𝙘𝙤𝙪𝙘𝙝𝙨𝙪𝙧𝙛𝙞𝙣𝙜, estava a caminho e nos encontraríamos por lá. Conversamos com artistas locais e alguns itinerantes, depois visitamos a casa do artesão, onde existem cursos e exposições.
    Não comprei nada, mas, foi bacana toda aquela conexão e fluxo de transeuntes; mais uma experiência inesperada adicionada à minha viagem com sucesso.
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  • Santos

    29 Mei 2017, Brazil ⋅ ☁️ 24 °C

    Debora pediu para eu ficar mais, porém, não havia nada mais por explorar e ela tinha sua rotina de trabalho e estudos; então, no fim da manhã rumei para a Rodovia Régis Bittencourt (BR 116), e consegui uma carona em poucas horas. Cheguei em Santos no início da tarde, caminhei até o canal 7 para encontrar meu 11° anfitrião deste mochilão: Gino, ítalo-brasileiro, de alma viajante e muita bagagem em mochilão, que em poucos minutos dialogando, já me deixara embasbacado e contagiado!
    Gino é de longe o mais experiente de todos que me hospedaram ou havia esbarrado, neste mochilão; carismático e sarcástico, aventureiro e louco por locais inusitados.
    Enquanto ele retornava ao trabalho, fui caminhar pela orla de Santos, que até que tem seu charme; há uma pista de corrida, uma ciclovia, diversas estátuas e monumentos históricos e também é bem arborizada e florida, porém, a praia é feia, feia demais, que chega a assustar... e para piorar, onde os canais desaguam existe um odor absurdo, que nem os urubus se arriscam.
    Mais tarde, Gino preparou uma macarronada e me questionou sobre meus planos em Santos, ao mesmo tempo que me convidava para jantar no dia seguinte, com um amigo dele – outro viajante.
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  • Centro Histórico de Santos

    30 Mei 2017, Brazil ⋅ 🌧 22 °C

    No dia seguinte, saí bem cedo para explorar o centro histórico, que já imaginara ser recheado de atrativos, pois, aqui está localizado o maior porto da América Latina, além de ser vizinha da primeira vila (e cidade) brasileira: São Vicente. Mal iniciei o percurso e senti algo que não havia vivenciado nesta jornada: medo! O centro histórico é abandonado, muitos casarões e pátios foram invadidos e algumas ruas devem ser evitadas, só não sei quais e com extrema cautela, prossegui pelas ruas e praças, descortinando prédios históricos, museus, monumentos, igrejas seculares e as fachadas dos antigos cortiços. Aproveitei para visitar o estádio Vila Belmiro, afinal, é impossível visitar Santos e não associar com o futebol.
    Para terminar o dia em grande estilo, um jantar em um restaurante chique, que pela porta eu não passaria, em minhas atuais condições financeira; Gino me assegurou que seria tudo por sua conta, de outro modo, teria que despertar o monge que não habita em mim e jejuar.
    O jantar transcorreu sublime, eu atuava como um mero espectador, felizardo por estar ali e saborear da refeição e do conhecimento e experiência de ambos.
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  • Guarujá

    31 Mei 2017, Brazil ⋅ 🌫 21 °C

    Aceitei o convite de Gino para conhecer Guarujá e fazer uma trilha por lá, seria difícil dizer não, me sentia como um amigo e não um hóspede. Atravessamos o canal de barca e chegamos ao centro, de lá peguei uns mapas e ele me mostrou o triplex do Lula, que virara atrativo turístico, dali, caminhamos pela orla e depois tomamos um ônibus pra conhecer o lado mais selvagem e menos visitado da ilha.
    A região é bonita e rústica, formada por vilarejos e muita natureza por onde a vista alcança. Ele me guiou até a Praia Branca, uma das mais belas da cidade, porém, o céu estava muito nublado, como se fosse chover a qualquer momento, mas, nada nos desmotivava, ficamos um tempo conversando e bebendo umas caipirinhas.
    Já de volta à sua casa, fui contemplado com o seu santuário de viagens: um quarto repleto de souvenirs de viagem! Ali encontrei de tudo: notas fiscais, livros, rascunhos, fotos, mapas, folhetos, passagens; fiquei abismado com tamanho carinho e dedicação, inevitavelmente, me surgiram diversas ideias... Será que criarei um para mim também?
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  • São Vicente

