Colômbia 2017

November - December 2017
A 14-day adventure by Be Read more
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  • Day 13

    Salento - Vale Cocora

    December 8, 2017 in Colombia ⋅ ⛅ 23 °C

     Antes das 7h estávamos de pé, porque só depois de apanharmos 2 jeeps diferentes é que chegamos ao vale Cocora, muito conhecido pelas suas palmeiras gigantes que só crescem nesta zona do planeta. Escolhemos o percurso pedestre mais longo, eram apenas 5h, para quem tinha ido à cidade Perdida não era nada. Nas primeiras horas quase não se via o vale, é um percurso no meio da selva junto à um rio, que temos que atravessar uma dezena de vezes, por pontes de madeira pouco fiáveis. 

    A primeira paragem é num terreno privado, onde dão de comer aos colibris, para que possamos ficar a observá-los enquanto bebemos uma bebida quente. São pássaros muito pequenos verdes, com asas pretas e brancas mas que voam demasiado rápidos para serem fotografados. Depois de mais uma subida íngreme, começámos finalmente a descer o val. Infelizmente, começou a chover torrencialmente e o senhor Valentim decidiu não trazer a sua capa para a chuva. Podia ser necessário no hostel. Por isso decidimos arranjar uma forma de nos protegermos aos dois com a minha capa. Acho que estamos preparados para fazer o tigre chinês, pelo menos fez soltar uma gargalhada a muita gente.

    A sorte foi que o tempo voltou a ficar melhor á medida que íamos descendo. 
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  • Day 12

    Salento, Colômbia

    December 7, 2017 in Colombia ⋅ ⛅ 27 °C

    Eram só 280 km, mas demoramos mais de 7h de autocarro. Não pela condução louca e alta velocidade nas curvas das montanhas, mas pela quantidade de obras que haviam pelo cominho. A chegar a Salento, ainda tínhamos que apanhar um Jeep, porque o eco hostel que reservamos afinal ficava mesmo no meio do nada, num vale com mais duas ou três casas. Mas foi uma agradável surpresa, uma casa bem colombiana com as cores da bandeira, cheia de flores e suculentas a ajudar a decoração retro, no meio de um vale com o som constante do rio que passa no meio. Já era quase de noite, a vizinha preparou nos o jantar a luz dos milhares de pirilampos que andavam no Vale. Read more

  • Day 11

    Medellín

    December 6, 2017 in Colombia ⋅ ⛅ 28 °C

    Acordar cedo, ir para o aeroporto, apanhar o avião para chegar a Medellín às 10h, foi o início de um dia especial. Dividimos o táxi com uma austríaca que andava a viajar sozinha há 3 meses. 

    Tínhamos uma tarde em Medellín porque no dia seguiamos para sul, para a zona cafeteira. 

    Na verdade, não tinhamos sequer planeado ficar em Medellín era suposto ficarmos numa zona próxima lindíssima, chamada Guatape, mas um casal de portugueses que conhecemos em Cartagena fez nos mudar de ideia.

    Aqui estamos nós com um único plano, fazer um graffity free tour na Comuna 13, uma favela que já foi muito perigosa e que já derramou muito sangue. Se tivéssemos tempo queriamos também subir um teleférico que em certas favelas é o único meio de transporte público. 

    Medellín é mais uma cidade colombiana rodeada por montanhas altas, demora se uma hora do aeroporto até à cidade, atravessando a montanha que os separa com os travões do táxi a chiar e a cheirar a queimado. Almoçámos rapidamente ápidamente no centro e fomos de metro até ao início da Comuna 13. 

    Tínhamos escolhido um tour em inglês com um local. 

