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Decidimos ir a Munique no sábado - provavelmente o dia mais concorrido do Oktoberfest original. Entre lederhosen e muitas garrafas de cerveja, acabámos a fazer a viagem de ida sentados nas escadas, acompanhados por cânticos frenéticos. A nossa primeira paragem foi, logicamente, o Oktoberfest, originalmente criado em celebração do casamento do Rei da Baviera, Luís I, em 1850 - no entanto, o "Wiesn" foi tão apreciado pelos locais que se tornou numa tradição anual.

Almoçámos por lá, cada um com seu prato típico alemão, e explorámos as tabernas mais famosas. Não havia uma única mesa livre, e o cenário parecia algo tirado dos filmes - das mulheres a carregar dezenas de canecas de cerveja de uma só vez aos trajes típicos da festa.

De seguida, visitámos a Câmara Municipal de Munique - muito provavelmente, uma das mais bonitas da Alemanha, mesmo da Europa - e subimos ao topo da torre, de onde se pode ter uma vista privilegiada da cidade. Encontrámos grupos de portugueses e brasileiros pelo caminho, o que não deixou de ser engraçado.

Dirigimo-nos, após a visita e um geladinho no McDonald's, à Antiga Pinacoteca de Munique, um museu que se revelou mais extraordinário do que alguma vez poderíamos esperar. A nossa intenção inicial era ver "A Queda dos Condenados" de Rubens, mas, além de uma coleção de Rubens muito impressionante, acabámos por encontrar também outros quadros incríveis, de Klimt a Van Gogh a outras obras de arte de pintores muito renomados.

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