    1 Juni 2017, Brazil ⋅ 🌙 24 °C

    Pela manhã, mais uma despedida, que tenho certeza de que é um até logo. Gino fez uma diferença incrível, agregou muito valor à minha viagem e me fez plantar diversas sementes em minha mente, que pacientemente nutrirei.
    Saí bem cedo para passar o dia todo em São Vicente e de noite dormir em Praia Grande, onde já havia conseguido hospedagem, com uma menina que havia conhecido no meu último cruzeiro.
    Confesso que estava muito ansioso para conhecer a vila mais antiga do Brasil, pois adoro história e arqueologia!
    A cidade de São Vicente é bem pequena, e como era de se esperar, existem muitas histórias, casas antigas, museus e monumentos.
    As praias permanecem bem feias, entretanto, seguia sorridente e saltitante, mentira, a mochila pesava demais para esboçar alguns pulinhos.
    A parte mais interessante da cidade é o Parque Cultural Vila de São Vicente, remontando os tempos da invasão portuguesa e subsequente colonização – seria de bom grado ter mais promoção turística, para que todos tenham uma noção do desastre étnico e cultural que foi este capítulo de nossa história e pararem tanto de romantizar o tal “descobrimento”.
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  • Praia Grande

    2 Juni 2017, Brazil ⋅ 🌙 20 °C

    Bárbara, a menina que conheci no cruzeiro, me disse que não estaria em casa e que seu pai iria me hospedar. A casa é em frente a praia, no extremo oeste da cidade.
    A cidade é pequena e com poucos atrativos; um dia foi mais do que suficiente para percorrer e conhecer um pouco – nada de impressionante e a praia prossegue feia demais, mantendo o padrão da baixada santista.
    O que chama mais a atenção por aqui, são os bustos de metal de algumas personalidades, do escultor Gilmar Pinho, na Praça da Paz.
    Terminei por não ficar os dois dias que havia pedido, decidi que melhor seria seguir em frente e ganhar tempo.
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  • Itanhaém

    3 Juni 2017, Brazil ⋅ ☁️ 20 °C

    Gino havia me contado diversas histórias de Itanhaém, onde havia crescido e onde ainda viviam alguns de seus familiares, me indicou alguns locais para visitar.
    Itanhaém é a segunda vila e a segunda cidade mais antiga do Brasil, ou seja, mais uma cidade que eu poderia imergir culturalmente e historicamente.
    Consegui hospedagem, com Cláudia, cuja ideia era hospedar pessoas de diferentes bagagens culturais para ajudar na formação de suas filhas. Ela não tinha tempo para viajar, assim me contou, e ao invés de viajar tinha aprendido a viajar pelas histórias que seus hóspedes compartilhavam e assim dei continuidade a saga de viagens contadas.
    Itanhaém é uma cidade grande, possui muita história, que pode ser vista em seus museus, igrejas e casarões, para minha sorte, ela possui belas praias, quebrando a tradição da baixada santista; a Praia do Sonho é a mais famosa, por ter sido local de gravação da novela ‘Mulheres de Areia’, por ali tirei tantas fotos que mais parecia um fã do Toinho da Lua.
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  • Curitiba

    4 Juni 2017, Brazil ⋅ ☀️ 18 °C

    Em meu último dia em Itanhaém, aproveitei o péssimo tempo para buscar novos anfitriões e um voluntariado, queria passar um tempo maior em alguma cidade.
    A tarde me despedi de Claudia e suas filhas e regressei à Santos, em busca de uma carona para Curitiba, meu próximo destino. No estacionamento dos caminhões do Porto de Santos foi bem fácil conseguir uma carona. Luis, motorista de caminhão de longa data e acostumado a dar caronas; ouvia uma música de 'corno brega' nada agradável, contudo, demonstrou sempre estar preocupado com meu bem-estar – não com meus ouvidos.
    No fim da noite chegamos à Curitiba, ele me deixou na rodoviária, de lá consegui ir caminhando para a casa de Nina, que seria minha 13a anfitriã.
    Ela me recepcionou com um bom e aromático vinho tinto, petiscos e muito bom humor!
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  • Curitiba