    Quando encontramos o guia, percebemos que éramos os únicos na tour. O guia parecia um miúdo de 18, não falava mal inglês mas ficámos com o pé atrás com uma abordagem inicial um pouco forçada para tentar se mostrar logo muito à vontade. Apanhamos os 3 um autocarro para subir até onde era possível na favela. O resto seria a pé, claro. Começámos a subir a pé com o Esteban a explicar os principais grafities de um artista local, chamado Chota. O Esteban morou neste bairro deste pequeno, conhece toda gente, cumprimenta toda gente com humildade. Quando chegámos á parte mais alta no tour, sentamo nos para o Esteban nos contar mais da história do bairro, e principalmente o que ele e os pais viram e viveram. Foi tão forte, ele até pediu para contar em espanhol para ser mais autêntico, no final até chorei com as palavras dele. 

    O bairro foi construído por campestres que tiveram que fugir das casas por causa das guerrilhas, estes pediam o pagamento de um valor ou o abandono das terras. Os que pagavam, sujeitavam se a que passado uns meses as guerrilhas vivessem pedir mais dinheiro e sem poderem pagar tinham que fugir á mesma. 

    A proximidade com uma autoestrada torna o bairro muito atrativo ao tráfico de drogas. É claro com as drogas, vieram os grupos revolucionários como a ENL, a CAP, as FARC e muitas tentativas do governo para acabar com estes grupos e as drogas, matando muita gente inocente como "falsos positivos".

    Os "falsos positivos" são mortes de inocentes que a polícia identificava como revolucionários só para mostrar resultados positivos.

    Em 1995, a guerra da comuna entre os grupos  revolucionários e a polícia matou mais de 3000 pessoas. 

    Acreditam que numa das encostas da montanha visível por toda a comuna 13, onde supostamente é depositada a terra removida para construir casas, estão enterradas milhares de pessoas alegadamente desaparecidas. 

    Noutro ponto da favela, em homenagem a uma criança que morreu no colo do pai devido a uma bala perdida, construíram um escorrega, ponto de homenagem obrigatório para quem passa por aqui. 

    No percurso, o Esteban comprou uma comida típica feita numa panela em cima de uma fogueira embrulhado numa folha de Palmeira... Que acabamos por comer num café em cima do balcão com o dono do café que também era um artista. 

    Esta experiência acabou na galeria de arte do Chota, a pintarmos com pincel na parede da galeria, ficaram lá gravadas as nossas 3 caras com as cores da Colômbia e um sorriso de felicidade. 

    O Esteban podia ter apenas 19 anos, mas a sua maturidade e sensibilidade, foi nos surpreendendo de forma crescente e pouco comercial, proporcionando uma experiência que resume a cidade de Medellín ao Esteban e à Comuna 13. 
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  • Day 10

    Cartagena

    December 5, 2017 in Colombia ⋅ ⛅ 27 °C

    Cartagena é uma cidade para se visitar com calma, deambular pelas ruas e ver o que a cidade tem para oferecer. Muita história, muitas cores vivas, muito calor, muitos turistas, mas também muita animação e muitos artistas. 

    Apanhei um vírus qualquer, estou sem energia e com dor de barriga, por isso o dia com o calor foi um pouco mais difícil. 

    À hora de jantar já estava melhor e fomos provavelmente ao melhor restaurante desde que estamos na Colômbia, Juan del Mar. Na verdade, a comida colombiana não é algo que hei de ter saudades. Banana frita, com arroz e peixe frito sem verduras é o mais típico, por isso é que as mulheres têm quase todas uns bons kilos a mais, mas pelo menos os manequins nas lojas estão adequados ao tamanho XL. 
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  • Day 9

    Cartagena das Índias, Colômbia

    December 4, 2017 in Colombia ⋅ ⛅ 27 °C

    Depois da recuperação, seguimos para uma viagem de autocarro de Taganga até Cartagena. A vantagem é que nos vão buscar onde estivermos (casa Mandala) e deixam nos no hotel em Cartagena. A maior parte da viagem tem mar de um lado e pântano do outro, com centenas de aves, maioritariamente de rapina. Passamos também por aldeias muito pobres, inteiramente feitas de barracas.

    A parte interessante de Cartagena é o centro histórico colonial que se encontra dentro das muralhas. O centro está dividido em 3 partes bem visíveis pela arquitectura e ambiente. Um centro propriamente dito onde viviam os espanhóis na época colonial, San Diego onde vivam os comerciantes e Getsemaní onde viviam os escravos e onde ficamos alojados. Ficámos numa casa colonial, que atualmente é uma escola de cinema. Pelo menos é o que diz no cartaz à entrada. Fomos fazer o percurso turístico à volta das muralhas e ver o pôr do sol onde todos os turistas vão no Café del Mar, muito pouco colombiano, com um Dj a passar músicas comerciais. Demasiado turístico. 
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  • Day 8

    Taganga - Playa Cristal

    December 3, 2017 in Colombia ⋅ 🌙 26 °C

    Hoje é dia de recuperação, tenho uma pequena mazela no tornozelo mas nada de crítico, o Valentim está um pouco pior, mas estamos os dois fisicamente cansados. Queremos ir para a praia Cristal. Antes de irmos lemos que o percurso de barco era horrível por isso íamos mais ou menos preparados. 

    São 45 minutos num barco de 8m, sem nenhumas condições. A baia de Taganga é muito calma mas mal saímos da baia, passamos com a nossa embarcação para uma ondulação de mais de 2m, em que cada vez que desciamos uma onda e a proa do barco batia na onda, parecia que o barco ia se partir e nós encolhiamos um milímetro com a impacto nas costas. A acompanhar iam os gritos de medo de uma miúda no barco. 

    Mas valeu a pena para estarmos numa praia tranquila, a comer, dormir e fazer snorkeling. A volta de barco foi igualmente agitado para além de que tivemos que fazer uma paragem para verem alguma coisa no motor, muito tranquilizador. A melhor parte foi que com os atrasos devido ao problemas no motor, vimos um pôr do sol inesquecível no mar. 

     Taganga, uma vila piscatória com estradas de terra batida e o melhor sistema de som em cada uma das casas,  até lá mais pobres. Parece que os vizinhos estão em constante guerra de músicas e decibéis. 

    A música parou as 3h da manhã mas as 5h, o vizinho que morava 3 casas abaixo, abriu as portas de casa e colocou a música tão alta, que nem a minha coluna no quarto conseguiria abafar o som. Pelos vistos acordam cedo para limpar a casa e só conseguem limpar com salsa a destruir os tímpanos. 
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  • Day 7

    Cidade Perdida - Regresso

    December 2, 2017 in Colombia ⋅ ⛅ 20 °C

    Infelizmente o percurso de volta é o mesmo de ida, por isso já conhecemos as dificuldades que vamos ter que enfrentar. Apesar do cansaço acumulado tentamos aproveitar ao máximo as paisagem que deixamos para trás e guardar cada momento na memória, esquecendo as dores nos gémeos nas subidas difíceis com o sol a bater e o impacto nos joelhos nas descidas íngremes. Ainda deu para um último mergulho numa cascata. 

    Deixaram nos no nosso hotel já passava das 5 da tarde e não deu para aproveitar o pôr do sol da nossa varanda, com vista sobre a baía de Taganga. O cansaço era tanto que até ir ao restaurante para jantar a 600m custou. 
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  • Day 6

    Ciudad Perdida

    December 1, 2017 in Colombia ⋅ ⛅ 28 °C

    Fomos finalmente conhecer a Cidade Perdida. Afinal o acampamento ficava a 1km, mas nada é dado de graça, temos mais 1200 degraus para subir, degraus pequenos, íngremes e escorregadios. Claro que no regresso muita gente escorregou. 

    A Cidade Perdida tem vários patamares/níveis, em que quanto mais se sobe mais importante eram as pessoas que aí viviam. Hoje em dia, sobram apenas os círculos de perdras, dentro das quais construíam as casas de madeira e folhas de palmeiras. 

    A cidade Perdida, Teyuna, começou a ser construída no século  VIII e demorou 300 anos a ser construída.

    Foi construída por indígenas que vinham da América Central. Este povo que venera o sol (Sarancua), acreditava que essa localização era o centro do universo.