    5 Juni 2017, Brazil ⋅ 🌧 17 °C

    Curitiba é uma cidade modelo, há décadas vem desenvolvendo um sistema eficaz de transporte, sustentabilidade, urbanização e economia. Apesar de também ter sido colonizada por portugueses, sofreu uma segunda colonização no século 18, por imigrantes alemães, italianos, ucranianos e poloneses, que pode ser facilmente observada na arquitetura de diversas casas e monumentos.
    O centro histórico é rico, mesclado com modernidade e um excelente sistema urbano – a cidade me surpreendeu, gostei muito do que vi e senti aqui.
    Passei a noite na casa de Nina, conversando sobre a cidade, viagens e livros – ela tem uma coleção respeitável.
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  • Jardim Botânico

    6 Juni 2017, Brazil ⋅ 🌩️ 18 °C

    O dia seguinte foi reservado para visitar o cartão postal da cidade – o Jardim Botânico, inaugurado em 1991 e tendo Abrão Assad como arquiteto.
    O jardim é belíssimo, estilo 𝙖𝙧𝙩 𝙣𝙤𝙪𝙫𝙚𝙖𝙪, possui uma estufa (a área mais popular e queridinha das redes sociais), um museu botânico, um espaço cultural e um jardim sensorial. Passei algumas horas no jardim e ainda fiz amizades com duas meninas paulistanas – realmente, só atraio os 'manos' e as 'minas'.
    Depois de muito papo e fotos, fomos percorrer o centro histórico e tomar “brejas”.
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  • Ciudad del Este

    7 Jun–1 Jul 2017, Paraguay ⋅ ☀️ 23 °C

    Fronteira entre Brasil e Paraguai cruzada!
    Bem, não foi tão simples assim, vou explicar...
    Deixei a casa de Nina, antes do almoço e fui para a Rodovia BR 277, onde consegui uma carona até Foz do Iguaçu.
    A viagem foi um tédio de longa e o casal não era de conversar muito... a cada hora passada me preocupava mais, pois, a minha anfitriã em Foz não me respondia... era hora de pensar em um plano B!
    Cheguei em Foz no início da noite, nenhuma resposta dela, então, pedi à Rafael, o responsável pelo hostel que eu faria voluntário em Ciudad del Este, se eu poderia antecipar e começar o voluntário no dia seguinte e se já poderia me hospedar esta noite, ele apesar de espantado, entendeu a minha situação e aceitou o pedido.
    Pois bem, agora que os problemas se iniciavam, pois resolvi ir caminhando do centro de Foz até o hostel – segundo o google maps, seriam um pouco mais de 2 horas.
    Achei que seria bom caminhar, para ter uma ideia do que se tem pelo caminho e me ambientar no novo país. Infelizmente lá pela metade do trajeto, a bateria do meu celular descarregou, então, tive que passar a perguntar aos locais por direcionamento, o problema, que só depois soube, é que este hostel se encontrava em um bairro recém-criado e portanto desconhecido por todos que eu questionava.
    Caminhei um bom tempo no achismo, até que parando em um bar para mais perguntas, um rapaz me ouviu e sabia como chegar lá, inclusive me deu uma carona...
    Fui recebido por Rafael, que me mostrou o meu quarto; que beleza, o que havia começado incerto, terminava com sorrisos, alívio e uma dose de chá mate... Bienvenido a Paraguay!
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  • Presidente Franco

    11 Juni 2017, Paraguay ⋅ 🌙 21 °C

    Em minha primeira folga, peguei uma das bicicletas do hostel e pedalei pela cidade, que me pareceu bem moderna e limpa, na qual existem vários lagos e em um deles, o Lago de la Republica, há placas avisando para tomar cuidado com os jacarés, fiquei um tempo ali e infelizmente nenhum jacaré veio me abordar.
    A cidade é muito visitada por causa do polo de compras, das boates e dos casinos próximos à fronteira, entretanto, poucas pessoas vêm na curiosidade de conhecer a história e a cultura local.
    O hostel é pouco frequentado, por ser novo e distante, contudo, no fim de semana havia eventos – até fiz um dinheiro vendendo caipirinhas.
    Por não haver outros voluntários e poucos hóspedes, apelei novamente ao 𝙘𝙤𝙪𝙘𝙝𝙨𝙪𝙧𝙛𝙞𝙣𝙜 e conheci Lara, mestranda em enfermagem e com muita vontade de compartilhar sua herança guarani e a história do seu pouco visitado país.
    Logo no nosso primeiro encontro, fui levado à um evento cultural na cidade vizinha de Presidente Franco. Entre o extremo frio e goles de chá mate, ela se surpreendeu ao saber que não estava ali para fazer compras, assim foi fácil conseguir sua simpatia e atenção.
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