    Sarancua, depois de ter tido 3 mulheres  inférteis, uma branca, uma amarela e uma vermelha, encontrou uma preta com quem teve muitos filhos. As mulheres de Sarancua representam a terra, e preta é a cor da terra na cidade Perdida. 

    Viviam aqui 2 700 pessoas, um sítio rico em ouro que acreditavam ser sagrado e com os quais faziam muitos objetos e bijutaria. 

    No século XVI, quando os espanhóis chegaram a Colômbia, os indígenas trocaram peças de ouro por utensílios que os espanhóis trazia, que por falta de conhecimento achavam valiosos. 

    No entanto, a ganância do espanhol, trouxe os de volta para explorar o ouro, o que criou conflitos com os indígenas que acreditavam ser um recurso sagrado. Durante os conflitos muitos indígenas foram escravizados e outros fugiram, deixando a cidade abandonada. 

    Quando um indígena morria era enterrado por debaixo da sua própria casa com todo os seus pertences em ouro, pelo que mesmo depois de ser abandonada, esta cidade tinha muitos tesouros escondidos. 

    Em 1973, quando a cidade foi reencontrada, muita coisa foi roubada e vendida no mercado negro. Claro que onde há dinheiro, há conflitos e muitos deixaram a vida pela ganância, ao ponto da cidade passar a ser chamada de Green Hell. 

    Foi reabilitada e aberta ao público em 1976. Na altura não havia acampamentos fixos e os turistas traziam as próprias tendas para acamparem na Cidade Perdida. Devido ao caos provocado pelos turistas acabou por ser fechado ao público pelos indígenas, o que obrigou a 2 anos de negociações para ser reaberto. Na verdade, muitas empresas estrangeiras gostariam de explorar o ouro dessa área. Mas com o turismo, esta minoria ganha força para lutar contra a destruição do território. 

    No meio de tantos conflitos que este país teve, as F.A.R.C. também andaram por estas terras devido ao elevado número de plantações de coca na região e em 2003, chegaram a sequestrar 8 turistas de vários países durante 1001 dias. 

    Uma história negra e cheio de sangue para um sitio com tanta energia e uma vista imponente. 
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  • Day 5

    Ciudad Perdida - Second day

    November 30, 2017 in Colombia ⋅ ⛅ 21 °C

    Apesar de acordarmos cedo, dormimos o suficiente. Depois de um bom pequeno almoço com ovos mexidos e fruta, seguimos caminho. Íamos parar às 10h e pouco para um mergulho e almoçar num acampamento.
    Foi uma manhã relativamente calma, em comparação com o resto. Começamos a ver cada vez mais indígenas no nosso caminho e inclusive passámos por algumas aldeias. Afinal moram 40000 indígenas na serra Nevada, dividido por 4 tribos.

    Cada família tem uma casa para os homens e outra para as mulheres em 4 localidades diferentes para não esgotar os recursos naturais.

    Aos 16 anos os homens são iniciados para entrar na idade adulta quando as mulheres apenas o são aos 21. A iniciação é feita por um voluntário/a ou viúvo/a que poderão escolher ou não para seu/sua companheira.
    Os homens e as mulheres vestem-se de igual, todos de branco e têm ambos cabelos compridos, pelo que o que os distingue são os colares que as mulheres usam com o ombro a mostra. Para além de que os homens têm quase todos um poporo na mão, uma cabaça cheia de um catalisador em pó para ativar as folhas de coca que mascam.
    Com a ajuda de um taco de madeira, trazem o catalisador de dentro da cabaça para o meio das folhas de coca que têm na boca para criar o efeito desejado. Esse catalisador é feito de um conjunto de conchas específicas aquecidas entre 40 camadas intercaladas de bamboo e posteriormente esmagadas.

    É normal fazerem esse ritual todos os dias antes de dormir junto à lareira, mas também quando estão sozinhos durante o dia. Este ritual permite aproximarem-se mais da natureza e deuses. Secam o taco nas laterais do poporo formando uma camada espessa que vai engrossando. Esse ritual é apenas dos homens, mas só as mulheres é que podem colher as folhas de coca e seca-las, muito espertos.

    Almoçamos num acampamento, demos um mergulho revigorante no rio e continuamos o percurso. Esta tarde foi a mais difícil, parte do percurso era uma hora de subida a pique, com o sol a bater. Só pensas que queres chegar ao fim. É um desafio físico e metal em que já só és tu e a montanha. Não é um percurso em grupo, mas uma superação pessoal. Não vale a pena parar porque só significa que estás mais longe do objetivo, é uma luta contra a fadiga, o calor e o desespero. Mas quando chegas ao topo com uma fruta cortada para comeres suaviza o esforço. Claro que ainda faltava muito para chegar ao acampamento. Para mim o pior tinha passado, mas para quem não faz desporto como o Valentim o resto foi sendo cada vez pior, até começar a ouvi-lo dizer: "caralho" , "Foda-se" como se ajudasse a superar o cansaço acumulado. 
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  • Day 4

    Cidade Perdida - First day

    November 29, 2017 in Colombia ⋅ ⛅ 29 °C

    O que leva alguem a pagar 250 euros para fazer um percurso de 4 dias pela selva colombiana, mais propriamente no norte, na Serra Nevada para chegar a um sítio chamado a Ciudad Perdida, depois de ter recebido um email com um testamento a explicar a dificuldade do percurso, o nível de preparação física necessária, sem rede, nem acesso de qualquer tipo de transporte? 

    Acordamos no primeiro dia as 7h, para tomar o último pequeno almoço no hostel. Vieram nos buscar para fazer o check-in do percurso, deixar as malas e trazer apenas uma mochila com o mínimo indispensável para os 4 dias. Repelente, o mais possível não será suficiente, Tiamina, comprimido usado como repelente também, protetor, Voltaren para os músculos, lençol... 

    Depois de 2h30 num jipe em que metade do percurso já é a subir a serra num caminho de terra batida cheio de buracos, almoçámos numa pequena aldeia. 

    Está muito calor e um nível de humidade elevado, a primeira meia hora de percurso é relativamente fácil, mas depois atravessar um rio descalços, começámos a subir, o suor misturado com protetor e a respiração ofegante que se intensifica devido à altitude, vai nos acompanhar ao longo dos 4 dias. A subida é íngreme, o piso irregular, a cadência de marcha puchado. Na segunda paragem, depois de duas horas, deram nos melancia (provavelmente a melhor que já comi) e era tudo o que o meu corpo pedia. O coração já saía pela boca mas pensava: este é o primeiro dia, os próximos serão mais fáceis senão ninguém aguentará. No meio dessa subida perigosa ainda conseguimos ver algumas motas passar rios, lama, pedras, etc.
    Só quando começamos a descer, com o percurso devastado pelas chuvas, é que as motas já não passam. É o único meio de transporte para além das mulas que carregam mercadorias. A descida é igualmente íngreme, cheia de lama, com passagens difíceis e probabilidade de escorregar e cair muito elevada. Aliás logo no início da descida uma rapariga do nosso grupo caiu.  

    Chegámos ao primeiro acampamento perto das 16h30 para mergulhar numa cascata lindíssima no meio da selva, tomar banho de água fria e jantar. Às 20h muitos já estavam a deitar-se, para recuperar do dia e estar fresco para o dia seguinte. Tínhamos acabado de saber que acordariamos as 5h da manhã para estarmos prontos as 5h30 e arrancar as 6h.

    O acampamento era constituído por 16 beliches colados uns aos outros, com uma rede de mosquitos a proteger cada cama, uns bancos corridos com mesas junto à cozinha e umas casas de banho muito simples, mas nada más para o meio da selva. 

    Neste acampamento dormiam dois grupos de 15 pessoas. No nosso grupo tínhamos um guia, Ciser, dois ajudantes, Sandra e Daniel e um cozinheiro, o La Vaquita.
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